[REVISTA – DIALOGO EDUCACIONAL] – O cinema como componente didático da educação ambiental –

Titulo: O cinema como componente didático da educação ambiental

Autores: Fernando Zan Vieira e Ademir José Rosso

Ano:

Resumo: O artigo analisa a utilização do cinema na educação ambiental (EA). Discute-se a adequação dos filmes aos alunos e o papel mediador do professor ao propor atividades associadas a exibição de filmes na sala de aula. São apontados princípios para a utilização do cinema de impacto ambiental na promoção da EA, avaliação da recepção dos filmes, o aprendizado, a aquisição de novos valores ambientais e a mudança de atitudes. As informações obtidas e analisadas com os alunos participantes indicam o efeito positivo do cinema na aquisição de conhecimento, mudança de atitudes e valores diante do meio ambiente.

Link: Artigo – O cinema como componente didático

DOI: http://dx.doi.org/10.7213/rde.v11i33.4432

[ARTIGO] As representações sociais no cinema documentário: uma análise dos filmes Chico Mendes – Eu quero viver e Migrantes

Titulo: As representações sociais no cinema documentário: uma análise dos filmes Chico Mendes – Eu quero viver e Migrantes

Autores: Perola Virginia de Clemente Mathias e Lucas Silva Moreira

Ano: 2009.

Resumo: No presente texto analisa-se a representação das questões agrárias na Amazônia e a questão da migração de trabalhadores rurais nordestinos a partir da linguagem cinematográfica. Observa-se especificamente esta questão de terras e a questão ambiental presente no filme documentário “Chico Mendes – eu quero viver” e a problematização da saga nordestina da migração no filme “Migrantes”. O cinema, de um modo geral, como forma de expressão artística, se constitui como uma representação da realidade, do mundo objetivo. É representação porque o que é apresentado pelo cinema, do outro lado da tela, não é a realidade em si, mas uma forma de apreensão desta através de registros imagéticos que, por sua vez, fazem parte do campo de visão de quem decide fazer tal registro. A representação, para chegar até nós como produto a ser conhecido, teve que passar por todo um processo técnico, dos quais participam os aparatos materiais que envolvem a produção cinematográfica. Além disto, há o tratamento subjetivo da realidade por parte de quem produz o filme, e o que nos é apresentado ali é uma forma de ver um determinado acontecimento, fato ou história, que não pode ser esgotado pelo espectador em todas as suas faces. Assim, um misto de discurso e imagem torna o cinema – e o filme em si – uma forma materializada de símbolos.

Artigo Completo: Artigo – As representações sociais no cinema uma análise dos filmes Chico Mendes – Eu quero viver e Migrantes – Perola Virginia de Clemente Mathias

[DISSERTAÇÃO] MEIO AMBIENTE: Uma interação em construção pelo som e imagem

Titulo: MEIO AMBIENTE Uma interação em construção pelo som e imagem

Autora: Kellen Maria Junqueira

Orientador : Antonio Fernando da Conceição Passos

RESUMO

Análise de um conjunto de vídeos e filmes documentários retratando a questão ambiental, alguns convencionais e outros identificados como poéticos. Discute-se a postura do realizador diante da linguagem utilizada na obra, a relação que este estabelece com o protagonista e/ou a comunidade retratada, bem como com o espectador. Aponta-se o respeito pelo outro, assim como o encontro de singularidades, a do realizador e a da situação abordada, como condição para elaborar uma linguagem mais interativa, que envolva e estimule cada um a participar da equação dos problemas ambientais vividos por nossa sociedade, promovendo emancipação social e cidadania.

Link: Dissertação – Junqueira_KellenMaria_M

http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/284188

[DISSERTAÇÃO – DIGITAL] DOCUMENTÁRIO E MEIO AMBIENTE NO BRASIL: Uma proposta de leitura ecologizante.

Titulo: DOCUMENTÁRIO E MEIO AMBIENTE NO BRASIL: Uma proposta de leitura ecologizante.

Autora: Janaína Welle

Ano 1982

RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre as representações fílmicas do meio ambiente e suas relações com os organismos que o constituem em suas diversas esferas. Inicialmente nos debruçamos sobre a categoria de cinema ambiental e apresentamos ao leitor a retrospectiva de um vasto leque de documentários brasileiros que, ao longo da história do cinema em nosso país, trazem em sua estrutura narrativa e estética, de maneira explícita ou tangencial, questões ambientais. Tendo em vista que o conceito de cinema ambiental é bastante impreciso e se rearranja de acordo com critérios e fronteiras estabelecidos por cada autor ou instituição e/ou com o locus em que se dá a exibição do filme, apresentamos como metodologia de investigação dessas questões nossa proposta de leitura ecologizante dos filmes, que pode ser aplicada, a princípio, na análise de qualquer obra audiovisual. Finalmente, empregamos a leitura ecologizante à análise de três documentários brasileiros: Aboio (2005), de Marília Rocha; Terra deu, terra come (2011), de Rodrigo Siqueira, e As hiper mulheres (2012), dirigido por Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro. Para a leitura de cada um desses documentários buscamos jogar luz sobre aspectos representativos das questões ambientais que vão além da temática central de cada filme. Em Aboio privilegiamos as relações entre cinema e animal; em Terra deu, terra come os jogos e o feitiço presentes nas tradições e no cinema e, em As hiper mulheres, as relações entre cosmologia e ecologia na comunidade Kuikuro.

Dissertação Completa: Dissertação – Welle_Janaina_M

http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/285174

[MONOGRAFIA] Tecnologias de Multimeios Aplicadas à Educação para Crianças de Quatro a Oito anos

Titulo: TECNOLOGIAS DE MULTIMEIOS APLICADAS À EDUCA(ÇAO PARA CRIANÇAS DE QUATRO A OITO ANOS

Autor: Marcus Garcia de Almeida – UTP

Ano: 2003

RESUMO : Este trabalho apresenta o resultado de uma pesquisa envolvendo a aplicação das novas tecnologias da informação e comunicação (NTIC) à educação, com ênfase nos recursos baseados em computadores com software multimídia. São apresentadas as teorias de ensino-aprendizagem e da psicologia da aprendizagem sob o ponto de vista educacional; uma taxonomia dos softwares educacionais para facilitar o entendimento e relacionamento das diferente teorias; uma proposta de atualização da taxonomia de software educacional; uma proposta de estudo para aplicação em escolas do Ensino Fundamental com alunos da 2ª série com seu respectivo ensaio e, o processo adotado para o desenvolvimento e a estruturação do software utilizado para estudo proposto. Fica explicitado nesse trabalho que cada realidade educativa deve ser considerada em separado pela própria escola e seus atores, porque o processo de utilização de recursos baseados em computadores nas escolas é irreversível. Não devem ser as dificuldades pelas quais possam passar os educadores e as próprias instituições, o motivo pelo qual não se possa desenvolver uma forma própria de aplicar novas tecnologias de maneira proveitosa no processo ensino-aprendizagem.

Link: : TECNOLOGIAS-DE-MULTIMEIOS-APLICADAS-A-EDUCACAO_Marcus Garcia de Almeida_Curitiba UTP. 2003.

[REVISTA ELETRONICA] – Multimeios da Comunicação – ARTIGO

Titulo: Multimeios da Comunicação – ARTIGO

Autores: Andréia Cristina Alves Rinaldi, Antonio Valin Rosa, Emerson dos Santos Tivo, José Mendes de Oliveira Junior, Marcela Alves dos Reis, Sergio Silva dos Santos Junior,  Sidney Aparecido de Freitas. – Curso da Informática – FAEG

Ano: 2002

Introdução:  O trabalho tem como objetivo apresentar de forma didática os meios de comunicação  dentro de uma organização. Sinteticamente abordaremos a comunicação num todo, seus elementos, bloqueios, distorções, distinção, discriminação e sua eficácia. Para nós, futuros administradores, vale salientar, comunicar bem é expressar nossas idéias e sentimentos com clareza, mas também, é importante saber ouvir. A comunicação é uma troca de informações, idéias e sentimentos, através de palavras (na forma escrita ou oral) e também através de sinais. É de vital importância para as organizações em geral. Dentro de uma organização deverá existir um sistema de comunicação eficiente para distribuição de tarefas e afazeres, com intuito de que as ordens não sejam mal compreendidas. Multimeios De Comunicação

Artigo Completo: HEGrckOmHhph1CQ_2013-4-17-15-13-20

LIVRO] O Ensino da Comunicação frente às novas diretrizes curriculares

Titulo: O Ensino da Comunicação frente às novas diretrizes curriculares

Autores : Fernando Ferreira Almeida, Robson Bastos da Silva e Marcelo Briseno Marques de Melo. – São Paulo:

Ano: 2015

APRESENTAÇÃO: O livro reúne artigos dos mais conceituados pesquisadores e professores da área do País. A obra é a soma de conhecimentos dos diversos segmentos da Comunicação Social. Faz parte do Projeto desenvolvido pelo INTERCOM há anos, quando foi criado o Fórum para o Seminário de Ensino em Comunicação (ENSICOM). Tem como objetivo estimular o debate acadêmico e a reflexão sobre as mudanças que neste início de século, a Comunicação está passando no campo tecnológico e profissional. O livro poderá servir como apoio didático em sala de aula, ou futuras pesquisas aos docentes, profissionais e alunos.

Fernando Ferreira Almeida, Robson Bastos da Silva
e Marcelo Briseno Marques de Melo.

Palavras Chaves: Teorias da Comunicação, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Comunicação organizacional, Cinema, Rádio e Televisão, Ensino e Pesquisa.

Artigo Completo: Ensino-de-Comunicação-frente-às-Diretrizes-Curriculares

(SERIE) – Cadernos Temáticos 4 – Secretaria de Educação profissional e Tecnologica de SP

Titulo:  SERIECadernos Temáticos – Secretaria de Educação profissional e Tecnologica de SP

Autores: Secretária de Educação Profissional e Tecnológica – SAO PAULO

Ano: 2004.

Apresentação: Um retrato da rede federal de educação tecnológica começa a ser desenhado e está em suas mãos, neste quarta Caderno Temático da Educação Profissional. Aqui, você vai encontrar relatos de experiências e práticas pedagógicas e também reportagens sobre comunicação, informática, multimeios e interdisciplinaridade.

Este caderno integra uma série de cinco. O primeiro volume aborda o meio ambiente. O segundo examina projetos relacionados à qualidade de vida, cidadania, saúde, educação e trabalho e o terceiro exemplar da série, a produção de riquezas e tecnologias nacionais. U último caderno desta coleção analisa experiências ligadas à inserção das escola na rede federal juntos às comunidades.

Trabalho nunca antes feito pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, estes cinco cadernos são espaço para divulgação de práticas e pesquisas científicas. Para produzi-los, nossa equipe foi para as ruas ouvir professores, alunos, funcionários e moradores das vilas e das cidades de diferentes Brasis.

Algumas instituições aprecem nos resumos de práticas pedagógicas e nos relatos de experiências, oitras foram focadas pelas reportagens e uma parcela consta de ambas as partes desse voluma.

As reportagens procuraram mostrar, de outro ângulo, uam rede de escolas pouco conhecida do grande público. As matérias abordam, principalmente, experiências do relacionamentod das instituições com as comunidades.

Esperamos publicas, nas próximas edições dos Cadernos Temáticos da Educação Profissional, novas experiências, novas práticas e novos relatos. Preferencialmente, de um Brasil melhor e mais moderno, resultado do ensino, da pesquisa e de atividades de extensão desenvolvidas nas escolas da rede federal de educação profissional e tecnológica.

Boa leitura.

Antonio Ibañez Ruiz

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica

portal.mec.gov.br

Palavras Chaves: Educação Profissiona, Praticas Educacionais. Experiencias Pedgogicas

Link: cadernos Tematicos 04_v1

 

[ARTIGO] O uso dos multimeios no processo de ensino-aprendizagem na Escola General Rodrigo Otavio – EMGRO

Titulo: O uso dos multimeios no processo de ensino-aprendizagem na Escola General Rodrigo Otavio – EMGRO

Autores: Valdilene Leobino Moura Silva – UFBA. Márcio Bezerra da Silva – UFPB e Rosa Zuleide Lima de Brito – UFPB.

Ano: 2012

Paginas:

RESUMO: Apresenta, a partir da nossa observação, o uso dos Multimeios, também chamados de Recursos Audiovisuais, na Escola Municipal General Rodrigo Otavio (EMGRO). Adota como fundamentação teórica a Biblioteca Escolar e Multimeios, elencando definições e categorizações. Aborda a Biblioteca Maria Ruth de Souza do EMGRO e seu acervo de Multimeios com o objetivo, a partir de um percurso metodológico constituído das técnicas bibliográfica, descritiva e observação, apresentar o uso dos Multimeios pelos funcionários da EMGRO. Demonstra, como resultado de pesquisa, o interesse dos alunos pelos Multimeios; a falta de bibliotecários; além da falta de investimento, ações de planejamento e divulgação dos Multimeios. Conclui-se da necessidade da adoção de ações de uso dos Multimeios aos funcionários da Escola no processo de ensino-aprendizagem, destacando os professores, bem como da realização de novos estudos para acompanhar e comprovar se as ações propostas foram realmente aplicadas, e de que forma estas contribuíram no processo educativo da Instituição. Enfim, em todas as Instituições de Ensino, pesquisas como essa devem ser realizadas, já que a Biblioteca proporciona a extensão da sala de aula.

Palavras-chave:Palavras-chave: Multimeios. Recursos Audiovisuais. Biblioteca. Biblioteca Escolar. Recursos Audiovisuais. Biblioteca. Biblioteca Escolar

Artigo Completo: 106563-Texto do artigo-188171-1-10-20151026

Bibl. Esc. em Rev., Ribeirão Preto, v. 1, n. 2, p. 45-62, 2012

[ARTIGO] – INCT Energia & Ambiente estuda impacto ambiental de diesel e biodiesel

Titulo: INCT – Energia & Ambiente estuda o Impacto Ambiental de Diesel e Biodiesel

Autor: Universidade Federal da Bahia – UFBA

Ano: 2017

A feia fumaça que sobe, apagando as estrelas, das descargas de caminhões e ônibus movidos a diesel, é um veneno à saúde humana – isso todo mundo sabe. Mas talvez pouca gente imagine que as partículas mais perigosas para o organismo humano não são as que dão a cor cinza-escura da fumaça automotiva – que são as maiores -, mas sim as chamadas “particulas finas” e “nanopartículas” – que, de tão imperceptíveis, não chegam sequer a manchar um filtro branco; mas são terríveis, porque podem atingir os alvéolos pulmonares.

Estudar a forma, o tamanho e os danos causados por esses inimigos invisíveis tem sido, desde 2009, uma das muitas ações desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Energia & Ambiente (INCT E&A), a rigor, menos um instituto e mais uma rede bastante visível de grupos de pesquisa de grandes universidades brasileiras liderada pela Universidade Federal da Bahia, sob a coordenação do professor Jailson Bittencourt de Andrade, do Instituto de Química e do Centro Interdisciplinar de Energia e Ambiente da UFBA. Desde março de 2015, o Professor Jailson é o Secretario Nacional de Politicas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC. É também o atual presidente da Academia de Ciências da Bahia.

O foco do Instituto é o estudo da preparação e certificação de combustíveis fósseis e biocombustíveis, e a análise dos impactos dos gases e partículas gerados pela combustão em motores, na atmosfera dos centros urbanos brasileiros. Em maio do ano passado, o INCT E&A foi bem avaliado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e, com isso, ficou entre os 252 institutos aptos a serem apoiados pelo governo federal em cooperação com as fundações estaduais de amparo à pesquisa. Em novembro, foi confirmado entre os 100 que seriam de imediato financiados – um dos seis INCTs da UFBA nessa condição.

 

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Na safra de recentes trabalhos produzidos no âmbito do E&A, o estudo sobre “morfologia e dimensão fractal” da fuligem emitida por veículos movidos a diesel e biodiesel, no prelo do periódico Journal of the Brazilian Chemical Society, da Sociedade Brasileira de Química, analisou as fumaças emitidas por três diferentes tipos de diesel (com percentuais de 4%, 50% e 100% de biodiesel, derivado da soja) e descobriu que são justamente as partículas finas e as nanopartículas (ciscos microscópicos da ordem do bilionésimo do metro) as mais perigosas à saúde humana.

A observação de amostras em um microscópio eletrônico de transmissão mostrou que, pelo tamanho, as nanopartículas podem penetrar até os alvéolos pulmonares de uma pessoa; e também que, pelo formato da superfície, elas têm maior probabilidade de se agregar, física e quimicamente, a outros compostos tóxicos ao organismo humano. O estudo indicou ainda que, quanto maior a concentração de biodiesel no combustível, mais dessas partículas venenosas sua combustão produz.

O mais grave é que as amostras de material particulado testadas são muito semelhantes ao ar que respiramos, por exemplo, em uma estação de ônibus soteropolitana. “Essas partículas estão por aí, viajando, em todo canto. Permanecem no ar e se depositam no solo, em corpos d’água, na vegetação. Muitas vezes, aquela horta caseira, que pensamos que é mais limpa… não é tão mais limpa assim”, diz o professor Jailson, co-autor do estudo junto com mais duas pesquisadoras da UFBA, Aline Guariero e Gisele Rocha, e um pesquisador da Universidade da Califórnia – UCLA, Arantzazu Eiguren-Fernandez.

Articulação

O estudo é uma pequena mostra da forma como o INCT E&A funciona: trabalho coletivo, em articulação interinstitucional e em diálogo com o mercado – além da UCLA, Eiguren-Fernandez também representa a empresa californiana Aerosol Dynamics.

Liderado pela UFBA, o E&A engloba pesquisadores e/ou laboratórios e grupos de pesquisa das federais do Recôncavo Baiano, do ABC paulista, de Sergipe, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul (respectivamente, UFRB, UFABC, UFS, UFMG, UFRJ, UFP, UFSC e UFRGS); das estaduais de Campinas, do Sudoeste baiano, em Vitória da Conquista, de Santa Cruz, em  Ilhéus, e de Feira de Santana (Unicamp, UESB, UESC e UEFS), além do Senai/Cimatec, em Salvador, e da Universidade Tiradentes, privada, de Sergipe. Entre as empresas parceiras estão Petrobrás, Braskem, Repsol Ypf, Politeno e Bahiagás.

Na verdade, os pesquisadores que fazem parte do INCT E&A formam juntos uma extensa malha de colaboração científica com pesquisadores de diversas partes do mundo: além de universidades e empresas dos Estados Unidos, a teia alcança a Europa (Alemanha, Espanha, Portugal e Bélgica), a América Latina (Venezuela e Argentina), África (África do Sul e Tanzânia) e Ásia (Índia). Nacionalmente, o E&A articula-se ainda com outros quatro INCTs voltados a temáticas próximas (que formam o grupo I5+), e também atua conjuntamente com o INCT em Geofísica do Petróleo (INCT-GP), da UFBA (ver http://www.edgardigital.ufba.br/?cat=23). O Instituto ainda é parceiro de sociedades científicas e órgãos públicos, como a Sociedade Brasileira de Química, a Polícia Técnica e a Secretaria de Educação da Bahia.

Essa articulação tem se traduzido em resultados expressivos: computados os trabalhos dos pesquisadores ligados ao E&A em todo o Brasil, foram 63 publicações de papers em revistas nacionais e 428 em revistas internacionais, 8 livros e 37 capítulos de livros publicados, 138 apresentações de trabalhos em congressos nacionais e 181 em congressos internacionais, além de 62 doutores e 108 mestres formados – isso apenas no período entre 2009 e 2013 avaliado pelo CNPq.

Também houve incremento da estrutura de laboratórios, como, por exemplo, a instalação e operação de um túnel de diluição a volume constante, um ambiente controlado projetado por grupos do INCT E&A para ensaiar emissões veiculares na Escola Politécnica da UFBA. Posteriormente, o túnel de diluição foi miniaturizado pelo SENAI/CIMATEC para uso em inspeção veicular  a nova versão do túnel foi vencedora de um prêmio de inovação. A convite do E&A, dois prêmios Nobel de química vieram a Salvador para conferências: Martin Chalfie e Harry Kroto, ambos em 2011.

Manter toda essa máquina funcionando requer “muita confiança”, resume o professor Jailson. “É uma articulação que nasceu de relações profissionais de mais de 20 anos. É gratificante interagir com os orientandos que se tornaram pesquisadores, ver nossos orientandos se articulando entre eles, ver os orientandos dos orientandos..”

Origem

Um projeto dessa magnitude não nasce grande. Nesse sentido, pode-se dizer que a criação do INCT E&A é o desdobramento de dois outros projetos interinstitucionais e interdisciplinares anteriores, também liderados pelo professor Jailson: o Núcleo de Pesquisa em Química Analítica da Bahia (NQA), uma rede que envolve universidades baianas iniciada em 2004, no âmbito do Programa de Núcleos de Excelência, coordenado pelo CNPq, com contraparte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), e o Programa de Pesquisa Kirimurê/Baía de Todos os Santos (BTS), um abrangente programa de pesquisa sobre os aspectos físico-químicos e também histórico-culturais desse ecossistema baiano. “Os grandes desafios do milênio são segurança hídrica, a segurança energética e a segurança alimentar”, observa o professor Jailson, explicando a costura entre os diferentes projetos – paralelamente ao INCT, os outros dois seguem seus cursos.

O NQA surgiu com o objetivo de analisar a composição química dos alimentos tradicionalmente consumidos na Bahia. Um dos resultados foi a criação de um sistema de avaliação de alimentos, com base na composição química identificada, permitindo a verificação da origem e das propriedades de carnes e leites, por exemplo, com testes simples de laboratório. Dos peixes do litoral baiano, passou-se a saber mais sobre os compostos químicos (ácidos graxos e bromofenóis) que lhes dão o “gosto marinado e/ou iodado”. As propriedades de vinhos e aguardentes produzidos na Bahia também foram estudadas. De todas essas análises resultou o “Atlas da culinária na Baía de Todos os Santos”, lançado em 2013 pela Edufba, organizado por Vanessa Hatje e Gal Meirelles (UFBA), Núbia Ribeiro (Instituto Federal da Bahia – IFBA) e pelo professor Jailson.

Mais amplo, o programa Baía de Todos os Santos realizou um estudo multidisciplinar sobre a vida nessa região. Também financiado pela Fapesb, o estudo tem um eixo oceanográfico – que analisa os fluxos de água, sedimentos e contaminantes da baía – um eixo de recursos naturais e biodiversidade – que busca caracterizar as comunidades biológicas (algas e peixes) e humanas – e os eixos de artes, educação e história e cultura – que se propõem a realizar uma interação cultural e histórica com as populações locais, com foco na formação de talentos e na preservação da memória. Entre as ações desenvolvidas – que envolvem cartilhas educativas sobre preservação ambiental, semanas científicas em escolas e comunidades e livros e artigos publicados – destacam-se as publicações do livro “Baía de Todos os Santos” em dois volumes: “Aspectos Oceanográficos”, organizado por Jailson Andrade e Vanessa Hatje, da Oceanografia; e “Aspectos Humanos”, organizado por Carlos Caroso, Fátima Tavares e Cláudio Pereira, da Antropologia.

 

Fonte: Universidade Federal da Bahia – UFBA

http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/5626706

 

 

[ARTIGO] Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade

Titulo: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE

Autor: Pedro  Jacobi – Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP.

Ano: 2003

Paginas: 17

RESUMO: A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, cria uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que diz respeito a um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o envolvimento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. O desafio que se coloca é de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora em dois níveis: formal e não formal. Assim, ela deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva de ação holística que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo como referência que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação é o ser humano.

Palvras Chaves : Cidadania, Ecologia, Educação Ambiental.

Link: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-15742003000100008&script=sci_abstract&tlng=pt

Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205, março 2003

[BOLETIM] Debate: Salto para o Futuro – Cinema documentário e educação – Ano XVIII boletim 11 – Junho de 2008

Titulo: Debate: Salto para o Futuro – CINEMA DOCUMENTÁRIO E EDUCAÇÃO  –

Autor:  Secretaria em Educação a Distancia – Ministerio de Educação – (Orgs) – Ano XVIII boletim 11 – Junho de 2008

Ano: 2008

Paginas: 47

Apresentação: O que caracteriza o gênero documentário? Historicamente, o cinema começa com uma filmagem documental mostrando a saída dos operários de uma fábrica, registrada pelos irmãos Lumière. Uma das forças do documentário vem dessa relação de registro, documentação, captação do real que deu ao documentário uma certa “autoridade” e legitimação. Mas, mesmo nesses primeiros registros, uma questão se impõe: uma imagem é sempre um recorte do real, traz um ponto de vista de quem filma, tem um enquadramento, pode mudar de significado ao ser montada/editada ao lado de outras imagens. Mas, mesmo nesses primeiros registros, uma questão se impõe: uma imagem é sempre um recorte do real, traz um ponto de vista de quem filma, tem um enquadramento, pode mudar de significado ao ser montada/editada ao lado de outras imagens. O documentário utiliza uma série de recursos e técnicas compartilhados pelo filme de ficção e de encenação, tem “personagens”, “cenários” e locações, toda uma série de intervenções, da câmera, do entrevistador, do narrador, do montador, que “alteram” e modificam de forma
significativa o mero “registro”. Quais seriam, então, as diferenças entre um filme documentário e um filme de ficção? Essa é uma questão decisiva para se debater a importância do cinema, do audiovisual e das imagens na cultura contemporânea. (Ivana Mendes)

Palavras Chaves: Proposta Pedagogica, Documentario e Ficçao, Documentarios – Tecnicas, Documentario na Televisão.

Link: Debate Cinema cinema documenatrio e educação – Ivana Bentes, Guiomar Ramos, Luiz Rezende, Andrea Molfetta, e Beatriz Becker

(APOSTILAS) – Referencias Bibliograficas – Disciplina e Curso de Extensão.

Segue em anexo os textos que serão utilizados nas aulas da disciplina AP545:

Apostila curso Folder Aula – Decupagem Video Assentamento SUMARE Aula – Introducao a questoes praticas de produção Aula – Introducao a questoes praticas de produção Aula – Questoes praticas de produção Aula – tema e grupos Aula História do Cinema Aula planos som luz e camera Aula_argumento Conteudo da Disciplina – 2017 Pre- Roteiro -Decupagem de todos – Assentamento SUMARE II Programa da Disciplina e Curso de Extensao – 2015 Programação e Exposição dos Professores – Curso Meio Ambiente, Questão Agrária e Multimeios Texto de Apoio – Aprenda como fazer uma edição básica no Final Cut Pro X Texto de Apoio – Lendo Imagens Cinema TExto de Apoio – Mais megapixels significa maior qualidade de imagem Texto de Apoio – O Vídeo Educativo. – Geraldo A. Lobato Franco Texto de Apoio – O Vídeo Educativo Texto de Apoio – Os tipos de enquadramento no cinema Texto de Apoio – Planilha de Orçamento Analitico de Produção Texto de Apoio – Roteiro – Tecnico – O Audiovisual como recurso de psquisa – Projeto LAP Texto de Apoio – Treinamento e desenvolvimento; Reflexôes sobre suas Pesquisas. Texto de Apoio – Tutorial – Final Cut Textop de Apoio – Técnica de iluminação com três pontos para fotografi1 Textos de Apoio – Temas ambientais relevantes

(CURSO) – PROGRAMA – Curso de Extensão – Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios – 2018

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PROGRAMA:  AP-545 – Curso de Extensão -Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios

2o Semestre / 2018.

Professor Responsável: Profa. Dra.Sonia Bergamasco

Professores Convidados: Profa.Dra. Aline Vieira de Carvalho e Prof. Dr. Gilberto Sobrinho

Convidados Especiais: Coletivo Socializando.

Colaboradores/Pesquisadores: Dr. Diego Riquelme, Dra. Kellen Junqueira, Ms. Marcelo Pupo, Ms. Janaína Welle, Dra. Jennifer Jane Serra e Dra. Márcia Maria Tait.

Dia/Horário:

Local: Nepam/Unicamp

Resumo/Objetivos: Proporcionar métodos e recursos técnicos e teóricos para a análise crítica da linguagem audiovisual e para a construção de narrativas audiovisuais. O programa privilegia questões relativas às narrativas e linguagem cinematográfica sobre o filme documentário, por meio da abordagem de conteúdos, realização de análises fílmicas e de exercícios práticos. As análises fílmicas e discussões realizadas durante o curso/disciplina serão baseadas em estratégias voltadas à produção coletiva sobre temas como movimentos sociais, cultura e política, meio ambiente e questões agrárias, promovendo também uma reflexão mais abrangente em torno de identidades coletivas populares e práticas audiovisuais engajadas.

A abordagem adotada parte de uma concepção da práxis como fundamento para os processos pedagógicos, o que implica na incorporação das expectativas e trajetórias pessoais dos participantes. Por isto, propõem-se momentos de reflexão-ação durante todo curso/disciplina e a divisão em grupos para definição e o desenvolvimento de projetos de realização audiovisual. Os projetos deverão estar alinhados com o formato e temas abordados durante o período e as condições objetivas de tempo-realização, ou seja, serão esperadas propostas de projeto de documentário em curta-metragem, com foco nas relações entre meio ambiente e sociedade, questões agrárias, movimentos sociais do campo e da cidade e outras temáticas levantadas durante o curso/disciplina.

Participação convidada Especial:

Apresentação de seus filmes e experiências de produção e realização – Palestra aberta a Universidade em forma de Seminário.

PROGRAMAÇÃO

Aulas Conteúdo Responsável
Aula 1

8/8

 

 

Aula de Apresentação

Histórico e proposta curso

Apresentação da disciplina

Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina:

Multimeios e Sementeia: Márcia Tait

 

Kellen Junqueira

Diego Riquelme

Márcia

 

Aula 2

15/8

 

Aula de Apresentação

Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina:

Questão Agrária: Profa. Sonia

 

Sonia Bergamasco

 

Aula 3

22/8

Apresentação participantes

Linguagem audiovisual

 

Kellen Junqueira

Janaína

 

 

Aula 4

29/8

 

Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina: profa. Aline

Tarefa 1: Tema/Argumento individual

 

Aline carvalho

Janaína Welle

Aula 5

5/9

 

Introdução a questões práticas de produção

Escolha dos temas e divisão dos grupos

Informar recursos materiais e humanos da disciplina

Participantes informarem materiais/ recursos no grupo

Tarefa 2: Pesquisa sobre o tema com base da aula de produção

 

Jennifer

Kellen

Diego

 

Aula 6

12/9

Democratização comunicação e mídia livre Márcia Tait

Socializando Saberes

Vai Jão

Maria Lab

Jornalistas Livres

Aula 7

19/9

 

Documentário, sub-representações e formas de empoderamento- como se dá a apropriação do audiovisual pelos movimentos sociais

 

Gilberto Sobrinho
 

 

 

Aula 8

26/9

 

 

 

Projeto de realização do vídeo

Metodologia e experiências de realização

Apresentação tarefa 2: 5minutos cada grupo,+5-10min discussão cada grupo

Tarefa 3: Planejamento por grupo para os dias de gravação

 

 

 

 

Jennifer

Kellen

 

Aula 9

3/10

Fotografia e som Coraci e Júlio Matos

 

Aula 10 10/10  

Apresentação do processo de um vídeo produzido na disciplina

Desenvolvimento dos projetos

Apresentação tarefa 3

 

Wilon

Kellen

 

Aula 11

17/10

 

Gravação

 

Todos
Aula 12

24/10

 

Gravação Todos
Aula 13

31/10

 

Teoria da montagem

*Tarefa 4: Transcrição, decupagem e roteiro de edição

 

Jennifer

Diego Riquelme

Aula 14

7/11

 

Montagem II

Aula prática-Software de edição:

– Proprietário (Premiere e Final Cut)

– Livre (Blender)

Apresentação tarefa 4

 

Diego Riquelme

Poeta

Aula 15

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Edição
Aula 16

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Edição

 

Aula 17

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Pendências e questões sobre a edição/montagem

Avaliação do curso

Apresentação Relato de processo dos grupos

Tarefa 5: Postagem na Sementeia do Vídeo e do relato de processo

 

Todos
 

 

 

Aula 18

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Apresentação final: dos vídeos pela Sementeia

 

 

 

 

Todos

 

Bibliografia: Multimeios

 

ARAÚJO, J.Z. A negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. São Paulo: SENAC, 2004.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, RJ : Civilização Brasileira, 2003.

CARVALHO, N.S. Cinema e representação racial: o cinema negro de Zózimo Bulbul. São Paulo: USP, 2005.

EISENSTEIN, Sergei. A Forma do Filme. Apresentação, notas e revisão técnica: José Carlos Avellar. Tradução: Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

HALL, S. Da diáspora: identidade e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

LEONE, Eduardo; MOURÃO, Maria Dora. Cinema e montagem. São Paulo: Ática, 1993.

MACHADO, A. Made in Brasil: três décadas do vídeo brasileiro. São Paulo: Iluminuras, 2007.

MELLO, C. Extremidades do vídeo. São Paulo: Senac, 2008.

MURCH, Walter. Num Piscar de Olhos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

NICHOLS, B. Blurred boundaries. Questions of Meaning in Contemporary Culture Bloomington: Indiana University Press, 1994.

____________. Engaging cinema. An Introduction to Film Studies. W. W. Norton & Company, 2010.

____________. Ideology and the image. Social Representation in the Cinema and Other Media, Bloomington: Indiana University Press, 1981.

____________. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2016.

____________. Representing reality. Questions of Meaning in Contemporary Culture. Bloomington: Indiana University Press, 1991

OHATA, M. Eduardo Coutinho. Eduardo Coutinho. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

PUPO, M. V.; TAIT, M. M. L; LACERRA, B. S.; JUNQUEIRA, K; WELLE, J. Plataforma Sementeia: um espaço de diálogo e articulações de resistências no campo e na cidade. Cadernos de Ciência e Tecnologia – Embrapa (aceito maio de 2017).

RENOV, M. Resolutions: contemporary vídeo practices. Minneapolis/Londres: University of Minnesota Press, 1997.

RUSH, M. Novas Mídias na arte contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal… O que é mesmo documentário? São Paulo: Editora. SENAC, 2008.

___________________. Teoria Contemporânea do Cinema – Documentário e Narratividade Ficcional (vol II). São Paulo, SENAC, 2005.

SANTORO, L.F. A imagem nas mãos: o vídeo popular no Brasil. São Paulo: Summus, 1989.

_____________. Panorama do Video No Brasil. Rio de Janeiro: EMBRAFILME, 1987.

_____________. Vídeo e movimentos sociais – 25 anos depois. In: Juliana de Melo Leonel; Ricardo Fabrino Mendonça. (Org.). Audiovisual comunitário e educação: histórias, processos e produtos. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

SHOHAT, E.; STAM,R. Crítica da imagem eurocêntrica: multiculturalistmo e representação. São Paulo: Cosac & Naif, 2006.

SILVA, L. H. ; JUNQUEIRA, K. ; TAIT, M. M. L. Sementeia: multimídia, educação e resistências em uma plataforma virtual. Revista ClimaCom, v. 1, 2015

SODRÉ, M. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.

SODRÉ, M. A verdade seduzida: por um conceito de cultura noBrasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

STAM, R. Multiculturalismo tropical: uma história comparativa da raça na cultura e no cinema brasileiros. São Paulo: Edusp, 2007.

TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o tempo. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

 

Bibliografia: Questões Agrárias

 

BERGAMASCO, Sonia Maria Pessoa Pereira; NORDER, Luiz Antonio Cabello. A Alternativa dos assentamentos rurais: organização social, trabalho e política. São Paulo: Terceira Margem, 2003. Ler: Cap.1 (págs 19-35) e Cap.2 (págs.41-60).

GRAZIANO DA SILVA, (org.). Estrutura Agrária e Produção de Subsistência na Agricultura Brasileira. Ed. Hucitec, 1978. 240p.

GRAZIANO DA SILVA, J. O que é questão agrária. Ed. Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros Passos, 18).

LEITE, Ségio; HEREDIA, Beatriz, MEDEIROS, Leonilde; PALMEIRA, Moacir; CINTRÃO, Rosângela. Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília : Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural; São Paulo : Editora UNESP, 2004. 392p. Ler: págs 37-59.

VEIGA, J.E. O que é reforma agrária. São Paulo, Brasiliense, 1981. 87p. (coleção Primeiros Passos, 33).

 

Bibliografia: Patrimônios em áreas de Preservação Ambiental no Estado de São Paulo. 

 

ARAÚJO, M. A. R. (org). Unidades de Conservação no Brasil: da República à Gestão de Classe Mundial. Belo Horizonte: Segrac, 2007.

BRITO, M. C. W. Unidades de conservação – intenções e resultados. 2ª ed. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2003.

CAREY, M. “Latin American Environmental History: Current Trends, Interdisciplinary Insights, and Future Directions” En Environmental History 14, pp. 221-252, 2009.

DUARTE, R. H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

VARINE, H. As raízes do futuro – o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Editora Medianiz. Porto Alegre: 2012.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001.

SEIXAS, J.A. Percursos de memória em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M.(org.).Memória e (res)sentimento. Campinas: UNICAMP, 2001.

 

Bibliografia: Laboratório Multiusuário de Comunicação – TERRAMÃE

 

ANG, Tom. Vídeo Digital – uma introdução. (Tradução: Assef Nagib Kfouri e Silvana Vieira) . Editora Senac/São Paulo, 2007.

BERNAD, Sheila Curran. Documentário – Técnicas para uma produção de Alto Impacto. Editora Elsevier/Campus. 2008.

BERNARDET, J.C., Cineastas e imagens do povo, São Paulo, Ed.Brasiliense1985.

CARRIÈRE, J.-C., A linguagem secreta do cinema, trad. Fernando Albagli e Benjamin Albagli, Ed.Nova Fronteira, Rio de Janeiro/RJ, 1994.

CHION, M., O roteiro de cinema, Ed.Martins Fontes, São Paulo/SP, 1989.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, S.A. 2002

KELLISON, Catherine. Produção e Direção para TV e Vídeo – Uma Abordagem Pratica. Editora Campus. 2007.

LEBEL, Jean – Patrick. Cinema e Ideologia. In:. Formas cinematográficas e ideológicas em si mesmo: sobre a desconstrução do cinema págs. 43-48. Editora Mandacaru. 1972.

ONG, W., Oralidade e cultura escrita – a tecnologização da palavra, Ed.Papirus, Campinas/SP, 1998.

STAM, Robert; (tradução Fernando Mascarello). – Introdução à teoria do cinema. Capitulo 13 – cinema e teoria do terceiro mundo pags. 112-143. Editora Papirus, Campinas, SP. 2003.

 

Bibliografia Digital

 

Site voltado a criação de roteiros e técnicas de escrita

http://www.massarani.com.br/Roteiro.html

Site com diversas indicações de publicações sobre roteiros para cinema

http://www.roteirodecinema.com.br/manuais.htm#massarani

Livro da Coleção Estudos de Comunicação – Laboratório de Guionismo

http://www.livroslabcom.ubi.pt/book/15

[LIVRO] – Baía de Guanabara – Descaso e Resistência

Titulo: BAÍA DE GUANABARA: DESCASO E RESISTÊNCIA

Autor: Emanuel Alencar –

Ano: 2016

Paginas: 128

Introdução: Não é uma tarefa trivial discorrer sobre os motivos de a Baía de Guanabara nunca ter se tornado um ambiente mais limpo, decorridos mais de 20 anos da implantação de programas de governo que visavam exclusivamente esse objetivo. Exemplos não faltam mundo afora de recuperações de ambientes historicamente degradados. Londres deu dignidade ao seu Rio Tâmisa na década de 1960; na Coreia do Sul, o Rio Cheonggyecheon foi despoluído em apenas quatro anos; a gigantesca Baía de Chesapeake, principal estuário dos Estados Unidos com seus impressionantes 166 mil km2, deverá estar 100% livre de poluentes até 2025. Para discutir a situação da baía, cartão-postal e local das regatas dos Jogos Olímpicos de 2016, busquei referências em mais de 30 publicações, entre textos, reportagens e artigos científicos, e em uma dezena de entrevistas com pesquisadores, ativistas ambientais, pescadores, gestores e servidores públicos. O discurso quase consensual aponta para o ambiente político como o grande vilão, determinante para os avanços bastante tímidos na despoluição. Pude notar, logo no início das apurações, um histórico de corrupção, total descuido com o erário público, falta de acompanhamento dos órgãos de fiscalização, ausência de participação da sociedade, meias verdades sendo divulgadas pelos órgãos ambientais. Informações conflitantes surgiram aos montes.

Nesses casos, busquei mais fontes – algumas se dispuseram a falar sob condição de anonimato – numa tentativa de chegar à informação mais próxima da realidade. Quando não foi possível estabelecer um consenso, lancei mão da técnica jornalística que me acompanhou por 12 anos de trabalho em redações: dei voz aos múltiplos lados. Insisti para que os diversos atores que lidam de alguma forma com a baía respondessem meus questionamentos, dessem suas opiniões, rebatessem as críticas. Nem sempre obtive êxito. Em suma, calibrei minha bússola com os ensinamentos do mestre Clóvis Rossi, jornalista renomado: “jornalismo é a prática de quatro verbos que qualquer um tem condições de executar: ver, ler, ouvir e contar”. Porque sim, este é um livro- reportagem por essência. No primeiro capítulo, há um breve histórico da baía e suas belezas naturais que teimam em sobreviver. No segundo, o histórico de degradação. A terceira seção é dedicada à discussão das crises política e ambiental nas quais estamos mergulhados. “Eu sou a Guanabara”, o quarto capítulo, traz reflexões de oito personalidades historicamente ligadas ao dia a dia da baía. Por fim, no quinto capítulo, uma avaliação do que esperar da Guanabara durante as competições de vela dos Jogos de 2016. Que o(a) leitor(a) não tenha dúvidas: falar em despoluição da Guanabara quando mais de 1,6 milhão de moradias no Rio de Janeiro sequer são abastecidas por redes de esgoto é peça de ficção. Ou desonestidade. Mas há, sempre há, uma luz no fim do túnel. É possível recuperar a baía. Os resistentes 38 botos-cinza que suas águas abrigam são a prova disso.

Palavras Chaves: Livro Baía de Guanabara megaeventos urbanismo Completo:

Link: Livro – Baía de Guanabara – Descaso e Resistencia – Emanuel Alencar

https://br.boell.org/pt-br/2016/06/13/baia-de-guanabara-descaso-e-resistencia

http://hdl.handle.net/123456789/285

(APOSTILAS) – Compilação de textos sobre edição, produção e características de vídeo

Titulo: Compilação Dicas de Consultas via Internet.

Autor:  Laboratorio Multiusuario de Comunicação – TERRAMAE/NEPAM

 

Aprenda como fazer uma edição básica no Final Cut Pro X: Texto de Apoio – Aprenda como fazer uma edição básica no Final Cut Pro X

Formatos de um Vídeo: Texto de Apoio – Formatos de um vídeo

Plano de produção e cronograma Físico/Financeiro: Texto de Apoio – Planilha de plano de Produção e Cronograma Físico – Financieiro

Sobre as diferenças de HD: Texto de Apoio – Sobre Diferencias de HDs

[LIVRO] Capitulo: Gêneros e formatos na televisão brasileira

Titulo: Gêneros e formatos na televisão brasileira

Autor: Jose Carlos Aronchi de Souza

Ano: 2004

Paginas: 196 – 16

Introdução: Baseado numa pesquisa de mais de dez anos, o autor, experiente profissional de televisão, professor de produção e diretor de programas educativos, identifica as características técnicas e de produção dos diferentes gêneros de programa de televisão. Em linguagem clara e acessível, oferece-nos um manual prático para estruturação de programas.

Prefacio: As informações sobre a programação da TV brasileira publicadas neste trabalho foram coletadas durante dez anos, de 1994 a 2003. Este longo caminho até a publicação foi acompanhado de muitas contribuições de colegas que me incentivaram a tornar este livro realidade. Em vários congressos e encontros profissionais, fui indagado sobre a futura publicação do trabalho e informado sobre a carência de estudos sobre gêneros na TV no Brasil. Essas in- formações vieram de profissionais e pesquisadores respeitáveis da área de televisão de locais distantes da minha área de convívio, como Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de várias cidades de São Pau- lo. Cada vez que me informavam sobre o uso de partes do trabalho que estavam disponíveis parcialmente em outros ensaios, minha reação era a de quem assume que deve a publicação completa, mas vai pagar quando puder. Na verdade, eu não acreditava que, depois de tanto tempo, este trabalho apresentado em partes em vários eventos ainda tivesse alguma importância para publicação, ainda que citado na bibliografia de importantes publicações sobre televisão, como Telejornalismo no Brasil, entre outras.

Em 2003, dez anos após o início da pesquisa, participei de dois debates sobre televisão no XXVI Congresso da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação), na PUC-Minas. Em ambos os debates, os expositores reconheceram a dificuldade com o tema, pela falta de bibliografia sobre os gêneros na TV. Porém, numa discussão sobre critérios editoriais no telejornalismo, fui surpreendido por uma pesquisadora da Faesa, que, sem conhecer este autor e sem saber que eu me encontrava na platéia, citou minha dissertação de mestrado como uma das poucas referências que tinha sobre gêneros na televisão e por isso aguardava a publicação. Ao ouvir que fiquei famoso por nunca ter publicado a dissertação, resolvi retomar a pesquisa, elaborar a atualização e concluí-la neste livro, visto que os conceitos essenciais sobre a programação da TV não mudaram desde a sua invenção. Portanto, este trabalho deve continuar atual por muito tempo…

O tema gêneros na televisão é, sem dúvida, apaixonante. Para ser sincero, adquiri essa paixão porque, ao me aprofundar nele, cheguei a descobertas fascinantes sobre planejamento, produção, comercialização, transmissão e recepção dos programas de tele- visão. Desenvolvi o trabalho a partir da minha experiência pro- fissional e acadêmica em diversas produtoras de vídeo no Brasil e no exterior e nas redes de TV Globo e Cultura, além de aulas de televisão que ministrei nos cursos de Comunicação Social, nas habilitações em Jornalismo e Radialismo, nas Universidades Es- tadual de São Paulo (Unesp-Bauru), Metodista (Umesp), de Mo- gi das Cruzes (UMC) e Católica de Santos (UniSantos).

Nesses cursos, antes de desenvolver as atividades práticas, fazia com os alunos um reconhecimento de campo dos progra- mas de televisão. Abordava as principais características de cada programa e tentava associá-las a outros de emissoras diferentes. Se não houvesse similares, buscava referência histórica que pu- desse explicar a idéia e o objetivo de cada produção. Isso trazia vários elementos semelhantes entre os programas e dava unifor- midade às linguagens da produção de TV, facilitando a identifi- cação das técnicas e dos recursos utilizados pelos produtores.

Esse foi o caminho didático utilizado para classificar os gêneros de cada programa sem uma reflexão mais aprofundada e rigorosa. Tal dinâmica facilitava a organização e o planejamento de projetos de produção de programas experimentais, pois os alunos tentavam perseguir um gênero e um formato até desenvolverem fórmulas próprias. Mas ainda sentia falta de uma teoria de apoio para a classificação dos gêneros e formatos de toda a pro- gramação da TV.

A ausência de estudos específicos que permitissem classificar os gêneros, bem como suas variações, estimulou este estudo so- bre as categorias, os gêneros e formatos da televisão brasileira, a fim de que servisse como ponto inicial para o ensino de produ- ção de programas para televisão. O objetivo é oferecer subsídios para que estudantes interessados na análise dos conceitos da pro- gramação e os professores das disciplinas técnicas, juntamente com seus alunos, desenvolvam programas de TV com objetivida- de sobre os princípios básicos, obtidos após a identificação das características de cada programa.

Esta pesquisa permitiu identificar 31 formatos aplicados em 37 gêneros distribuídos em cinco categorias. Mesmo com esses números, não tenho a pretensão de fazer um histórico de cada gênero. Assim, muitos programas importantes que fizeram histó- ria no gênero não são citados, porque o objetivo não é esse. O presente estudo justifica-se pela necessidade de organizar os con- ceitos sobre televisão para contribuir com o desenvolvimento do veículo de comunicação de massa mais influente e cada vez mais presente na vida do brasileiro.

O livro permite a leitura utilizando o zapping, pulando trechos, indo direto aos programas ou visualizando os quadros e gráficos que ilustram a pesquisa. Na Abertura, faço algumas considerações sobre o tema central e a importância do ensino de televisão nos cursos de Comunicação e as especificidades das habilitações em Jornalismo e Radialismo. Valorizo o ensino de categorias, gêneros e formatos com a opinião de pesquisadores nacionais e internacionais e dou a receita do tempero da salada de gêneros. Nessa parte, explico a estruturação da pesquisa, com- posta pelo tripé teórico da teoria dos gêneros, da classificação dos programas pelas emissoras e pela análise da programação das sete redes de televisão brasileiras: Cultura, SBT, Globo, Record, Rede TV! (ex-Rede Manchete), Gazeta e Bandeirantes.

O leitor verá retratada uma época da TV brasileira em fase de mudança significativa. Acompanho o período de 1994 a 2003 e faço uma análise mais profunda sobre o ano de 1996, que serviu  de base para a aplicação do método de pesquisa. Durante esses   dez anos, todas as emissoras passaram por momentos que mar- caram sua programação: a Cultura sofreu declínio em razão da forte crise financeira que ainda perdura; o SBT conseguiu, em momentos raros porém em horários importantes, alcançar o primeiro lugar de audiência com programas populares; a Globo diminuiu sua margem na liderança da programação; a Record reformulou a programação sob a direção de um grupo evangéli-  co; o Grupo Bloch vendeu a concessão da Manchete para a nova Rede TV!; a Gazeta encerrou seu contrato com o grupo CNT; e a Bandeirantes deixou de lado seu slogan “o canal do esporte” para investir em outros gêneros.

Para ajudar a entender essa indústria que é a televisão brasileira, no primeiro capítulo apresento as definições teóricas e as relações entre a arte e a comunicação. Surgem aí as primeiras definições dos objetos de estudo, as categorias, os gêneros e o for- mato dos programas. No segundo capítulo, enfoco a sistemática de programação de uma emissora, desvendando o ponto-chave que é a grade horária. Como a televisão se insere num mercado global, no terceiro capítulo traço um panorama dos gêneros de sucesso nas TVs mundiais, abordando a programação da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina.

Finalizado esse primeiro bloco teórico, faço um rápido inter- valo e passo para o segundo bloco, no qual se encontra a classificação de categorias, gêneros e formatos, que compõe o último capítulo dessa grande novela sobre os programas da TV brasileira. A pesquisa sobre 1996 gerou alguns gráficos que ajudam a compreender as opções de cada emissora no desenvolvimento da sua programação, segundo o perfil adotado por cada rede. Os gráficos e tabelas estão no quarto capítulo, juntamente com a análise das porcentagens de distribuição de cada gênero na grade de pro- gramação das TVs.

Após 1996, acompanhei pela imprensa o desenrolar das programações. Isso serviu de base para a formação de um arquivo de cerca de dois mil artigos que possibilitaram a identificação daqueles 37 gêneros e 31 formatos que compõem os quadros, separados em cinco categorias: entretenimento, informação, educação, publicidade e outros.

O encerramento não poderia ser outro senão as conclusões, que permitem abrir caminho para o estudo dos formatos da TV, assunto cada vez mais importante quando se pensa em produções criativas e inéditas. Espero que o leitor não durma antes de ler o fim. Zap!

Palavras Chaves: Formatos e Generos de TV, Educação e TV, Televisaão e Linguagem.

Link: Generos e Formatos de TV

https://books.google.com.br/books/about/G%C3%AAneros_e_formatos_na_televis%C3%A3o_brasil.html?id=R1lXD47mUCQC&redir_esc=y

(REVISTA BRASILEIRA) Ciencias Politicas. Mídia, Poder e Democracia – ARTIGO

Titulo: Mídia, poder e democracia: teoria e práxis dos meios de comunicação – ARTIGO

Autor: Francisco Fonceca

Ano: 2011

Introdução: Os conflitos sociais, das mais variadas ordens, são possibilitados na democracia pelas instituições e pelas normas legais, assim como pelos pac- tos entre as classes sociais. Nesse sentido, não deixa de ser um truísmo a constatação de que, independentemente da forma e do sistema de governo uma democracia só poderá assim ser considerada se na esfera pública os diversos interesses puderem se manifestar: por esfera pública entendemos a arena em que se mesclam interessem comuns e de classes, “comuns” quanto à lógica da Nação, da identidade nacional, do Estado nacional, e “de classes” no que tange a interesses sociais imanentemente distintos, embora possam, em determinadas conjunturas e dependendo dos arranjos políticos, se as- semelharem (Offe, 1984).

Considerando que essa premissa não necessita ser aprofundada, é fato que a mídia – entendida como o complexo de meios de comunicação que envolve mensagem e recepção, por formas diversas, cuja manipulação dos elementos simbólicos é sua característica central (Eagleton, 1991) – representa uma forma de poder que, nas sociedades “de massa”, possui papéis extremamente significativos, tais como: influir na formação das agendas públicas e governa- mentais; intermediar relações sociais entre grupos distintos (Capelato, 1988); influenciar a opinião de inúmeras pessoas sobre temas específicos; participar das contendas políticas, em sentido lato (defesa ou veto de uma causa, por exemplo) e estrito (apoio a governos, partidos ou candidatos); e atuar como “aparelhos ideológicos”1 capazes de organizar interesses. Quanto a esses, em determinadas circunstâncias atuam à guisa de “partidos políticos” ou “inte- lectuais coletivos e orgânicos” de grupos específicos (Coutinho, 1994). Esses papéis são ocultados sob o lema do “dever da informação”, que seria “neutra”, “independente”, “apartidária” e “a-ideológica”, características invariavelmente alegadas pelos órgãos da mídia ao retratar, de forma cabotina, sua atuação.

Dessa forma, a mídia, ao participar da esfera pública como “prestadora de serviços”, isto é, como entidades de “comunicação social”, teria uma função imprescindível nas democracias: informar sobre os acontecimentos levando às pessoas uma gama de dados que, sem esse serviço, não teriam condição de conhecer outras realidades que não as vivenciadas ou relatadas por pessoas próximas2. Mais importante, os órgãos da mídia fariam a fisca- lização do Estado, exercendo assim a forma mais bem acabada de “controle social”: em relação ao dinheiro público, às ações públicas, numa palavra, aos negócios públicos.

Note-se, contudo, que os órgãos da mídia – emissoras de tv, rádios, jornais, revistas, portais – atuantes na esfera pública são em larga medida empresas privadas que, como tal, objetivam o lucro e agem segundo a lógica e os in- teresses privados dos grupos que representam. Embora a ação da mídia seja complexa, essas características são cruciais para uma definição inicial dessa relação entre agentes privados e esfera pública. Afinal, se todos os possui- dores de poder precisam ser responsabilizados – à luz do liberalismo de Os federalistas, o que implica a teoria dos “freios e contrapesos” –, tais como os agentes públicos e mesmo outros agentes privados, para os quais há meios de fiscalizar-lhes, e se a atuação dos órgãos da mídia tem como pressuposto a lógica privada, a questão que se coloca é: como compreender a sua atuação na esfera pública, em que a democracia é elemento-chave?

Tomando-se esses elementos como fundantes para a compreensão do papel da mídia na democracia, sobretudo na democracia brasileira ao longo do século XX, observaremos as seguintes questões neste texto: a constitui- ção da “política informacional” no século XX e a construção da “sociedade midiática”; as teorias políticas sobre a democracia e as falsas confluências estabelecidas entre mídia e democracia; a necessidade de um marco con- ceitual capaz de compreender seu papel; o papel dos grandes periódicos na formação da agenda neoliberal e perante o conflito distributivo (entre capital e trabalho) nas décadas de 1980 e 1990.

Link: Ensaio sobre – Midia, poder e democracia_ Francisco Fonseca

Revista Brasileira de Ciência Politicas – Brasilia/Brasil

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-3352&lng=en&nrm=iso

[ARTIGO] Formatos de Programas de TV – Utopia ou Realidade?

Titulo: FORMATOS DE PROGRAMAS DE TV: utopia ou Realidade

Autor: Gustavo H. Piva Luiz de Andrade

Ano: 2005

Paginas: 30

Introdução: A indústria da televisão nos dias atuais é extremamente competitiva. Na  intensa disputa pela preferência do telespectador, reality shows, quiz shows, game shows e talent shows têm assumido um papel cada vez mais relevante na programação das emissoras. Seguindo esta tendência, empresas de todo o mundo vêm buscando inserir programas do gênero em suas grades e optam muitas vezes pelo licenciamento de formatos de programas já testados em outros países. O licenciamento de formatos de programas televisivos é uma indústria que atualmente movimenta muitos milhões de dólares. Programas como Who Wants to Be a Millionaire?1, da inglesa Celador Productions, Survivor, da também inglesa Castaway Television Productions, e Big Brother2, da  holandesa Endemol, já tiveram seus formatos licenciados para emissoras de dezenas de países, transformando-se em extraordinárias fontes de renda para seus respectivos idealizadores. E a receita auferida não se limita ao licenciamento em si. Atualmente, muitos destes programas são acompanhados de forte carga de merchandising e são decididos pelo público por meio de ligações, o que maximiza ainda mais o enorme valor comercial dos seus formatos. Um mercado de tal magnitude, claro, atrai a atenção de concorrentes que, muitas vezes, ao invés de optarem pelo licenciamento dos formatos e pagarem os royalties correspondentes, desenvolvem programas semelhantes que passam a concorrer diretamente com os programas originais.

Tal conduta naturalmente colide com os interesses das empresas produtoras dos formatos e dos seus licenciados, sendo precisamente nesse contexto que surge um dos temas mais atuais e controversos da área de propriedade intelectual: a proteção dos formatos de programas de televisão. Com efeito, até onde vai a idéia e começa a expressão? Até que ponto um programa baseado nos mesmos elementos do programa de um concorrente é uma infração e, como tal, deve ser reprimida pelos aplicadores do direito?

O objetivo do presente trabalho é examinar a questão da proteção dos formatos de programas de TV e de todas as dificuldades a ela inerentes. Como veremos, tribunais de diversos países têm hesitado em reconhecer que formatos de programas estão inseridos no rol das obras intelectuais legalmente protegidas. Outros tribunais, contudo, recentemente se posicionaram de maneira distinta, aquecendo ainda mais a já grande discussão sobre a matéria.

Palavras Chaves: TV-Competitiva, Discussão e Conflito, Merchandising, Formatos licenciados

Artigo Completo: Artigo. – Formatos de Programas de TV – Utopia ou Realidade – Gustavo H.P. Luiz de Andrade

https://www.facebook.com/pg/IDS-Instituto-Dannemann-Siemsen-927891870613992/posts/

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