(EXTENSÃO) Programa Disciplina/Curso de Extensão: AP-545/EG-0770 – Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios. 2º Semestre / 2023.

CONVITE

PROGRAMA DA DISCIPLINA – 2° SEMESTRE 2023

AP-545/EG-0770 – Disciplina/ Curso de Extensão -Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios. 

2º Semestre / 2023.

Professor Responsável: Profa. Dra. Vanilde Ferreira de Souza Esquerdo – FEAGRI

Pesquisadores/Colaboradores: Dr. Diego Riquelme, Doutoranda Janaína Welle, Doutorando Guilherme Rezende Landim, Doutorando Leonardo Gonçalves e Alessandro Poeta Soave Produtor de Conteúdos – PAEPE e Karina Nascimento (Bolsistas/SAE)

Colaboradores e Apoio: Dra. Kellen Junqueira , Dra Márcia Tait, e Dra. Andrea Molfetta

Ementa: Discussão e análise crítica de documentos audiovisuais relacionados as mudanças climáticas produzidas no uso de recursos naturais pela política de conservação da biodiversidade no Brasil e no Mundos e as transformações da agricultura familiar em processos de restruturação agrícola. Processos de capacitação de som e imagem. Análise das características da linguagem de documentários em vídeo. Desenvolvimento da postura crítica, reflexiva e domínio e expressão audiovisual. O curso pauta-se por três pilares do audiovisual: Temática (ambiental, social e política), Linguagem/estética e técnica.

Resumo/Objetivos; proporcionar métodos e recursos técnicos e científicos de narrativas na análise da linguagem dos audiovisuais no campo da pesquisa científica.

Inscrições: DAC ou Extecamp. Os interessados caso sejam estudantes regulares da UNICAMP deverão se inscrever pela DAC, os que tem graduação e não são da UNICAMP podem se inscrever como alunos especiais.

Interessados devem enviar um Curriculum resumidos junto a uma manifestação de Interesse e enviar aos cuidados de Diego I.C. Riquelme – caroca@unicamp.br ou Gastão Bosco – gastao@unicamp.br 

Período de inscrições: 01/07/2023 até 31/07/2023.

E-mail: extensao@feagri.unicamp.br

https://www.feagri.unicamp.br/labext

Período de oferecimento: 03/08/2023 até 30/11/2023.

Carga horária total do curso: 56 horas-aula.

Horas Presenciais: 44 horas teóricas e 12 horas práticas.

Horário das aulas: 5A.-FEIRA DAS 9:00 ÀS 12:00

Local: Auditório Daniel Hogan – NEPAM/UNICAMP

Site Link: https://labterramae.nepam.unicamp.br/

Canal YouTube link: https://studio.youtube.com/channel/UClRVSOGB0AfidXJ80jVLIgg

 

AULAS CONTEÚDOS RESPONSÁVEL
Aula 1 03/08/23

APRESENTAÇÃO Palestra: Sugestão de nome da palestra: Projeto de Pesquisa (Exemplo) /

Pausa de 10 minutos. Atividade – dinâmica –

Cristiana S. Seixas Coordenadora do NEPAM
Aula 2 10/08/23

Palestra I – Questão Agrária. Sociologia e Extensão Rural.

Pausa de 10 minutos

Debate



Profa. Vanilde Ferreira de Souza Esquerdo. FEAGRI
Aula 3 17/08/23

Diálogos audiovisuais – Atividade Dinâmica conduzida pelo Aluno da Pôs Graduação de Multimeios.

Pausa de 10 minutos

Criar/Pensar uma imagem (individual), produzida pelos participantes, que represente ao tema a ser proposto para a parte prática do curso/disciplina – Informar recursos materiais e humanos da disciplina

Guilherme Rezende Landim e Diego Riquelme (apoio)
Aula4 24/08/23

PALESTRA/AULA; O Documentário no Ecossistema Audiovisual

Pausa 10 minuto

Debate: 

Prof. Gilberto Sobrinho – IA
Aula 5 31/08/23

Aula: Processo de Produção e Criação– Como produzir e realizar um Plano de produção audiovisual

Pausa 10 minutos

Exibição de Documentário: produzido pelo Expositor.

Guilherme Rezende Landim Pós-Graduação do IA
Aula 6 14/09/23

Introdução ao roteiro; a arte de narrar histórias

Pausa 10 minutos

Exercícios/Pratica



Leonardo Gonçalves Pós-Graduação do Multimeios
Aula 7 14/09/23

Convidado Especial:– Palestra Cinema comunitário”

Pausa 10 minutos

Debate sobre o te

Andréa Molfetta e Guilherme Rezende Landim
Aula 8 21/09/23

Aula; Edição I – Conhecimentos básicos de software e aplicativos de Edição (Adobe Premier, Final Cut – X – Da Vinci e Blender.

Pausa 10 m.

Exercícios: Filmagem, Enquadramentos, Som e Iluminação. 

Alessandro Poeta Diego Riquelme
Aula 9 28/09/23

Edição II: Roteiro técnico de edição Transcrição, decupagem e organização de material

Pausa 10 m.

Postagem na Sementeia.org do Vídeo e do relato de processo.

Leonardo Gonçalves

Diego Riquelme

Aula 10 05/10/23

Aula Pratica/Exercícios; dinâmica de grupo trabalhos coletivo Preparação para Campo de Pesquisa.

Pausa 10 m

Definir Grupos de Trabalhos da turma

Guilherme Rezende e

Diego Riquelme (apoio)

Aula 11 19/10/23 Campo (turma realiza filmagem) Pratica Todos
Aula 12 26/10/23 Aula/ Encontro: Pendências e questões sobre a edição/montagem. Apresentação do relato de processo dos grupos Relatórios dos grupos Orientadores de Grupos
Aula 13 09/11/23 Edição/Pratica Grupo/Turma
Aula 14 16/11/23 Edição/Pratica Grupo/Turma
Aula 15 23/10/23 Apresentação final dos vídeos por meio da plataforma Sementeia.org e debate com os grupos. Todos

 

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS

1.- MULTIMEIOS

ANG, Tom. Vídeo Digital – uma introdução. (Tradução: Assef Nagib Kfouri e Silvana Vieira) .

Editora Senac/São Paulo, 2007.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, RJ:

Civilização Brasileira, 2003.

CARVALHO, N. S. Cinema e representação racial: o cinema negro de Zózimo Bulbul. São

Paulo: USP, 2005.

EISENSTEIN, Sergei. A Forma do Filme. Apresentação, notas e revisão técnica: José Carlos Avellar. Tradução: Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

LEONE, Eduardo; MOURÃO, Maria Dora. Cinema e montagem. São Paulo: Ática, 1993.

LINS, Consuelo e MESQUITA, Claudia. Filmar o Real – Sobre o documentário brasileiro

Contemporâneo. Rio de janeiro: Zahar, 2011

LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho. Rio de janeiro: Zahar, 2011

MELLO, C. Extremidades do vídeo. São Paulo: Senac, 2008.

NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2016.

PUPO, M. V.; TAIT, M. M. L; LACERRA, B. S.; JUNQUEIRA, K; WELLE, J. Plataforma Sementeia: um espaço de diálogo e articulações de resistências no campo e na cidade. Cadernos de Ciência e Tecnologia – Embrapa (aceito maio de 2017).

RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal… O que é mesmo documentário?São Paulo: Editora. SENAC, 2008.

___________________. Teoria Contemporânea do Cinema – Documentário e Narratividade

Ficcional (vol II). São Paulo, SENAC, 2005.

SANTORO, L. F. A imagem nas mãos: o vídeo popular no Brasil. São Paulo: Summus, 1989.

SILVA, L. H. ; JUNQUEIRA, K. ; TAIT, M. M. L. Sementeia: multimídia, educação e resistências

em uma plataforma virtual. Revista ClimaCom, v. 1, 2015

SODRÉ, M. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.

2.- QUESTÕES AGRÁRIAS

BERGAMASCO, Sônia Maria Pessoa Pereira; NORDER, Luiz Antônio Cabello. A Alternativa dos assentamentos rurais: organização social, trabalho e política. São Paulo: Terceira Margem, 2003. Ler: Cap.1 (págs 19-35) e Cap.2 (págs.41-60).

GRAZIANO DA SILVA, (org.). Estrutura Agrária e Produção de Subsistência na Agricultura Brasileira. Ed. Hucitec, 1978. 240p.

GRAZIANO DA SILVA, J. O que é questão agrária. Ed. Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros Passos, 18).

LEITE, Ségio; HEREDIA, Beatriz, MEDEIROS, Leonilde; PALMEIRA, Moacir; CINTRÃO, Rosângela. Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural; São Paulo: Editora UNESP, 2004. 392p. Ler: págs. 37-59.

VEIGA, J.E. O que é reforma agrária. São Paulo, Brasiliense, 1981. 87p. (coleção Primeiros Passos, 33).

3.- AMBIENTE – PATRIMÔNIOS PRESERVAÇÃO

ARAÚJO, M. A. R. (org). Unidades de Conservação no Brasil: da República à Gestão de Classe Mundial. Belo Horizonte: Segrac, 2007.

BRITO, M. C. W. Unidades de conservação – intenções e resultados. 2ª ed. São Paulo:

Annablume: Fapesp, 2003.

CAREY, M. “Latin American Environmental History: Current Trends, Interdisciplinary Insights, and Future Directions” En Environmental History 14, pp. 221-252, 2009.

DUARTE, R. H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

VARINE, H. As raízes do futuro – o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Editora Medianiz. Porto Alegre: 2012.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001.

SEIXAS, J.A. Percursos de memória em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M.(org.).Memória e (res)sentimento. Campinas: UNICAMP, 2001.

4.- Laboratório Multiusuário de Comunicação – TERRAMÃE

BERNARDET, J. C., Cineastas e imagens do povo, São Paulo, Ed. Brasiliense1985.

CAMPOS, Flavio. Roteiro de Cinema e Televisão.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, S.A. 2002

LEBEL, Jean – Patrick. Cinema e Ideologia. In:. Formas cinematográficas e ideológicas em si mesmo: sobre a desconstrução do cinema págs. 43-48. Editora Mandacaru. 1972.

ONG, W., Oralidade e cultura escrita – a Tecnologização da palavra, Ed. Papirus, Campinas/SP, 1998.

5.- Referências de Site – Digital

Site voltado a criação de roteiros e técnicas de escrita

http://www.massarani.com.br/Roteiro.html

Site com diversas indicações de publicações sobre roteiros para cinema Ambiente e Multimeios.

https://www.Sementeia.org

Blog – Temas de Consultas e Pesquisas – Movimentos Sociais, Cultura, Saúde, Agrícolas, Ecologia.

Post Destacado

Laboratório -TERRAMAE apresenta MOSTRA CINEMA TERRITORIO

É com muita alegria que o laboratório TERRAMÃE • NEPAM da Unicamp convida para mais uma edição da Mostra Cinema-território. Uma confluência de imagens fílmicas, saberes, pensamentos e microrrevoluções corajosas para re-habitarmos coletivamente imaginários possíveis. Serão exibidos e debatidos curtas-metragens realizados no segundo semestre de 2024 no âmbito da disciplina Meio Ambiente, questões agrárias e Multimeios, criados por agentes da resistência e da Justiça Ambiental instigados(as) pela criação e pelos saberes e vivências extensionistas intermediadas pela linguagem do cinema.

🎬 No dia 19 de Novembro de 2024 teremos a sessão de curtas com cine-debate às 19h30 no Museu de Imagem e Som de Campinas, na sala Glauber Rocha. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

🎬 No dia 21 de Novembro de 2024, às 09h, teremos a mesma sessão de filmes seguida de cine-debate na Adunicamp. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

As imagens dos filmes revelam uma tomada de posse na luta pela terra e pelo meio ambiente: são demarcações, escutas qualitativas, narrativas orais e visuais sensivelmente esculpidas no tempo e no espaço, recriando paradigmas outros sobre as emergências ambientais. Assim, acreditamos no potencial dessas imagens vibrantes que nos ensinam sobre formas de nos organizarmos coletivamente em nossas confluências, compreendendo o cinema como ferramenta e espaço de agenciamentos de nossas revoluções moleculares.

Contamos com sua participação e ampla divulgação.

REALIZAÇÃO
Equipe TERRAMÃE • NEPAM
FEAGRI Unicamp
IA UNICAMP

APOIO
@mis.campinas
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@pagu.unicamp
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@unicamp.feagri
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POR UM CINEMA DE CORDEL – autores Marcius Freire e Andrea Scansani

Por um cinema de cordel, Andréa Scansani e Marcius Freire (org.)

Sobre o livro: Por um cinema de cordel: um livro de Sergio Muniz Sergio Muniz se perguntou sobre este algo tão peculiar que é o sentimento de amizade. Como muitos de nós que o admiramos e o consideramos um amigo, eu diria que ele era e continuará sendo a representação cabal desse sentimento, ademais, conduzida, em nosso caso, pela mão do cinema. Sergio contribuiu para regionalizar o Viña 67, o Festival que inaugura um marco no conhecimento e na relação futura entre os cineastas da América Latina e do Caribe, na perspectiva de organização e integração, em uma plataforma comum de ações com os princípios do Movimento do Nuevo Cine Latinoamericano. Admirador e amigo de Fernando Birri desde seu breve exílio no Brasil, ele se uniu a jovens argentinos e brasileiros com os quais firmou longa amizade e colaboração que podem ser constatadas em suas obras, como é o caso de Edgardo Cacho Pallero, Geraldo Sarno e Thomas Farkas. Ele também faz parte da geração dos primeiros mestres que iniciaram a Escola Internacional de Cinema e Televisão [de San Antonio de los Baños], criada por uma decisão da Fundação do Nuevo Cine Latinoamericano no início de março de 1986, cuja direção inicial foi assumida por Fernando Birri.

8° FESTIVAL INTER-BARRIAL AUDIOVISUAL – FIVAV

É com muita alegria que comunicamos a participação da Unicamp como sede do FIBAV – 8° Festival Inter-Barrial Audiovisual, por meio do curso de extensão Meio Ambiente, Questão Agrária e Multimeios. Convidamos a todas/os/es para essa imersão “por un cine cósmico, delirante y lumpen”, por um cinema coletivo que nos permita sonhar e fabular uma memória por vezes encantada, por vezes ruidosa, mas sempre ressurgente. A imagem cinematográfica e sua experiência coletiva de ver e fazer como território potente e confluente de libertação, compreendendo narrativas diversas e comuns de nossa Abya Yala. Afinal, “Está en nuestras manos modificar la historia, hay que unirnos ¡Podemos!” (Norita Cortiñas).

Teremos uma sessão presencial no dia 07 de Novembro, às 09h, no NEPAM e outra online no dia 13 de Novembro, às 18h. Contamos com sua presença nesses encontros.

Informações: labterramae@gmail.com
Endereço: Local: sala EB 01 – NEPAM/UNICAMP – R. dos Flamboyantes – Cidade Universitária, Campinas – SP, 13083-870

 

Aula Aberta : Cinema Comunitário – entre vínculos e afetos audiovisuais – 26/09/2024 – NEPAM


Cine comunitario, revolución molecular y nuevos comunismos Autor/es: MOLFETTA, A.BALAZOTE, A.; PALERMO, H.
Libro: Estudio de Ciencias Sociales del Trabajo
Editorial: Editorial de la FFyL/UBA – Lugar: Ciudad Autònoma de Buenos Aires; Año: 2023; p. 175 – 207
Resumen:
El texto aplica el concepto de “revolución molecular” (Guattari, 1978) al análisis del cine comunitario argentino, de modo a comprender el alcance de las transformaciones que produce a traves de sus prácticas y procesos, con énfasis en la constitución de nuevos modos del comunismo.

En Argentina, el cine comunitario cobró un fuerte impulso entre los años 2000 y 2015, como producto de la necesidad de abordar problemas sociales invisibilizados, en coincidencia con el aumento de la conflictividad ambiental en el país y la región.

En este marco, numerosas redes de movilización ambientalistas comenzaron a adoptar el cine comunitario como parte de los repertorios de acción colectiva, en asociación con instituciones del cine, la comunicación, la ciencia y las universidades.

Disciplina/Curso – Extensão Turma 2024

 

PROGRAMA – DISCIPLINA/CURSO – EXTENSÃO

AP-545/EG-0770 – MEIO AMBIENTE, QUESTÕES AGRÁRIAS E MULTIMEIOS

2° SEMESTRE 2024

 

AULAS

Conteúdos/Aula

Responsáveis

AULA 1

08/08/24

Apresentação: Orientações do Grupo de Colaboradores e Esclarecimentos do Curso;

Dinâmica das Sementes;

Pausa de 10 minutos;

Palestra Inaugural – Questões emergentes na temática agrária.

Vanilde, Diego, Kellen, Gastão George e Alessandro

AULA 2

15/08/24

Diálogos audiovisuais: Apresentação de filmes de participantes do curso de anos anteriores;

Pausa de 10 minutos;

Fabulações audiovisuais – processos criativos

 

Guilherme Landim, Kellen, Diego e George

AULA 3

22/08/24

Processo de Produção e Criação – Como produzir e realizar um Plano de produção audiovisual;

Pausa 10 minutos;

Dinâmica da imagem – Criar/Pensar uma imagem (individual), produzida pelos participantes, que represente o tema a ser proposto para a parte prática do curso/disciplina – Informar recursos materiais e humanos da disciplina

 

 

Guilherme Landim

 

AULA 4

29/08/24

Palestra III O documentário no Ecossistema –

Pausa de 10 minutos;

Exercícios: Dinâmica de Grupos

 

Gilberto Sobrinho – IA

AULA 5

05/09/24

Palestra II Questões emergentes na temática patrimônio ambiental

Pausa de 10 minutos;

Atividade Dinâmica – Distribuição da água;

AULA 6

12/09/24

Introdução ao roteiro: a arte de narrar histórias;

Pausa 10 minutos;

Atividade prática: organização grupos;

Guilherme Landim

Alfredo Suppia

AULA 7

19/09/24

Convidado Especial: Cinema Comunitário

Pausa 10 minutos;

Debate sobre o tema

 

Andrea Molfetta

AULA 8

26/09/24

Edição I : Roteiro técnico de edição Transcrição, decupagem e organização de material;

Pausa 10 minutos;

Exercícios;

Alessandro Poeta e Diego Caroca
AULA 9

3/10/24

Edição II: Conhecimentos básicos de software e aplicativos de Edição (Adobe Premier, Final Cut – X – Da Vinci e Blender;

Pausa 10 minutos

Exercícios: Filmagem, Enquadramentos, Som e Iluminação

Alessandro Poeta e Diego Caroca
AULA 10

10/10/24

Campo: Preparação para Campo de Pesquisa, planejamento e processos de produção para cada grupo;

Reunião de grupos com orientadores/as e depois compartilhamento em roda de convers

Todos
AULA 11

17/10/24

Campo (turma realiza filmagem)

Grupos/Equipes
AULA 12

24/10/24

Encontro: Pendências e questões sobre a edição/montagem;

Apresentação do relato de processo dos grupos;

Relatórios dos grupos;

odos/Equipes

Orientadores

AULA 13

31/10/24

Edição;
AULA 14

07/11/24

Edição;
AULA 15

14/11/24

Apresentação final dos filmes na Adunicamp e no MIS e disponibilização por meio da plataforma Sementeia.org acervo do MIS e debate com os grupos.

Todos/Convidados

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS

1.- MULTIMEIOS

ANG, Tom. Vídeo Digital – uma introdução. (Tradução: Assef Nagib Kfouri e Silvana Vieira) .Editora Senac/São Paulo, 2007.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira, 2003.

CARVALHO, N. S. Cinema e representação racial: o cinema negro de Zózimo Bulbul. São Paulo: USP, 2005.

EISENSTEIN, Sergei. A Forma do Filme. Apresentação, notas e revisão técnica: José Carlos Avellar. Tradução: Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

LEONE, Eduardo; MOURÃO, Maria Dora. Cinema e montagem. São Paulo: Ática, 1993.

LINS, Consuelo e MESQUITA, Claudia. Filmar o Real – Sobre o documentário brasileiro – Contemporâneo. Rio de janeiro: Zahar, 2011

LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho. Rio de janeiro: Zahar, 201

MELLO, C. Extremidades do vídeo. São Paulo: Senac, 2008.

NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2016.

PUPO, M. V.; TAIT, M. M. L; LACERRA, B. S.; JUNQUEIRA, K; WELLE, J. Plataforma Sementeia: um espaço de diálogo e articulações de resistências no campo e na cidade. Cadernos de Ciência e Tecnologia – Embrapa (aceito maio de 2017).

RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal… O que é mesmo documentário? São Paulo: Editora. SENAC, 2008.

___________________. Teoria Contemporânea do Cinema – Documentário e Narratividade Ficcional (vol II). São Paulo, SENAC, 2005.

SANTORO, L. F. A imagem nas mãos: o vídeo popular no Brasil. São Paulo: Summus, 1989.

SILVA, L. H. ; JUNQUEIRA, K. ; TAIT, M. M. L. Sementeia: multimídia, educação e resistências

em uma plataforma virtual. Revista ClimaCom, v. 1, 2015

SODRÉ, M. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.

2.- QUESTÕES AGRÁRIAS

BERGAMASCO, Sônia Maria Pessoa Pereira; NORDER, Luiz Antônio Cabello. A Alternativa dos assentamentos rurais: organização social, trabalho e política. São Paulo: Terceira Margem, 2003. Ler: Cap.1 (págs 19-35) e Cap.2 (págs.41-60).

GRAZIANO DA SILVA, (org.). Estrutura Agrária e Produção de Subsistência na Agricultura Brasileira. Ed. Hucitec, 1978. 240p.

GRAZIANO DA SILVA, J. O que é questão agrária. Ed. Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros Passos, 18).

LEITE, Ségio; HEREDIA, Beatriz, MEDEIROS, Leonilde; PALMEIRA, Moacir; CINTRÃO, Rosângela. Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural; São Paulo: Editora UNESP, 2004. 392p. Ler: págs. 37-59.

VEIGA, J.E. O que é reforma agrária. São Paulo, Brasiliense, 1981. 87p. (coleção Primeiros Passos, 33).

3.- AMBIENTE – PATRIMÔNIOS PRESERVAÇÃO

ARAÚJO, M. A. R. (org). Unidades de Conservação no Brasil: da República à Gestão de Classe Mundial. Belo Horizonte: Segrac, 2007.

BRITO, M. C. W. Unidades de conservação – intenções e resultados. 2ª ed. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2003.

CAREY, M. “Latin American Environmental History: Current Trends, Interdisciplinary Insights, and Future Directions” En Environmental History 14, pp. 221-252, 2009.

DUARTE, R. H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

VARINE, H. As raízes do futuro – o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Editora Medianiz. Porto Alegre: 2012.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001.

SEIXAS, J.A. Percursos de memória em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M.(org.). Memória e (res)sentimento. Campinas: UNICAMP, 2001.

4.- Laboratório Multiusuário de Comunicação – TERRAMÃE

BERNARDET, J. C., Cineastas e imagens do povo, São Paulo, Ed. Brasiliense1985.

CAMPOS, Flavio. Roteiro de Cinema e Televisão.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, S.A. 2002

LEBEL, Jean – Patrick. Cinema e Ideologia. In:. Formas cinematográficas e ideológicas em si mesmo: sobre a desconstrução do cinema págs. 43-48. Editora Mandacaru. 1972.

ONG, W., Oralidade e cultura escrita – a Tecnologização da palavra, Ed. Papirus, Campinas/SP, 1998.

5.- Referências de Site – Digital

Site voltado a criação de roteiros e técnicas de escrita

http://www.massarani.com.br/Roteiro.html

Site com diversas indicações de publicações sobre cinema documentarios – Ambiente e Multimeios.

https://labterramae.nepam.unicamp.br/

https://www.youtube.com/@CanaldeComunicacaoTERRAMAE

Seminários CEPECIDOC IMAGENS & ALTERIDADES DO REAL

SEMINÁRIO CEPECIDOC IMAGENS & ALTERIDADES

O seminário CEPECIDOC, iniciado em junho de 2024, recebe mensalmente pesquisadores brasileiros para discutirem suas pesquisas atuais ou recém finalizadas.

Organizado junto ao PPGMM (Programa de Pós-Graduação em Multimeios – Instituto de Artes/UNICAMP), o seminário é coordenado por Fernão Pessoa Ramos e Patrícia Mourão de Andrade.

Os encontros, sempre na sexta-feira da última semana do mês, são realizados via Google Meeting, entre 14h30 e 16h30, com 50 minutos de exposição seguidos de debate.

Próximo encontro 02/08, 14h30 – Naara Fontinele (pesquisadora independente)

Recuperar imagens e histórias, imaginar um passado colonial não resolvido

Link : https://meet.google.com/idm-koif-ruy

Organizadores: 

Emails: fernaopramos@gmail.com  ou mourao.pat@gmail.com

Inscrições até dia 28 de julho: DAC ou Extecamp. As(os) interessadas(os) caso sejam estudantes regulares da UNICAMP deverão se inscrever pela DAC, os que tem graduação e não são da UNICAMP podem se inscrever como alunas(os) especiais. Os que se inscreverão pelo curso de Extensão deverão fazer sua matrícula entre os dias: 01/07/24 até 28/07/24.

Link: https://ins.extecamp.unicamp.br/inscricao/procura_aluno.php?sigla=FEG-0770&ofer=008&cod=4266&m=m1

TODOS/AS INSCRITOS/AS devem enviar um Curriculum resumido junto a uma manifestação de Interesse (máximo 1 página) para e-mail: caroca@unicamp.br.

O CEPECIDOC (Centro de Pesquisas em Cinema Documentário da UNICAMP), junto ao PPGMM (Programa de Pós-Graduação em Multimeios – Instituto de Artes/UNICAMP), inicia uma série de encontros mensais com pesquisadores e professores para que apresentem suas pesquisas atuais ou recém-finalizadas.
O Seminário será coordenado por Fernão Pessoa Ramos juntamente com Patrícia Mourão de Andrade.

Seminários – via remoto (online) – https://meet google.com/vhc-avua-xwx

Pesquisador do PPG Multimeios lança documentário na Comunidade Quilombola do Camburi

O doutorando Guilherme Landim, pesquisador-cineasta e pensador de imagens do PPG Multimeios, lançou em Fevereiro de 2024 o Documentário “Camburi Resiste” juntamente à Comunidade Quilombola no litoral Norte do estado de São Paulo. O projeto faz parte de uma pesquisa transdisciplinar envolvendo pesquisadores(as) e colaboradores(as) do NEPAM/UNICAMP – Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais, Laboratório Terra Mãe/NEPAM, Laboratório de Arqueologia Pública “Paulo Duarte”/UNICAMP, LAPAN – Laboratório de Arqueologia do Pantanal CPAN/UFMS, ICOMOS – Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, Mudclim – Grupo de Trabalho em Mudanças Climáticas e Patrimônio, AMAC – Associação Amigos e Moradores de Camburi, com financiamento do ICCROM – International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property e da FAPESP.

O documentário “Camburi Resiste” trata das memórias afetivas da Comunidade Quilombola em Ubatuba (SP). As narrativas orais e visuais dos(as) habitantes do Camburi são pensadas como o germinar das plantas, atravessadas por dinâmicas de ocupação do território, riscos e mudanças climáticas que afetam seu desenvolvimento. A vulnerabilidade e a injustiça climática, as questões ambientais, o patrimônio cultural, natural e alimentar são alguns dos principais eixos narrativos da pesquisa nesse território resistente e em conflito.

Gravação do Filme – Comunidade Quilombola do Camburi (Ubatuba/SP

No contexto de expansão urbana e das mudanças climáticas globais, os  povos originários e comunidades tradicionais clamam por conquista de espaço nas tomadas de decisão em direção à justiça climática e à garantia da terra. Na Comunidade Quilombola do Camburi (Ubatuba/SP), essa problemática é agravada pelo histórico de intensa repressão exercida por agentes estatais, bem como pela implementação da Rodovia Rio-Santos, que possibilitou o acesso à região, resultando em turismo predatório e transformação dos modos de

vida locais. Ademais, os desastres ambientais têm se intensificado, impactando diretamente na preservação do patrimônio cultural e integridade material do quilombo. Nesse cenário, foi proposto o documentário/pesquisa “Camburi Resiste” como uma das iniciativas do projeto “Net Zero: Heritage for Climate Action” (ICCROM), utilizando a imagem cinematográfica como uma ferramenta da antropologia visual buscando traçar caminhos para mapear questões socioambientais por meio das narrativas dos atores sociais envolvidos. Ao ouvir residentes e lideranças em entrevistas semiestruturadas, filmadas com um método de trabalho específico voltado para o campo, a equipe identificou questões que afetam diretamente esse território, suas dinâmicas de ocupação, potencialidades, riscos e desafios.

Pesquisador do PPG Multimeios lança documentário na Comunidade Quilombola do Camburi

Ao serem exibidos e suscitados olhares de pertencimento e novos agenciamentos a partir da linguagem audiovisual, esse trabalho foi proposto como parte do “etno-desenvolvimento” dessa comunidade na perspectiva de capacitar e fortalecer a visibilidade do Camburi. A sessão de estreia reforçou o debate sobre os processos de violência que as comunidades do entorno historicamente enfrentaram com a implantação dos Parques da Serra do Mar e Serra da Bocaina, além do Turismo predatório, apontando possíveis caminhos para que esta comunidade possa se fortalecer na constante luta por seu território.

Guilherme Landim, juntamente ao grupo transdisciplinar de pesquisadores(as), coordenados(as) pela Profa. Dra. Aline Vieira de Carvalho, pesquisadora no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp (NEPAM), compreende a urgência de novos métodos de trabalho e pesquisa que se “apropriem” de ferramentas alternativas, criativas, inventivas e até mesmo fabuladoras para possibilitarem existências/resistências diante do capitaloceno ecocida. Dessa forma, o pesquisador tem visado em seus estudos a proposta de um cinema-território potente em suas poéticas e estéticas agenciadoras da imagem em defesa de patrimônios culturais em riscos na era do capitaloceno.

PESQUISA 

Aline Vieira de Carvalho

UNICAMP / Coordenação geral

Cinthia Rolim de Albuquerque Meneguel

Universitat de Girona (UdG)

Cristina Fachini

IAC / Colaboradora

Diego Ivan Caroca Riquelme

Laboratório TERRAMÃE (UNICAMP) / Produção audiovisual

Elton Genari

UNICAMP / Revisão de conteúdo

Felipe Bueno Crispim

UNICAMP / Historiador

Guilherme Rezende Landim

UNICAMP / Direção e produção audiovisual

Janaína Welle

UNICAMP / Produção audiovisual

João Paulo Soares Silva

UNICAMP / Coordenação de conteúdo e gerência financeira

João Pedro Otoni Cardoso

UFMG / Mediação

Juliano Sant’Ana dos Santos

Residente da Comunidade Quilombola do Camburi

Luana Cristina da Silva Campos

UFMS / Colaboradora

Queli Lucio Iartelli

Presidente da Associação de Moradores e Amigos de Camburi (AMAC)

Simone Aparecida Vieira

UNICAMP / Colaboradora

Willian Carboni Viana

IFAC / Geógrafo

ROTEIRO

Guilherme Landim e João Paulo Soares Silva

PRODUÇÃO

João Paulo Soares Silva

DIREÇÃO GERAL / DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA / PRODUÇÃO

Guilherme Rezende Landim

MONTAGEM

Guilherme Rezende Landim e Lucca Deliberato Reis (UNICAMP)

Mostra de Cinema Território – Trabalhos Finais – Turma2023

 

CONVITE ABERTO PUBLICO – MOSTRA VIDEOS DOCUMENTARIOS

É com muita alegria que o Laboratório Multiusuário de Comunicação TERRAMÃE – UNICAMP convida para a Mostra Cinema-território. Uma confluência de imagens fílmicas, saberes, pensamentos e microevoluções corajosas para reabitarmos coletivamente o imaginário do capitaloceno. Serão exibidos e debatidos curtas-metragens realizados pelas turma  do segundo semestre de 2023 no âmbito da disciplina Questões agrárias, Ambiente e Multimeios, criados por agentes da resistência e da Justiça Ambiental instigados(as) pela criação e pelos saberes e vivências extensionistas intermediadas pela linguagem do cinema.

🎬 No dia 30 de Novembro de 2023 teremos a sessão REFLORESTAR IMAGINÁRIOS com cine-debate às 09h no Auditório da Adunicamp. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

🎬Na mesma data, 30 de Novembro de 2023, teremos, às 19h30, a sessão de filmes ENTREVIVÊNCIAS AMBIENTAIS no MIS Campinas, na sala Glauber Rocha. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

As imagens dos filmes revelam uma tomada de posse na luta pela terra e pelo meio ambiente: são demarcações, escutas qualitativas, narrativas orais e visuais sensivelmente esculpidas no tempo e no espaço, recriando paradigmas outros sobre as emergências ambientais. Assim, acreditamos no potencial dessas imagens vibrantes que nos ensinam sobre formas de nos organizarmos coletivamente em nossas confluências, compreendendo o cinema como ferramenta e espaço de agenciamentos de nossas revoluções moleculares.

Contamos com sua participação e ampla divulgação.

REALIZAÇÃO
Equipe TERRAMÃE • SEMENTEIA

 

O Prelúdio do Desenvolvimento Sustentável

Examinadas as circunstâncias concretas em que ocorreu o acréscimo do adjetivo “sustentável” – de uso extremamente restrito até o início dos anos 1980 – ao substantivo “desenvolvimento”, sobressai imenso contraste entre os antecedentes de cada uma dessas duas idéias. Antes de ser usada para questionar a qualidade do desenvolvimento alcançado pelas duas dezenas de países avançados, a noção de “sustentabilidade”
pertencia à Biologia, e se referia tão somente às condições em que a extração de recursos naturais renováveis pode ocorrer sem impedimento à reprodução dos respectivos ecossistemas. Evidentemente, foi bem mais complexa, além de muito mais longa, a evolução das idéias sobre o desenvolvimento das sociedades humanas, ao qual vem sendo
colado, desde 1987, o adjetivo sustentável.
A ambição deste texto é justamente a de sintetizar essa evolução da idéia de desenvolvimento da sociedade desde que ela deixou de ser um simples sinônimo de progresso material, ou enriquecimento. Principalmente porque é o conhecimento dessa pré-história da expressão “desenvolvimento sustentável” que pode evitar que seu uso seja
um simples modismo. E isso exige reflexão cuidadosa sobre três diferentes ordens de problemas, ligados respectivamente a três antecedentes: “desenvolvimento econômico”, “crescimento com distribuição de renda”, e “desenvolvimento humano”.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2514681/mod_resource/content/2/Texto%20_%20desenvolvimento_sustentavel.pdf

Segurança alimentar e nutricional e qualidade de vida em assentamentos rurais

Os assentamentos rurais referem-se a um novo espaço em formação, onde muitos assentados optam inicialmente pelo plantio de gêneros alimentícios para a sua subsistência e depois para o mercado. Assim, a conquista da terra possui significados que vão desde o resgate à cidadania até a melhoria da condição de vida pela aquisição de bens, produtos e serviços. Nesse sentido, este trabalho objetivou analisar a reforma agrária enquanto uma política capaz de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e promoção da Segurança Alimentar e Nutricional das famílias assentadas. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema. São apresentados também os resultados preliminares da pesquisa em andamento “Segurança Alimentar no Campo”. Percebeu-se que a pobreza no meio rural tem uma ligação direta com a concentração fundiária. Apesar da precariedade dos assentamentos rurais, a vida dos assentados, quando comparada a de seus pais, está melhor. Além disso, a vida no assentamento possibilita condições de produção para o sustento da família, podendo assim garantir sua Segurança Alimentar e Nutricional.

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634619

A geografia do Uso Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia

O notável trabalho, e uma obra de coragem da autora, pois nos permite fazer, no entanto, é apontar uma verdade muitas vezes intangível, escondida e evasiva. Um a verdade que não esá bem, que se infiltra no nosso ar, nos nossos rios, nos nossos solos, nas nossas casas, nas nossas veias e pode ser nomeada. Esta marcada. È comercializada e sua venda são impostas aos agricultores pobres. Seus diferentes nomes estão em inglês, francês e alemão. Esses nomes s

Ao infiltrados por laboratórios em Washington, Londres, Paris e Berlim, a partir dos corredores abertos pal vista grossa de governos e inescrupulosos cientistas treinados para focar em problemas imediatos e não em crises globais.

Patentes que retornam lucros a cada novo produto criado e tem como único propósito matar. Fun- ”cida”, hervi- “cida”, Inseti – ”cida”, pesti-“cida”. O sufixo “Cida” tem como sentido literal “matar”. Devemos agora acrescentar homi – “cidio” , infanti-“cidio” , sui- “cidio” e populi – “cidio” . às façanhas desses produtos químicos? infiltração a partir de aviões, dos topos das montanhas aos rios, dos ombros dos trabalhadores às roupas, lares e jardins, da cidade à aldeia e das fabricas aos nossos pratos. Condenados por decisões tomadas em continentes distantes.

Um trabalho corajoso, cuidadosamente exposto sobre as verdades e o significado dos avanços dos agronegócios sabidamente perigrosas onde nos fazem acreditar que a fome, as mudanças climáticas e a pobreza podem ser resolvidas pelos mesmos interesses que causaram esse problemas. A autora nos deixa um alerta na necessidade do uso astuto das certificações de mercado para ocultar a dura realidade que emerge do trabalho da autora. As autoridades lavam suas mãos de toxidade, deixando a escorrer para algum outro lugar, infiltrando-se em outras casas distantes.

https://conexaoagua.mpf.mp.br/arquivos/agrotoxicos/05-larissa-bombardi-atlas-agrotoxico-2017.pdf

REBELIONES INDÍGENAS Y NEGRAS EN AMÉRICA LATINA

A 500 años del llamado “descubrimiento de América”, el gobierno español y sus pares latinoamericanos, apoyados por Estados Unidos y los países de la Comunidad Económica Europea, festejan el gran aniversario. Sin embargo, no
voy a hablar de ese proceso que, iniciado con la llegada de Cristóbal Colón, llevó a la destrucción de culturas, a la usurpación de tierras y riquezas, a la explotación y casi exterminio de los indígenas. Tampoco recordaré que la
conquista se sigue procesando, y que los pueblos latinoamericanos siguen sufriendo la maldición de las riquezas que aún quedan en estas tierras como diría Eduardo Galeano. Que tras el oro, el petróleo, el uranio, se lanzan hambrientas las transnacionales, conquistadoras modernas, descendientes de aquellos que invadieron estos pagos. No quiero recordar eso, ni hablar de los intereses del gobierno español y sus aliados de la OTAN en perpetuar la humillación de nuestro continente utilizando el aniversario como fachada para transformar a España en puerta de entrada de los “inversores” de la CEE hacia América Latina, para lucrar con las privatizaciones. Ni siquiera intentaré rebatir el significado histórico que dan los historiadores colonizados del continente al hecho que denominan “encuentro de dos mundos”.
Prefiero pensar en el Año Uno. El Año Uno es, nada más ni nada menos, el año posterior al del V Centenario. Tal vez el año que comencemos a reconstruir nuestro destino de América Latina, esa gran Patria Grande pluricultural y multiétnica. Avida de soluciones a sus problemas sociales y económicos. Ansiosa de libertades y participación. Con la necesidad imperiosa de transformase en un verdadero nuevo mundo, en el que la solidaridad, la soberanía, y la participación de los pueblos sean reales.
Para que el año uno sea el comienzo transformador, debemos comenzar por rescatar el pasado dormido en las bibliotecas, y contrarrestar una historia resignada de antemano en las escuelas y liceos. Hay que desenterrar la
verdadera historia, liberándola de estatuas, museos y libros empolvados.

http://libreriasdelsur.gob.ve/wp-content/uploads/2023/03/Rebeliones-indiginas.-DIGITAL.pdf

A política nacional de agroecologia e produção orgânica no Brasil : uma trajetória de luta pelo desenvolvimento rural sustentável.

Este livro retrata um pouco da história, dos percalços e das conquistas que mar- caram o processo de construção da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica no Brasil (Pnapo) – uma política que nasceu das demandas e iniciativas da sociedade civil organizada e foi sendo construída aos poucos, de forma participativa.
Aproveitando os espaços de discussão e a permeabilidade proporcionados pela democratização do Estado brasileiro, os movimentos sociais ligados à agroecologia e à produção orgânica começaram a introduzir as suas pautas na agenda das políticas públicas e a estabelecer, assim, uma parceria com o governo na formulação e gestão de uma política voltada à promoção do desenvolvimento rural sustentável.
Os aprendizados obtidos por meio desse processo, aqui registrados, são importantes, pois geram uma reflexão sobre o modelo de desenvolvimento que queremos para o país e podem contribuir para a concretização e o aperfeiçoamento da democracia brasileira.

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1080075/a-politica-nacional-de-agroecologia-e-producao-organica-no-brasil–uma-trajetoria-de-luta-pelo-desenvolvimento-rural-sustentavel

Bioeconomia amazônica: uma navegação pelas fronteiras científicas e potenciais de inovação.

“A floresta tem som e ruídos das plantas, do vento, da Curupira. E tudo é música. Até o silêncio é cheio de ruídos”, já dizia o músico Jorge Mautner, quando estava a bordo do projeto Navegar a Amazônia1, em que atuou junto com inúmeras comunidades tradicionais, indígenas e ribeirinhas deste vasto território. Essa natureza – rica em cores,
sons, aromas, em biodiversidade – sempre foi a grande fonte de atenção e inspiração para o conhecimento humano, seja ele tradicional ou científico.
No Brasil, a natureza foi e continua sendo abundante. Somos, sem dúvida, um dos países mais biodiversos do mundo. O bioma amazônico2 é continental, ocupa quase metade do território do país, é compartilhado com países vizinhos e se destaca como um território de megabiodiversidade. O número total de espécies de animais e plantas ainda é um mistério, mas estima-se que existam pelo menos 30-40 mil espécies apenas de plantas.
Esse território apresenta não apenas vida e sons de árvores e bichos, mas é o local onde vivem comunidades de pessoas, que convivem historicamente com essa biodiversidade. É essa interação entre natureza e conhecimentos amazônicos, entre pessoas e o bioma, que se convencionou chamar de sociobiodiversidade.

https://acervo.socioambiental.org/index.php/acervo/documentos/bioeconomia-amazonica-uma-navegacao-pelas-fronteiras-cientificas-e-potenciais-de

Políticas Agroambientais e Sustentabilidade – desafios, oportunidades e lições aprendidas

O agravamento das mudanças climáticas globais, associado a outros problemas, como perda de biodiversidade, escassez de recursos hídricos e poluição ambiental, tem gerado uma crescente necessidade de que o desenvolvimento econômico seja orientado no sentido de garantir a conservação dos recursos naturais e o equilíbrio
ambiental para o bem-estar das gerações atuais e futuras. O setor agropecuário é responsável por significativa parcela dos bens produzidos na economia brasileira, mas também gera importantes impactos ambientais que precisam ser considerados no processo de formulação das políticas de desenvolvimento da produção. Faz- -se necessária, portanto, uma sinergia entre as políticas agrícola e ambiental para que este desenvolvimento ocorra de maneira adequada. Neste contexto, surge a abordagem agroambiental, a qual abrange iniciativas que buscam integrar estas duas políticas setoriais e promover a sustentabilidade da produção agropecuária. Este livro é fruto de um esforço do Ipea, por meio de sua Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), visando gerar subsídios para o aprimoramento de políticas públicas voltadas para a minimização dos impactos ambientais do setor agropecuário brasileiro. A ideia de produzir esta publicação partiu da necessidade de se discutirem os desafios e as oportunidades relacionados ao crescimento da produção agropecuária com sustentabilidade.
Os textos aqui reunidos têm o objetivo de mostrar a experiência de alguns programas e projetos de caráter agroambiental desenvolvidos por organizações governamentais e não governamentais no Brasil, ressaltando seus principais resultados e lições aprendidas. Com esta publicação, o Ipea reafirma seu compromisso de difundir conhecimentos e fomentar o debate sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentável brasileiro, em busca da melhora da qualidade e da efetividade das políticas públicas.

https://portalantigo.ipea.gov.br/agencia/index.php?option=com_content&view=article&id=22245

Temas ambientais relevantes

Este trabalho, apresentado originalmente no seminário “Brasil: O País no Futuro – 2022”, é uma contribuição específica para que a modelagem proposta de uma previsão do Brasil nos próximos dezessete anos possa ser pensada e enriquecida com os temas da agenda ambiental, cujo impacto, a nosso ver, é crucial e determinante para o futuro. Em nossa análise, o projeto prospectivo deve levar em conta as consequências políticas, econômicas e sociais das transformações globais e dos biomas brasileiros, as quais fatalmente modificarão os vetores de uma análise simplesmente geopolítica.

https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10125

Uso dos recursos hídricos na expansão sucroenergética em áreas de bioma cerrado

A pesquisa identificou impactos sobre os recursos hídricos ocorridos devido à expansão da cultura de cana-de-açúcar destinada à produção de etanol no bioma Cerrado, onde a prática de irrigação se faz necessária em períodos de déficit hídrico. Essa expansão ocorre devido à maior demanda mundial por etanol, que hoje assume posição de alternativa aos combustíveis fósseis, um dos possíveis responsáveis pelo aquecimento global. Como os critérios relacionados ao uso da água e pressões sobre recursos hídricos são incipientes, sobretudo na fase agrícola da produção de etanol, e cenários futuros sobre mudanças climáticas para a região já apontam aumento de temperatura e variação no regime de chuvas na região, há uma grande necessidade de mensurar e discutir a questão do uso da água na expansão do setor sucroalcooleiro. Para isso, utilizou-se a metodologia da “Pegada Hídrica”, tendo como estudo de caso dois municípios do estado de Goiás: Jataí e Quirinópolis. Esses dois municípios, por serem bastante representativos na dinâmica da expansão da cana, fornecem informações importantes sobre a pressão que esta cultura agrícola vem exercendo no uso da água. Os resultados demonstram que o uso da água para irrigação ainda não compromete os recursos hídricos da região. Porém a expansão da área de cultivo, de acordo com os cenários de mudanças climáticas, afetará esse recurso nos próximos 20 anos devido ao aumento expressivo da demanda. Tais informações podem contribuir para a avaliação de critérios de gestão ambiental relacionados ao uso da água na produção de biocombustíveis, na avaliação da pressão da produção de etanol de cana-de-açúcar sobre os recursos hídricos e na proposição de medidas para redução de impactos sobre esses recursos.

https://repositorio.unicamp.br/Acervo/Detalhe/985653

Utopía y Naturaleza. El nuevo movimiento ecológico de los campesinos e indígenas de América Latina

La especie humana se ve obligada a enfrentar por vez primera en la historia lo que parece ser una amenaza de escala planetaria (la crisis ecológica), y los diferentes sectores sociales se ven obligados a definirse en torno de esta nueva lucha por la supervivencia. ¿Cuál es el significado de las luchas del campesinado, especialmente las de los indígenas, en esta nueva batalla global?; y ¿cómo ellas se están desarrollando en las áreas rurales de Latinoamérica?

https://transecos.files.wordpress.com/2017/09/toledo-campesionos.pdf

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