(LIVRO) – Serie Ensino, Aprendizagem e Tecnologia – Desenvolvimento, Agricultura e Sustentabilidade

Titulo: Serie Ensino, Aprendizagem e Tecnologia – Desenvolvimento, Agricultura e Sustentabilidade

Autores: Fabio dal Soglio e Rumi R. Kubo (Orgs.)

Ano: 2016 – (Pags 206)

Este livro foi preparado para enriquecer o acervo de textos originais de apoio aos alunos da disciplina Agricultura e Sustentabilidade, oferecida no Curso de Bacharelado em Desenvolvimento Rural – PLAGEDER da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele dá continuidade à publicação de um primeiro volume, publicado em 2009, que tinha o escopo inicial de disponibilizar para os alunos do curso revisões atualizadas de artigos acadêmicos que versassem sobre temáticas relacionando a agricultura como um todo – e não exclusivamente seu recorte produtivo – com as perspectivas de desenvolvimento sustentável. Aquela primeira publicação não tinha a pretensão de esgotar a temática, e tampouco a de se constituir como referência para fora do curso. Mas, para nossa surpresa, os textos publicados passaram a ser amplamente utilizados e citados, pois cumpriam um papel interessante na revisão da bibliografia disponível, e muitas vezes de difícil acesso ou compreensão, para um público mais abrangente que o do corpo discente do PLAGEDER.

www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad105.pdf

 

 

[LIVRO] – Baía de Guanabara – Descaso e Resistência

Titulo: BAÍA DE GUANABARA: DESCASO E RESISTÊNCIA

Autor: Emanuel Alencar –

Ano: 2016

Paginas: 128

Introdução: Não é uma tarefa trivial discorrer sobre os motivos de a Baía de Guanabara nunca ter se tornado um ambiente mais limpo, decorridos mais de 20 anos da implantação de programas de governo que visavam exclusivamente esse objetivo. Exemplos não faltam mundo afora de recuperações de ambientes historicamente degradados. Londres deu dignidade ao seu Rio Tâmisa na década de 1960; na Coreia do Sul, o Rio Cheonggyecheon foi despoluído em apenas quatro anos; a gigantesca Baía de Chesapeake, principal estuário dos Estados Unidos com seus impressionantes 166 mil km2, deverá estar 100% livre de poluentes até 2025. Para discutir a situação da baía, cartão-postal e local das regatas dos Jogos Olímpicos de 2016, busquei referências em mais de 30 publicações, entre textos, reportagens e artigos científicos, e em uma dezena de entrevistas com pesquisadores, ativistas ambientais, pescadores, gestores e servidores públicos. O discurso quase consensual aponta para o ambiente político como o grande vilão, determinante para os avanços bastante tímidos na despoluição. Pude notar, logo no início das apurações, um histórico de corrupção, total descuido com o erário público, falta de acompanhamento dos órgãos de fiscalização, ausência de participação da sociedade, meias verdades sendo divulgadas pelos órgãos ambientais. Informações conflitantes surgiram aos montes.

Nesses casos, busquei mais fontes – algumas se dispuseram a falar sob condição de anonimato – numa tentativa de chegar à informação mais próxima da realidade. Quando não foi possível estabelecer um consenso, lancei mão da técnica jornalística que me acompanhou por 12 anos de trabalho em redações: dei voz aos múltiplos lados. Insisti para que os diversos atores que lidam de alguma forma com a baía respondessem meus questionamentos, dessem suas opiniões, rebatessem as críticas. Nem sempre obtive êxito. Em suma, calibrei minha bússola com os ensinamentos do mestre Clóvis Rossi, jornalista renomado: “jornalismo é a prática de quatro verbos que qualquer um tem condições de executar: ver, ler, ouvir e contar”. Porque sim, este é um livro- reportagem por essência. No primeiro capítulo, há um breve histórico da baía e suas belezas naturais que teimam em sobreviver. No segundo, o histórico de degradação. A terceira seção é dedicada à discussão das crises política e ambiental nas quais estamos mergulhados. “Eu sou a Guanabara”, o quarto capítulo, traz reflexões de oito personalidades historicamente ligadas ao dia a dia da baía. Por fim, no quinto capítulo, uma avaliação do que esperar da Guanabara durante as competições de vela dos Jogos de 2016. Que o(a) leitor(a) não tenha dúvidas: falar em despoluição da Guanabara quando mais de 1,6 milhão de moradias no Rio de Janeiro sequer são abastecidas por redes de esgoto é peça de ficção. Ou desonestidade. Mas há, sempre há, uma luz no fim do túnel. É possível recuperar a baía. Os resistentes 38 botos-cinza que suas águas abrigam são a prova disso.

Palavras Chaves: Livro Baía de Guanabara megaeventos urbanismo Completo:

Link: Livro – Baía de Guanabara – Descaso e Resistencia – Emanuel Alencar

https://br.boell.org/pt-br/2016/06/13/baia-de-guanabara-descaso-e-resistencia

http://hdl.handle.net/123456789/285

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