LIVRO] O Ensino da Comunicação frente às novas diretrizes curriculares

Titulo: O Ensino da Comunicação frente às novas diretrizes curriculares

Autores : Fernando Ferreira Almeida, Robson Bastos da Silva e Marcelo Briseno Marques de Melo. – São Paulo:

Ano: 2015

APRESENTAÇÃO: O livro reúne artigos dos mais conceituados pesquisadores e professores da área do País. A obra é a soma de conhecimentos dos diversos segmentos da Comunicação Social. Faz parte do Projeto desenvolvido pelo INTERCOM há anos, quando foi criado o Fórum para o Seminário de Ensino em Comunicação (ENSICOM). Tem como objetivo estimular o debate acadêmico e a reflexão sobre as mudanças que neste início de século, a Comunicação está passando no campo tecnológico e profissional. O livro poderá servir como apoio didático em sala de aula, ou futuras pesquisas aos docentes, profissionais e alunos.

Fernando Ferreira Almeida, Robson Bastos da Silva
e Marcelo Briseno Marques de Melo.

Palavras Chaves: Teorias da Comunicação, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Comunicação organizacional, Cinema, Rádio e Televisão, Ensino e Pesquisa.

Artigo Completo: Ensino-de-Comunicação-frente-às-Diretrizes-Curriculares

(SERIE) – Cadernos Temáticos 4 – Secretaria de Educação profissional e Tecnologica de SP

Titulo:  SERIECadernos Temáticos – Secretaria de Educação profissional e Tecnologica de SP

Autores: Secretária de Educação Profissional e Tecnológica – SAO PAULO

Ano: 2004.

Apresentação: Um retrato da rede federal de educação tecnológica começa a ser desenhado e está em suas mãos, neste quarta Caderno Temático da Educação Profissional. Aqui, você vai encontrar relatos de experiências e práticas pedagógicas e também reportagens sobre comunicação, informática, multimeios e interdisciplinaridade.

Este caderno integra uma série de cinco. O primeiro volume aborda o meio ambiente. O segundo examina projetos relacionados à qualidade de vida, cidadania, saúde, educação e trabalho e o terceiro exemplar da série, a produção de riquezas e tecnologias nacionais. U último caderno desta coleção analisa experiências ligadas à inserção das escola na rede federal juntos às comunidades.

Trabalho nunca antes feito pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, estes cinco cadernos são espaço para divulgação de práticas e pesquisas científicas. Para produzi-los, nossa equipe foi para as ruas ouvir professores, alunos, funcionários e moradores das vilas e das cidades de diferentes Brasis.

Algumas instituições aprecem nos resumos de práticas pedagógicas e nos relatos de experiências, oitras foram focadas pelas reportagens e uma parcela consta de ambas as partes desse voluma.

As reportagens procuraram mostrar, de outro ângulo, uam rede de escolas pouco conhecida do grande público. As matérias abordam, principalmente, experiências do relacionamentod das instituições com as comunidades.

Esperamos publicas, nas próximas edições dos Cadernos Temáticos da Educação Profissional, novas experiências, novas práticas e novos relatos. Preferencialmente, de um Brasil melhor e mais moderno, resultado do ensino, da pesquisa e de atividades de extensão desenvolvidas nas escolas da rede federal de educação profissional e tecnológica.

Boa leitura.

Antonio Ibañez Ruiz

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica

portal.mec.gov.br

Palavras Chaves: Educação Profissiona, Praticas Educacionais. Experiencias Pedgogicas

Link: cadernos Tematicos 04_v1

 

[ARTIGO] O uso dos multimeios no processo de ensino-aprendizagem na Escola General Rodrigo Otavio – EMGRO

Titulo: O uso dos multimeios no processo de ensino-aprendizagem na Escola General Rodrigo Otavio – EMGRO

Autores: Valdilene Leobino Moura Silva – UFBA. Márcio Bezerra da Silva – UFPB e Rosa Zuleide Lima de Brito – UFPB.

Ano: 2012

Paginas:

RESUMO: Apresenta, a partir da nossa observação, o uso dos Multimeios, também chamados de Recursos Audiovisuais, na Escola Municipal General Rodrigo Otavio (EMGRO). Adota como fundamentação teórica a Biblioteca Escolar e Multimeios, elencando definições e categorizações. Aborda a Biblioteca Maria Ruth de Souza do EMGRO e seu acervo de Multimeios com o objetivo, a partir de um percurso metodológico constituído das técnicas bibliográfica, descritiva e observação, apresentar o uso dos Multimeios pelos funcionários da EMGRO. Demonstra, como resultado de pesquisa, o interesse dos alunos pelos Multimeios; a falta de bibliotecários; além da falta de investimento, ações de planejamento e divulgação dos Multimeios. Conclui-se da necessidade da adoção de ações de uso dos Multimeios aos funcionários da Escola no processo de ensino-aprendizagem, destacando os professores, bem como da realização de novos estudos para acompanhar e comprovar se as ações propostas foram realmente aplicadas, e de que forma estas contribuíram no processo educativo da Instituição. Enfim, em todas as Instituições de Ensino, pesquisas como essa devem ser realizadas, já que a Biblioteca proporciona a extensão da sala de aula.

Palavras-chave:Palavras-chave: Multimeios. Recursos Audiovisuais. Biblioteca. Biblioteca Escolar. Recursos Audiovisuais. Biblioteca. Biblioteca Escolar

Artigo Completo: 106563-Texto do artigo-188171-1-10-20151026

Bibl. Esc. em Rev., Ribeirão Preto, v. 1, n. 2, p. 45-62, 2012

[REVISTA – VISÕES] – O Desafio do Desenvolvimento Sustentável – Artigo

Titulo: O Desafio do Desenvolvimento Sustentável – ARTIGO

Autor: Gisele Silva BARBOSA,

Ano: 2008

Reseumo:  Este artigo trás reflexões sobre as definições de desenvolvimento sustentável e qual sua importância no contexto atual do desenvolvimento das cidades brasileiras. Essas, por sua vez, estão passando por processos de urbanização desordenados e necessitam de um novo padrão de desenvolvimento. Muitas vezes o termo sustentabilidade está presente somente nos discursos políticos, mas não permeia as ações governamentais. Acredita-se que a discussão sobre as definições de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade urbana pode auxiliar nas futuras atuações e proposições urbanas e políticas. A questão ambiental, no Brasil, se intensifica nos discursos e estudos no cursoda década de 1960 após uma fase de intenso crescimento urbano. Com a crise do
petróleo no final dos anos sessenta e início da década de setenta, a reflexão acerca do futuro, que se apresenta incerto, começa a ser exposta no pensamento político, social e filosófico levando ao questionamento da participação do homem no planeta. Neste contexto, o conceito de “desenvolvimento sustentável” surge como um termo que expressa os anseios coletivos, tais como a democracia e a liberdade, muitas vezes colocadas como uma utopia.

Link: O_Desafio_Do_Desenvolvimento_Sustentavel_Gisele_Revista Visões 4ª Edição, Nº4, Volume 1_JanJun 2008

http://www.fsma.edu.br/visoes/ed04/4ed_O_Desafio_Do_Desenvolvimento_Sustentavel_Gisele.pdf

[ARTIGO] Meio Ambiente no Brasil – mma.gov.br

Titulo: MEIO AMBIENTE NO BRASIL – 2019 – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA): 

Autor: Ministério do Meio Ambiente – Esplanada dos Ministérios, Bloco B –  Brasília-DF Brasil

Ano:

Contato: Assessoria Internacional – Tels: (55.61) 317.1146, 317. 1236, 317.1259 Fax: (55.61) 322.8939
correio eletrônico: asin@mma.gov.br

Introdução: Nosso país é conhecido por suas proporções continentais, uma enorme variedade climática, um gigantesco patrimônio ambiental e a maior diversidade biológica do planeta. A conservação de tais recursos às portas do novo milênio é, todavia, cada vez mais desafiadora. À medida que se consolidam demandas direcionadas ao resgate da enorme dívida social existente em nosso país, cresce proporcionalmente a pressão sobre a utilização dos recursos naturais disponíveis, tais como a expansão da fronteira agrícola e o extrativismo. Garantir, pois, que a utilização dos recursos naturais seja feita de forma apropriada, de acordo com os pressupostos fundamentais do desenvolvimento sustentável, é nossa missão e desafio. Em um país que se destaca pela marcada interação com o meio ambiente e mais de 16% do território correspondem a áreas de proteção ambiental, o Ministério do Meio Ambiente luta para garantir que o uso desta herança natural seja feito de forma racional, em atenção às gerações atual e futura, visando à completa realização das potencialidades do homem, seu bem-estar e harmonia com a natureza.

Palavras Chaves: IBAMA. Patrimonio Ambiental e Miniisterio do Meio Ambiente

Link: Meio Ambiente no Brasil

http://www.mma.gov.br

[ARTIGO] – INCT Energia & Ambiente estuda impacto ambiental de diesel e biodiesel

Titulo: INCT – Energia & Ambiente estuda o Impacto Ambiental de Diesel e Biodiesel

Autor: Universidade Federal da Bahia – UFBA

Ano: 2017

A feia fumaça que sobe, apagando as estrelas, das descargas de caminhões e ônibus movidos a diesel, é um veneno à saúde humana – isso todo mundo sabe. Mas talvez pouca gente imagine que as partículas mais perigosas para o organismo humano não são as que dão a cor cinza-escura da fumaça automotiva – que são as maiores -, mas sim as chamadas “particulas finas” e “nanopartículas” – que, de tão imperceptíveis, não chegam sequer a manchar um filtro branco; mas são terríveis, porque podem atingir os alvéolos pulmonares.

Estudar a forma, o tamanho e os danos causados por esses inimigos invisíveis tem sido, desde 2009, uma das muitas ações desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Energia & Ambiente (INCT E&A), a rigor, menos um instituto e mais uma rede bastante visível de grupos de pesquisa de grandes universidades brasileiras liderada pela Universidade Federal da Bahia, sob a coordenação do professor Jailson Bittencourt de Andrade, do Instituto de Química e do Centro Interdisciplinar de Energia e Ambiente da UFBA. Desde março de 2015, o Professor Jailson é o Secretario Nacional de Politicas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC. É também o atual presidente da Academia de Ciências da Bahia.

O foco do Instituto é o estudo da preparação e certificação de combustíveis fósseis e biocombustíveis, e a análise dos impactos dos gases e partículas gerados pela combustão em motores, na atmosfera dos centros urbanos brasileiros. Em maio do ano passado, o INCT E&A foi bem avaliado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e, com isso, ficou entre os 252 institutos aptos a serem apoiados pelo governo federal em cooperação com as fundações estaduais de amparo à pesquisa. Em novembro, foi confirmado entre os 100 que seriam de imediato financiados – um dos seis INCTs da UFBA nessa condição.

 

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Na safra de recentes trabalhos produzidos no âmbito do E&A, o estudo sobre “morfologia e dimensão fractal” da fuligem emitida por veículos movidos a diesel e biodiesel, no prelo do periódico Journal of the Brazilian Chemical Society, da Sociedade Brasileira de Química, analisou as fumaças emitidas por três diferentes tipos de diesel (com percentuais de 4%, 50% e 100% de biodiesel, derivado da soja) e descobriu que são justamente as partículas finas e as nanopartículas (ciscos microscópicos da ordem do bilionésimo do metro) as mais perigosas à saúde humana.

A observação de amostras em um microscópio eletrônico de transmissão mostrou que, pelo tamanho, as nanopartículas podem penetrar até os alvéolos pulmonares de uma pessoa; e também que, pelo formato da superfície, elas têm maior probabilidade de se agregar, física e quimicamente, a outros compostos tóxicos ao organismo humano. O estudo indicou ainda que, quanto maior a concentração de biodiesel no combustível, mais dessas partículas venenosas sua combustão produz.

O mais grave é que as amostras de material particulado testadas são muito semelhantes ao ar que respiramos, por exemplo, em uma estação de ônibus soteropolitana. “Essas partículas estão por aí, viajando, em todo canto. Permanecem no ar e se depositam no solo, em corpos d’água, na vegetação. Muitas vezes, aquela horta caseira, que pensamos que é mais limpa… não é tão mais limpa assim”, diz o professor Jailson, co-autor do estudo junto com mais duas pesquisadoras da UFBA, Aline Guariero e Gisele Rocha, e um pesquisador da Universidade da Califórnia – UCLA, Arantzazu Eiguren-Fernandez.

Articulação

O estudo é uma pequena mostra da forma como o INCT E&A funciona: trabalho coletivo, em articulação interinstitucional e em diálogo com o mercado – além da UCLA, Eiguren-Fernandez também representa a empresa californiana Aerosol Dynamics.

Liderado pela UFBA, o E&A engloba pesquisadores e/ou laboratórios e grupos de pesquisa das federais do Recôncavo Baiano, do ABC paulista, de Sergipe, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul (respectivamente, UFRB, UFABC, UFS, UFMG, UFRJ, UFP, UFSC e UFRGS); das estaduais de Campinas, do Sudoeste baiano, em Vitória da Conquista, de Santa Cruz, em  Ilhéus, e de Feira de Santana (Unicamp, UESB, UESC e UEFS), além do Senai/Cimatec, em Salvador, e da Universidade Tiradentes, privada, de Sergipe. Entre as empresas parceiras estão Petrobrás, Braskem, Repsol Ypf, Politeno e Bahiagás.

Na verdade, os pesquisadores que fazem parte do INCT E&A formam juntos uma extensa malha de colaboração científica com pesquisadores de diversas partes do mundo: além de universidades e empresas dos Estados Unidos, a teia alcança a Europa (Alemanha, Espanha, Portugal e Bélgica), a América Latina (Venezuela e Argentina), África (África do Sul e Tanzânia) e Ásia (Índia). Nacionalmente, o E&A articula-se ainda com outros quatro INCTs voltados a temáticas próximas (que formam o grupo I5+), e também atua conjuntamente com o INCT em Geofísica do Petróleo (INCT-GP), da UFBA (ver http://www.edgardigital.ufba.br/?cat=23). O Instituto ainda é parceiro de sociedades científicas e órgãos públicos, como a Sociedade Brasileira de Química, a Polícia Técnica e a Secretaria de Educação da Bahia.

Essa articulação tem se traduzido em resultados expressivos: computados os trabalhos dos pesquisadores ligados ao E&A em todo o Brasil, foram 63 publicações de papers em revistas nacionais e 428 em revistas internacionais, 8 livros e 37 capítulos de livros publicados, 138 apresentações de trabalhos em congressos nacionais e 181 em congressos internacionais, além de 62 doutores e 108 mestres formados – isso apenas no período entre 2009 e 2013 avaliado pelo CNPq.

Também houve incremento da estrutura de laboratórios, como, por exemplo, a instalação e operação de um túnel de diluição a volume constante, um ambiente controlado projetado por grupos do INCT E&A para ensaiar emissões veiculares na Escola Politécnica da UFBA. Posteriormente, o túnel de diluição foi miniaturizado pelo SENAI/CIMATEC para uso em inspeção veicular  a nova versão do túnel foi vencedora de um prêmio de inovação. A convite do E&A, dois prêmios Nobel de química vieram a Salvador para conferências: Martin Chalfie e Harry Kroto, ambos em 2011.

Manter toda essa máquina funcionando requer “muita confiança”, resume o professor Jailson. “É uma articulação que nasceu de relações profissionais de mais de 20 anos. É gratificante interagir com os orientandos que se tornaram pesquisadores, ver nossos orientandos se articulando entre eles, ver os orientandos dos orientandos..”

Origem

Um projeto dessa magnitude não nasce grande. Nesse sentido, pode-se dizer que a criação do INCT E&A é o desdobramento de dois outros projetos interinstitucionais e interdisciplinares anteriores, também liderados pelo professor Jailson: o Núcleo de Pesquisa em Química Analítica da Bahia (NQA), uma rede que envolve universidades baianas iniciada em 2004, no âmbito do Programa de Núcleos de Excelência, coordenado pelo CNPq, com contraparte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), e o Programa de Pesquisa Kirimurê/Baía de Todos os Santos (BTS), um abrangente programa de pesquisa sobre os aspectos físico-químicos e também histórico-culturais desse ecossistema baiano. “Os grandes desafios do milênio são segurança hídrica, a segurança energética e a segurança alimentar”, observa o professor Jailson, explicando a costura entre os diferentes projetos – paralelamente ao INCT, os outros dois seguem seus cursos.

O NQA surgiu com o objetivo de analisar a composição química dos alimentos tradicionalmente consumidos na Bahia. Um dos resultados foi a criação de um sistema de avaliação de alimentos, com base na composição química identificada, permitindo a verificação da origem e das propriedades de carnes e leites, por exemplo, com testes simples de laboratório. Dos peixes do litoral baiano, passou-se a saber mais sobre os compostos químicos (ácidos graxos e bromofenóis) que lhes dão o “gosto marinado e/ou iodado”. As propriedades de vinhos e aguardentes produzidos na Bahia também foram estudadas. De todas essas análises resultou o “Atlas da culinária na Baía de Todos os Santos”, lançado em 2013 pela Edufba, organizado por Vanessa Hatje e Gal Meirelles (UFBA), Núbia Ribeiro (Instituto Federal da Bahia – IFBA) e pelo professor Jailson.

Mais amplo, o programa Baía de Todos os Santos realizou um estudo multidisciplinar sobre a vida nessa região. Também financiado pela Fapesb, o estudo tem um eixo oceanográfico – que analisa os fluxos de água, sedimentos e contaminantes da baía – um eixo de recursos naturais e biodiversidade – que busca caracterizar as comunidades biológicas (algas e peixes) e humanas – e os eixos de artes, educação e história e cultura – que se propõem a realizar uma interação cultural e histórica com as populações locais, com foco na formação de talentos e na preservação da memória. Entre as ações desenvolvidas – que envolvem cartilhas educativas sobre preservação ambiental, semanas científicas em escolas e comunidades e livros e artigos publicados – destacam-se as publicações do livro “Baía de Todos os Santos” em dois volumes: “Aspectos Oceanográficos”, organizado por Jailson Andrade e Vanessa Hatje, da Oceanografia; e “Aspectos Humanos”, organizado por Carlos Caroso, Fátima Tavares e Cláudio Pereira, da Antropologia.

 

Fonte: Universidade Federal da Bahia – UFBA

http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/5626706

 

 

[REVISTA – INTERNACIONAL CIENTIFICA] Educação Ambiental, Tecnologia e Cinema: Ensaio sobre valores e Sustentabilidade – ARTIGO

Titulo: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, TECNOLOGIA E CINEMA: ENSAIO SOBRE VALORES E SUSTENTABILIDADE – ARTIGO

Autores: Ivana Ribeiro, Ivan Fortunato, Gisele Maria Schwartz3

Ano: 2016

Paginas: 18

RESUMO: Este é um ensaio que, por meio de revisão de literatura, buscou refletir sobre o uso do Cinema, entre as tecnologias de informação e comunicação (TIC) aplicadas no contexto da Educação Ambiental, como estratégia para abordar valores e sustentabilidade. O foco recaiu sobre uma abordagem fundamental para a vida, mas que tem sido preterida por outras abordagens mais utilitaristas, buscando, acima de tudo, a formação humana para a felicidade e para a harmonia no convívio com outros, com o ambiente e consigo próprio. Primeiramente, foi apresentada uma discussão a respeito de valores e sustentabilidade, destacando-se o papel da Educação Ambiental nesta abordagem. Em seguida, o foco recaiu sobre as TIC, indicando a possibilidade de uso do Cinema para a Educação em valores e sustentabilidade. Esta estratégia foi apontada como eficiente para deflagrar a utilização coerente, crítica e sensível das TIC para a Educação Ambiental e de valores sustentáveis.

Palavras Chaves: Educação Ambiental, Tecnologia e Cinema, Valores e Sustentabilidade

Link: Educação Ambiental, tecnologica e cinema- ensaio sobre valores e sustentabilidade

http://www.interscienceplace.org/isp/index.php/isp/article/view/553

[ARTIGO] Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade

Titulo: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE

Autor: Pedro  Jacobi – Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP.

Ano: 2003

Paginas: 17

RESUMO: A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, cria uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que diz respeito a um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o envolvimento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade universitária numa perspectiva interdisciplinar. O desafio que se coloca é de formular uma educação ambiental que seja crítica e inovadora em dois níveis: formal e não formal. Assim, ela deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma perspectiva de ação holística que relaciona o homem, a natureza e o universo, tendo como referência que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação é o ser humano.

Palvras Chaves : Cidadania, Ecologia, Educação Ambiental.

Link: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-15742003000100008&script=sci_abstract&tlng=pt

Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205, março 2003

[ARTIGO] Desenvolvimento Sustentável: uma discussão ambiental e social

Titulo: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL : uma discussão ambiental e social

Autor: Carla Montefusco de Oliveira – Depto. Serviço Social –UFRN.

Ano: 2007

Paginas: 07

 

Resumo: As discussões em torno da temática da sustentabilidade surgem a partir da necessidade de se repensar uma interação fundamental à existência humana – a relação homem/ natureza. O descompasso existente entre a utilização e a preservação do meio-ambiente gera um modelo de “desenvolvimento” econômico que reflete em problemas sócio-ambientais de grande magnitude. Na busca pela construção de rumos alternativos para a história, a dimensão de sustentabilidade deve estar presente nas diversas esferas da sociedade, indo desde a preservação ambiental,passando pela defesa da democracia e pela garantia da vida humana.

INTRODUÇÃO. As discussões em torno da temática da sustentabilidade surgem a partir da necessidade de se repensar uma interação fundamental à existência humana – a relação homem/ natureza – e fazendo isso sob bases distintas daquelas que se valem da idéia de que o crescimento econômico é sinônimo de progresso social. Nesse sentido, já na década de 1960, faziam-se visíveis as desastrosas conseqüências de um modelo de desenvolvimento balizado por uma racionalidade exclusivamente econômica, de modo que, notava-se desde esse período

Link: Desenvolvimento Sustentavel_Carla Montefusco de Oliveira_III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007.

III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007.

[BOLETIM] Debate: Salto para o Futuro – Cinema documentário e educação – Ano XVIII boletim 11 – Junho de 2008

Titulo: Debate: Salto para o Futuro – CINEMA DOCUMENTÁRIO E EDUCAÇÃO  –

Autor:  Secretaria em Educação a Distancia – Ministerio de Educação – (Orgs) – Ano XVIII boletim 11 – Junho de 2008

Ano: 2008

Paginas: 47

Apresentação: O que caracteriza o gênero documentário? Historicamente, o cinema começa com uma filmagem documental mostrando a saída dos operários de uma fábrica, registrada pelos irmãos Lumière. Uma das forças do documentário vem dessa relação de registro, documentação, captação do real que deu ao documentário uma certa “autoridade” e legitimação. Mas, mesmo nesses primeiros registros, uma questão se impõe: uma imagem é sempre um recorte do real, traz um ponto de vista de quem filma, tem um enquadramento, pode mudar de significado ao ser montada/editada ao lado de outras imagens. Mas, mesmo nesses primeiros registros, uma questão se impõe: uma imagem é sempre um recorte do real, traz um ponto de vista de quem filma, tem um enquadramento, pode mudar de significado ao ser montada/editada ao lado de outras imagens. O documentário utiliza uma série de recursos e técnicas compartilhados pelo filme de ficção e de encenação, tem “personagens”, “cenários” e locações, toda uma série de intervenções, da câmera, do entrevistador, do narrador, do montador, que “alteram” e modificam de forma
significativa o mero “registro”. Quais seriam, então, as diferenças entre um filme documentário e um filme de ficção? Essa é uma questão decisiva para se debater a importância do cinema, do audiovisual e das imagens na cultura contemporânea. (Ivana Mendes)

Palavras Chaves: Proposta Pedagogica, Documentario e Ficçao, Documentarios – Tecnicas, Documentario na Televisão.

Link: Debate Cinema cinema documenatrio e educação – Ivana Bentes, Guiomar Ramos, Luiz Rezende, Andrea Molfetta, e Beatriz Becker

(APOSTILAS) – Referencias Bibliograficas – Disciplina e Curso de Extensão.

Segue em anexo os textos que serão utilizados nas aulas da disciplina AP545:

Apostila curso Folder Aula – Decupagem Video Assentamento SUMARE Aula – Introducao a questoes praticas de produção Aula – Introducao a questoes praticas de produção Aula – Questoes praticas de produção Aula – tema e grupos Aula História do Cinema Aula planos som luz e camera Aula_argumento Conteudo da Disciplina – 2017 Pre- Roteiro -Decupagem de todos – Assentamento SUMARE II Programa da Disciplina e Curso de Extensao – 2015 Programação e Exposição dos Professores – Curso Meio Ambiente, Questão Agrária e Multimeios Texto de Apoio – Aprenda como fazer uma edição básica no Final Cut Pro X Texto de Apoio – Lendo Imagens Cinema TExto de Apoio – Mais megapixels significa maior qualidade de imagem Texto de Apoio – O Vídeo Educativo. – Geraldo A. Lobato Franco Texto de Apoio – O Vídeo Educativo Texto de Apoio – Os tipos de enquadramento no cinema Texto de Apoio – Planilha de Orçamento Analitico de Produção Texto de Apoio – Roteiro – Tecnico – O Audiovisual como recurso de psquisa – Projeto LAP Texto de Apoio – Treinamento e desenvolvimento; Reflexôes sobre suas Pesquisas. Texto de Apoio – Tutorial – Final Cut Textop de Apoio – Técnica de iluminação com três pontos para fotografi1 Textos de Apoio – Temas ambientais relevantes

[ARTIGO] Temas ambientais relevantes

Titulo: TEMAS AMBIENTAIS RELEVANTES

Autor: Eneas Salati, Ângelo Augusto dos Santos e Israel Klabin

Ano: 2006

Paginas: 21

Introdução: Este trabalho, apresentado originalmente no seminário “Brasil: O País no Futuro – 2022”, é uma contribuição específica para que a modelagem proposta de uma previsão do Brasil nos próximos dezessete anos possa ser pensada e enriquecida com os temas da agenda ambiental, cujo impacto, a nosso ver, é crucial e determinante para o futuro. Em nossa análise, o projeto prospectivo deve levar em conta as conseqüências políticas, econômicas e sociais das transformações globais e dos biomas brasileiros, as quais fatalmente modificarão os vetores de uma análise simplesmente geopolítica. Quais seriam os temas ambientais mais relevantes para o Brasil? A rigor, todo ser humano (para não generalizar, todo “ser vivo”) relaciona-se inexoravelmente com o ambiente, alterando-o de alguma forma. Demonstrar as interações coevolutivas entre o ser humano e o ambiente seria uma abordagem interessante para traçar as rupturas num cenário futuro, mas se afastaria do objetivo deste trabalho. Os temas ambientais mais relevantes para o Brasil foram escolhidos de acordo com o ponto de vista e a experiência dos autores e analisados, segundo seus impactos para a natureza.

Palavas Chaves: Mudanças Climáticas Globais, Biomas Brasileiros, Hábitats e Desmatamento.

Link: Texto de Apoio. – Temas Ambientais Relevantes. – Eneas Salati, Angelo Augusto dos Santos e Israel Klabin

revista – ESTUDOS AVANÇADOS 20 (56), 2006

[LIVRO] – Baía de Guanabara – Descaso e Resistência

Titulo: BAÍA DE GUANABARA: DESCASO E RESISTÊNCIA

Autor: Emanuel Alencar –

Ano: 2016

Paginas: 128

Introdução: Não é uma tarefa trivial discorrer sobre os motivos de a Baía de Guanabara nunca ter se tornado um ambiente mais limpo, decorridos mais de 20 anos da implantação de programas de governo que visavam exclusivamente esse objetivo. Exemplos não faltam mundo afora de recuperações de ambientes historicamente degradados. Londres deu dignidade ao seu Rio Tâmisa na década de 1960; na Coreia do Sul, o Rio Cheonggyecheon foi despoluído em apenas quatro anos; a gigantesca Baía de Chesapeake, principal estuário dos Estados Unidos com seus impressionantes 166 mil km2, deverá estar 100% livre de poluentes até 2025. Para discutir a situação da baía, cartão-postal e local das regatas dos Jogos Olímpicos de 2016, busquei referências em mais de 30 publicações, entre textos, reportagens e artigos científicos, e em uma dezena de entrevistas com pesquisadores, ativistas ambientais, pescadores, gestores e servidores públicos. O discurso quase consensual aponta para o ambiente político como o grande vilão, determinante para os avanços bastante tímidos na despoluição. Pude notar, logo no início das apurações, um histórico de corrupção, total descuido com o erário público, falta de acompanhamento dos órgãos de fiscalização, ausência de participação da sociedade, meias verdades sendo divulgadas pelos órgãos ambientais. Informações conflitantes surgiram aos montes.

Nesses casos, busquei mais fontes – algumas se dispuseram a falar sob condição de anonimato – numa tentativa de chegar à informação mais próxima da realidade. Quando não foi possível estabelecer um consenso, lancei mão da técnica jornalística que me acompanhou por 12 anos de trabalho em redações: dei voz aos múltiplos lados. Insisti para que os diversos atores que lidam de alguma forma com a baía respondessem meus questionamentos, dessem suas opiniões, rebatessem as críticas. Nem sempre obtive êxito. Em suma, calibrei minha bússola com os ensinamentos do mestre Clóvis Rossi, jornalista renomado: “jornalismo é a prática de quatro verbos que qualquer um tem condições de executar: ver, ler, ouvir e contar”. Porque sim, este é um livro- reportagem por essência. No primeiro capítulo, há um breve histórico da baía e suas belezas naturais que teimam em sobreviver. No segundo, o histórico de degradação. A terceira seção é dedicada à discussão das crises política e ambiental nas quais estamos mergulhados. “Eu sou a Guanabara”, o quarto capítulo, traz reflexões de oito personalidades historicamente ligadas ao dia a dia da baía. Por fim, no quinto capítulo, uma avaliação do que esperar da Guanabara durante as competições de vela dos Jogos de 2016. Que o(a) leitor(a) não tenha dúvidas: falar em despoluição da Guanabara quando mais de 1,6 milhão de moradias no Rio de Janeiro sequer são abastecidas por redes de esgoto é peça de ficção. Ou desonestidade. Mas há, sempre há, uma luz no fim do túnel. É possível recuperar a baía. Os resistentes 38 botos-cinza que suas águas abrigam são a prova disso.

Palavras Chaves: Livro Baía de Guanabara megaeventos urbanismo Completo:

Link: Livro – Baía de Guanabara – Descaso e Resistencia – Emanuel Alencar

https://br.boell.org/pt-br/2016/06/13/baia-de-guanabara-descaso-e-resistencia

http://hdl.handle.net/123456789/285

[DOCUMENTO] A DEFESA E OS RECURSOS NATURAIS NA AMÉRICA DO SUL – Contribuições para uma Estratégia Regional

 Titulo: A DEFESA E OS RECURSOS NATURAIS NA AMÉRICA DO SUL – Contribuições para uma Estratégia Regional

Autor: Alfredo W. Forti – Diretor CEED

Ano: 2014

Paginas: 22

Apresentação: Este documento foi preparado como uma contribuição à Conferência de “Defesa e Recursos Naturais”, que será realizada em Buenos Aires de 9 a 11 de Junho de 2014. Seus conteúdos e propostas baseiam-se nos principais objetivos de integração da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e as posições, princípios e definições acordadas no âmbito do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) e outros Conselhos setoriais da União. No entanto, as recomendações descritas aqui representam propostas do autor a fim de gerar insumos para a discussão desta importante Conferência, que tem como objetivo “identificar as linhas orientadoras que poderia adotar o setor de defesa para a preservação e proteção dos recursos estratégicos,
como contribuição deste sector para uma estratégia sul-americana integral sobre os recursos naturais”; e “fazer recomendações e propostas de alcance regional para a defesa dos recursos naturais estratégicos na UNASUL”.

Alfredo W. Forti, Diretor do CEED

INTRODUÇÃO: Uma apreciação do cenário global internacional leva inevitavelmente, a partir de qualquer perspectiva, a prever uma tendência irreversível para as próximas décadas: a demanda crescente pelos recursos naturais. Esta tendência é identificada em inúmeros relatos de agências especializadas da Organização das Nações Unidas (ONU), estudos prospectivos de agências governamentais nos principais países industrializados, organizações não governamentais e fóruns internacionais, como o Fórum Econômico Mundial em Davos. Eles monitoram sistematicamente a política e a economia global e, a partir disso, tanto os governos como as empresas, fazem estratégias para garantir o acesso, controle e o aproveitamento dos cada vez mais escassos recursos, muitos dos quais são –e serão cada vez mais– fontes vitais para sustentar suas economias e as necessidades da população.

Link: Documento – A defesa e os recursos naturais na America do Sul – Alfredo W. Forti

[ARTIGO] Geopolítica dos Recursos Naturais Estratégicos na América do Sul

Titulo: GEOPOLÍTICA DOS RECURSOS NATURAIS ESTRATÉGICOS NA AMÉRICA DO SUL

Autor: Bernardo Salgado Rodrigues

Ano: 2015

Resumo: Para que uma inserção internacional soberana de uma nação seja viável, deve-se necessariamente dispor de autonomia elevada para decidir acerca de suas políticas internas e também que envolvam o seu relacionamento com outros países. Para tanto, deve-se buscar independência econômica, política e cultural; ser capaz de fazer e refazer trajetórias, visando reverter processos antigos de inserção subordinada e desenhar sua própria história. A análise histórica da inserção sul-americana no sistema capitalista mundial aponta quais são as alternativas para que haja uma autonomia e soberania plenas dos países da região em sua formulação de políticas públicas, tendo como objeto de análise a geopolítica dos recursos naturais estratégicos. A partir dos ciclos do sistema capitalista, há uma necessidade de se pensar os ciclos da inovação científico-tecnológica com relação ao uso, à transformação, à apropriação, ao consumo e demanda dos recursos naturais, no qual a sua soberania é imprescindível para o rompimento com a dependência tecnológica sul-americana, para sua inserção nos próximos ciclos econômicos e de inovação, promovendo um modelo de desenvolvimento social e econômico com justiça social.

Palavras-chave: Geopolítica. América do Sul. Recursos naturais e estratégicos. Soberania. Desenvolvimento.

Link : Artigo – Geopolitica dos recursos naturais estrategicos na America do Sul Bernardo Salgado Rodrigues

Perspectivas, São Paulo, v. 45, p. 63-87, jan./jun. 2015

[ARTIGO] Ambiente e Arqueologia: trajetória e papel da legislação ambiental

Titulo: Ambiente e Arqueologia: trajetória e papel da legislação ambiental

Autor: Paulo P. Funari

Ano:

Paginas: 13

Resumo: Este artigo tem como objetivo discutir a Arqueologia brasileira e sua trajetória, com particular atenção para desenvolvimentos recentes. Ele começa por afirmar a posição aqui adotada, de uma história social e externalista da disciplina, para então voltar a um curto panorama da história da Arqueologia no país desde o século XIX. Depois, há uma discussão sobre os principais desenvolvimentos nas últimas duas décadas nas áreas mais importantes da disciplina e em relação aos temas fundamentais, como as primeiras ocupações humanas, arte rupestre, outras questões pré-históricas, Arqueologia histórica, Arqueologia clássica, Arqueologia subaquática e Arqueologia pública. Por fim, conclui-se pela discussão das perspectivas da disciplina.

LINK : Artigo – Ambiente e Arqueologia – PP Funari

[LIVRO] Capitulo: Gêneros e formatos na televisão brasileira

Titulo: Gêneros e formatos na televisão brasileira

Autor: Jose Carlos Aronchi de Souza

Ano: 2004

Paginas: 196 – 16

Introdução: Baseado numa pesquisa de mais de dez anos, o autor, experiente profissional de televisão, professor de produção e diretor de programas educativos, identifica as características técnicas e de produção dos diferentes gêneros de programa de televisão. Em linguagem clara e acessível, oferece-nos um manual prático para estruturação de programas.

Prefacio: As informações sobre a programação da TV brasileira publicadas neste trabalho foram coletadas durante dez anos, de 1994 a 2003. Este longo caminho até a publicação foi acompanhado de muitas contribuições de colegas que me incentivaram a tornar este livro realidade. Em vários congressos e encontros profissionais, fui indagado sobre a futura publicação do trabalho e informado sobre a carência de estudos sobre gêneros na TV no Brasil. Essas in- formações vieram de profissionais e pesquisadores respeitáveis da área de televisão de locais distantes da minha área de convívio, como Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de várias cidades de São Pau- lo. Cada vez que me informavam sobre o uso de partes do trabalho que estavam disponíveis parcialmente em outros ensaios, minha reação era a de quem assume que deve a publicação completa, mas vai pagar quando puder. Na verdade, eu não acreditava que, depois de tanto tempo, este trabalho apresentado em partes em vários eventos ainda tivesse alguma importância para publicação, ainda que citado na bibliografia de importantes publicações sobre televisão, como Telejornalismo no Brasil, entre outras.

Em 2003, dez anos após o início da pesquisa, participei de dois debates sobre televisão no XXVI Congresso da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação), na PUC-Minas. Em ambos os debates, os expositores reconheceram a dificuldade com o tema, pela falta de bibliografia sobre os gêneros na TV. Porém, numa discussão sobre critérios editoriais no telejornalismo, fui surpreendido por uma pesquisadora da Faesa, que, sem conhecer este autor e sem saber que eu me encontrava na platéia, citou minha dissertação de mestrado como uma das poucas referências que tinha sobre gêneros na televisão e por isso aguardava a publicação. Ao ouvir que fiquei famoso por nunca ter publicado a dissertação, resolvi retomar a pesquisa, elaborar a atualização e concluí-la neste livro, visto que os conceitos essenciais sobre a programação da TV não mudaram desde a sua invenção. Portanto, este trabalho deve continuar atual por muito tempo…

O tema gêneros na televisão é, sem dúvida, apaixonante. Para ser sincero, adquiri essa paixão porque, ao me aprofundar nele, cheguei a descobertas fascinantes sobre planejamento, produção, comercialização, transmissão e recepção dos programas de tele- visão. Desenvolvi o trabalho a partir da minha experiência pro- fissional e acadêmica em diversas produtoras de vídeo no Brasil e no exterior e nas redes de TV Globo e Cultura, além de aulas de televisão que ministrei nos cursos de Comunicação Social, nas habilitações em Jornalismo e Radialismo, nas Universidades Es- tadual de São Paulo (Unesp-Bauru), Metodista (Umesp), de Mo- gi das Cruzes (UMC) e Católica de Santos (UniSantos).

Nesses cursos, antes de desenvolver as atividades práticas, fazia com os alunos um reconhecimento de campo dos progra- mas de televisão. Abordava as principais características de cada programa e tentava associá-las a outros de emissoras diferentes. Se não houvesse similares, buscava referência histórica que pu- desse explicar a idéia e o objetivo de cada produção. Isso trazia vários elementos semelhantes entre os programas e dava unifor- midade às linguagens da produção de TV, facilitando a identifi- cação das técnicas e dos recursos utilizados pelos produtores.

Esse foi o caminho didático utilizado para classificar os gêneros de cada programa sem uma reflexão mais aprofundada e rigorosa. Tal dinâmica facilitava a organização e o planejamento de projetos de produção de programas experimentais, pois os alunos tentavam perseguir um gênero e um formato até desenvolverem fórmulas próprias. Mas ainda sentia falta de uma teoria de apoio para a classificação dos gêneros e formatos de toda a pro- gramação da TV.

A ausência de estudos específicos que permitissem classificar os gêneros, bem como suas variações, estimulou este estudo so- bre as categorias, os gêneros e formatos da televisão brasileira, a fim de que servisse como ponto inicial para o ensino de produ- ção de programas para televisão. O objetivo é oferecer subsídios para que estudantes interessados na análise dos conceitos da pro- gramação e os professores das disciplinas técnicas, juntamente com seus alunos, desenvolvam programas de TV com objetivida- de sobre os princípios básicos, obtidos após a identificação das características de cada programa.

Esta pesquisa permitiu identificar 31 formatos aplicados em 37 gêneros distribuídos em cinco categorias. Mesmo com esses números, não tenho a pretensão de fazer um histórico de cada gênero. Assim, muitos programas importantes que fizeram histó- ria no gênero não são citados, porque o objetivo não é esse. O presente estudo justifica-se pela necessidade de organizar os con- ceitos sobre televisão para contribuir com o desenvolvimento do veículo de comunicação de massa mais influente e cada vez mais presente na vida do brasileiro.

O livro permite a leitura utilizando o zapping, pulando trechos, indo direto aos programas ou visualizando os quadros e gráficos que ilustram a pesquisa. Na Abertura, faço algumas considerações sobre o tema central e a importância do ensino de televisão nos cursos de Comunicação e as especificidades das habilitações em Jornalismo e Radialismo. Valorizo o ensino de categorias, gêneros e formatos com a opinião de pesquisadores nacionais e internacionais e dou a receita do tempero da salada de gêneros. Nessa parte, explico a estruturação da pesquisa, com- posta pelo tripé teórico da teoria dos gêneros, da classificação dos programas pelas emissoras e pela análise da programação das sete redes de televisão brasileiras: Cultura, SBT, Globo, Record, Rede TV! (ex-Rede Manchete), Gazeta e Bandeirantes.

O leitor verá retratada uma época da TV brasileira em fase de mudança significativa. Acompanho o período de 1994 a 2003 e faço uma análise mais profunda sobre o ano de 1996, que serviu  de base para a aplicação do método de pesquisa. Durante esses   dez anos, todas as emissoras passaram por momentos que mar- caram sua programação: a Cultura sofreu declínio em razão da forte crise financeira que ainda perdura; o SBT conseguiu, em momentos raros porém em horários importantes, alcançar o primeiro lugar de audiência com programas populares; a Globo diminuiu sua margem na liderança da programação; a Record reformulou a programação sob a direção de um grupo evangéli-  co; o Grupo Bloch vendeu a concessão da Manchete para a nova Rede TV!; a Gazeta encerrou seu contrato com o grupo CNT; e a Bandeirantes deixou de lado seu slogan “o canal do esporte” para investir em outros gêneros.

Para ajudar a entender essa indústria que é a televisão brasileira, no primeiro capítulo apresento as definições teóricas e as relações entre a arte e a comunicação. Surgem aí as primeiras definições dos objetos de estudo, as categorias, os gêneros e o for- mato dos programas. No segundo capítulo, enfoco a sistemática de programação de uma emissora, desvendando o ponto-chave que é a grade horária. Como a televisão se insere num mercado global, no terceiro capítulo traço um panorama dos gêneros de sucesso nas TVs mundiais, abordando a programação da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina.

Finalizado esse primeiro bloco teórico, faço um rápido inter- valo e passo para o segundo bloco, no qual se encontra a classificação de categorias, gêneros e formatos, que compõe o último capítulo dessa grande novela sobre os programas da TV brasileira. A pesquisa sobre 1996 gerou alguns gráficos que ajudam a compreender as opções de cada emissora no desenvolvimento da sua programação, segundo o perfil adotado por cada rede. Os gráficos e tabelas estão no quarto capítulo, juntamente com a análise das porcentagens de distribuição de cada gênero na grade de pro- gramação das TVs.

Após 1996, acompanhei pela imprensa o desenrolar das programações. Isso serviu de base para a formação de um arquivo de cerca de dois mil artigos que possibilitaram a identificação daqueles 37 gêneros e 31 formatos que compõem os quadros, separados em cinco categorias: entretenimento, informação, educação, publicidade e outros.

O encerramento não poderia ser outro senão as conclusões, que permitem abrir caminho para o estudo dos formatos da TV, assunto cada vez mais importante quando se pensa em produções criativas e inéditas. Espero que o leitor não durma antes de ler o fim. Zap!

Palavras Chaves: Formatos e Generos de TV, Educação e TV, Televisaão e Linguagem.

Link: Generos e Formatos de TV

https://books.google.com.br/books/about/G%C3%AAneros_e_formatos_na_televis%C3%A3o_brasil.html?id=R1lXD47mUCQC&redir_esc=y

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