O Laboratório TERRAMÃE é fruto de uma parceria entre três unidades da UNICAMP: O Instituto de Artes/IA – Faculdade de Engenharia Agrícola/FEAGRI e o Núcleo de Estudo e Pesquisas Ambientais/NEPAM. O Laboratório atua na pesquisa de novas linguagens em audiovisual favorecendo um diálogo entre as comunidades ribeirinhas, comunidades quilombolas e populações moradoras em áreas da preservação ambiental. A equipe inclui a participação de estudantes (de graduação e pós-graduação), pesquisadores, professores e profissionais e atores de movimentos sociais vinculados às temáticas. Atividades do Laboratório TERRAMÃE -. Debater e subsidiar a produção de conhecimentos interdisciplinares nas temáticas de ambiente, sociedade e Multimeios, a partir de ações e de projetos de pesquisas de interesses social e científico. -. Apoiar e realizar produções audiovisuais, visando a troca de saberes entre cultura científica e popular. -. Organizar espaços de debates através de eventos de exibição de vídeos, em ações continuadas em diversas comunidades de Campinas com apoio da Pro- Reitoria de Extensão Comunitária da UNICAMP e com parcerias das Redes de Agroecologia da UNICAMP – Sementeia. Org. e o CINE-Socioambiental. -. O Laboratório Multiusuário de Comunicação – TERRAMÃE oferece cursos e disciplinas para estudantes de pós-graduação e de extensão : – AM510 – Pesquisa de Campo e Instrumental Tecnológicos. – AP545 – Questões agrárias, Ambiente e Multimeios. As traves dessas atividades o Laboratório realiza e apoia na elaboração de produções vinculadas a projetos de Iniciação Cientifica, Dissertações, Teses, Palestras e aulas enfatizando os processos comunicativos em geral e em especial entre a Sociedade e a Universidade.
Autor: Diego Caroca
Possui graduação em Comunicação Social - Técnico - (1999) / Bacharel em Artes Plásticas pela Universidade Estadual de Campinas (1990), mestrado em Artes - Programa de Integração da América Latina (2001) - Universidade de São Paulo, e doutorado em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (2011). Atuo nas áreas temáticas Ambiente, Questões Agrarias e Multimeios. Através dos Programas de Pós-graduação da Faculdade da Engenharia Agrícola - FEAGRI, Instituto de Artes - IA, e o Núcleo de Estudos em Pesquisas Ambientais. - NEPAM/UNICAMP. Atualmente desenvolvo Projetos Pesquisa apoiando e desenvolvendo projetos de conteúdos audiovisuais no Laboratório Multiusuário de Comunicação - TERRAMÃE/NEPAM. Na produção de conteúdo audiovisuais e mídias. Através de cursos e oficinas oferecidos como cursos de extensão com o intuito de participar no processo do desenvolvimento que esta dentro das interdisciplinaridade questões agrarias. multimeios e ambiente com sustentabilidade. Os projetos vem haver como suporte de conteúdos e utilização das tecnologias digitais (audiovisuais), seja na produção , pós-produção, finalização é divulgação das pesquisas cientificas. Possuo experiência na áreas de Produção de Conteúdos Audiovisuais, Direção de TV e Direção de Vídeos Documentários Científicos.
O presente artigo tem como motivação a discussão sobre as premissas do desenvolvimento sustentável tendo como base os princípios de dignidade humana, a Declaração do Rio de 1992 e a Constituição de 1988. A análise estrutura-se, inicialmente, discutindo o direito fundamental ao meio ambiente equilibrado, com posterior apresentação do Relatório Brundtland e a Declaração do Rio de 1992. Em seguida, analisa-se a obrigatoriedade do Estado como atuante na defesa do meio ambiente. Por fim, debate-se a responsabilidade e a proibição de retrocesso ambiental à luz da Constituição Brasileira de 1988.
Da Autora – Larissa Mies Bombardi. – Laboratório de Geografia Agrária – FFLCH-USP
O notável trabalho, e uma obra de coragem da autora, pois nos permite fazer, no entanto, é apontar uma verdade muitas vezes intangível, escondida e evasiva. Um a verdade que não esá bem, que se infiltra no nosso ar, nos nossos rios, nos nossos solos, nas nossas casas, nas nossas veias e pode ser nomeada. È comercializada e sua venda são impostas aos agricultores pobres. Seus diferentes nomes estão em inglês, francês e alemão. Ao infiltrado por laboratórios em Washington, Londres, Paris e Berlim, a partir dos corredores abertos pal vista grossa de governos e inescrupulosos cientistas treinados para focar em problemas imediatos e não em crises globais.
Patentes que retornam lucros a cada novo produto criado e tem como único propósito matar. Fun- ”cida”, hervi- “cida”, Inseti – ”cida”, pesti-“cida”. O sufixo “Cida” tem como sentido literal “matar”. Devemos agora acrescentar homi – “cidio” , infanti-“cidio” , sui- “cidio” e populi – “cidio” . às façanhas desses produtos químicos? Infiltração a partir de aviões, dos topos das montanhas aos rios, dos ombros dos trabalhadores às roupas, lares e jardins, da cidade à aldeia e das fábricas aos nossos pratos. Condenados por decisões tomadas em continentes distantes.
Um trabalho corajoso, cuidadosamente exposto sobre as verdades e o significado dos avanços dos agronegócios sabidamente perigrosas onde nos fazem acreditar que a fome, as mudanças climáticas e a pobreza podem ser resolvidas pelos mesmos interesses que causaram esses problemas. A autora nos deixa um alerta na necessidade do uso astuto das certificações de mercado para ocultar a dura realidade que emerge do trabalho da autora. As autoridades lavam suas mãos de toxidade, deixando a escorrer para algum outro lugar, infiltrando-se em outras casas distantes.
2.- JORNAL – BRASILDEFATO: Uso do agrotóxico Glifosato é liberado pela Justiça – Pesquisas indicam que o componente químico, principal usado no agronegócio brasileiro, causa diversos problemas de saúde por: Luciana Console.
“A forma como se desenvolveu o modelo de agricultura no Brasil colocou nosso país completamente dependente das empresas transnacionais, tanto das que fornecem as sementes quanto as que fornecem os agrotóxicos”, critica Tygel.
3.- JORNAL – BRASILDEFATO: Morre Fabián Tomasi, símbolo da luta contra os agrotóxicos na América Latina. O ex-fumigador argentino sofria de uma doença neurológica causada pela exposição ao glifosato por: Luiza Mançano
Tomasi passou parte de sua vida trabalhando em um avião fumigador nas plantações de soja do agronegócio argentino, sem nenhum tipo de proteção, porque seus patrões não o comunicaram que a exposição contínua poderia ser tão prejudicial, nem sequer ofereceram uma vestimenta adequada para que ele pudesse se proteger dos vapores tóxicos ou respingos de produtos como o glifosato. Este agrotóxico foi categorizado em 2015 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “provavelmente cancerígeno”.
4.- JORNAL – BRASILDEFATO: Foto jornalista argentino retrata percurso da morte por agrotóxicos. Casos de malformação e aborto espontâneo aumentaram desde a chegada do glifosato na agricultura argentina Por: Nadine Nascimento e Luiza Mançano*
Atrofia muscular, câncer, mutações genéticas, hidrocefalia e retardo mental são algumas das condições que afetam crianças e adultos nas províncias de Misiones, Entre Ríos e Chaco, na Argentina, onde o glifosato, herbicida comercializado pela Monsanto sob o nome comercial de Roundup, é utilizado em grande escala. No documentário O custo humano dos agrotóxicos, o fotógrafo argentino Pablo Piovano, que trabalha no jornal Página 12, retrata o efeito devastador do uso indiscriminado de agroquímicos na agricultura.
5.- JORNAL – EL PAIS: Sobtensão, Amazônia se curva à linha tênue entre a preservação ambiental e a expansão agrícola. Por: MARINA ROSSI
A bordo de uma caminhonete robusta, Almir Narayamoga Suruí, acelerou. “Segura, tá?”, disse ele à repórter do EL PAÍS, enquanto o veículo atravessava parte da selva amazônica, rumo à Terra Indígena Sete de Setembro. É ali que mora seu povo, que lhe dá o sobrenome, a etnia Suruí Paiter. “Temos medo”, diz Almir, ao mencionar o candidato Jair Bolsonaro, que pode ser o próximo presidente do Brasil. Durante a campanha, o ultradireitista repetiu seguidas vezes que acabará com o “ativismo ambiental xiita” e com a “indústria de demarcação de terras indígenas”. As falas soam descoladas de um país que diminuiu o registro oficial de terras dos povos originais já no Governo de Dilma Rousseff, por pressão de ruralistas, e onde notícias de assassinatos de ativistas têm se multiplicado. “Suas palavras de ódio podem representar um retrocesso para nós”, sentencia.
6.- JORNAL – BRASILDEFATO: 5 verdades sobre os agrotóxicos. O que você precisa saber para não cair na conversa dos “defensivos agrícolas” Por: Rafaella Dotta.
Os deputados federais tentam aprovar mais um projeto que é contra os interesses da população. No dia 25 de junho, uma comissão de parlamentares aprovou o Projeto de Lei 6299, conhecido como “Pacote de Venenos”, que libera ainda mais o uso dos agrotóxicos no país. Desde então, o tema passou a ser muito debatido nas redes sociais e na mídia. Você lê aqui cinco argumentos levantados por movimentos populares e estudiosos sobre os perigos desses venenos na agricultura.
7.- JORNAL BRASILDEFATO: Agroecologia popular e camponesa: a chave para acabar com a fome no mundo. 25 de julho, Dia Internacional da Agricultura Familiar, será comemorado por organizações que constroem a agreocologia. Por: Carlos Magno M. Morais*
“A fome é a expressão biológica de males sociológicos” esta frase de Josué de Castro, grande estudioso e ativista pernambucano que dedicou sua vida a estudar a fome, denuncia as raízes da fome no mundo, expondo que por trás de muitos discursos que justificam a existência dela, há uma intencionalidade política, seja pela concentração de terras, dinheiro, tecnologias e/ou poder político nas mãos de poucos.
8.- JORNAL THE INTERCEPT BRASIL: um aborto a cada Quatro Grávidas. A cidade em que o agrotóxico glifosato contamina o leite materno e mata até quem ainda nem nasceu.
Por: Nayara Felizardo
O mesmo veneno que garante a riqueza dos fazendeiros da cidade, no sul do estado, está provocando uma epidemia de intoxicação com reflexo severo em mães e bebês. Estima-se que uma em cada quatro grávidas da cidade tenha sofrido aborto, que 14% dos bebês nasçam com baixo peso (quase do dobro da média nacional) e que 83% das mães tenham o leite materno contaminado. Os dados são de um levantamento do sanitarista Inácio Pereira Lima, que investigou as intoxicações em Uruçuí na sua tese de mestrado em saúde da mulher pela Universidade Federal do Piauí.
9.- REVISTA PESQUISA – FAPESP: Agrotóxicos na berlinda. Proposta sobre nova regulamentação de pesticidas acirra debate acerca desses produtos, que permitem agricultura em larga escala mas apresentam riscos ao ambiente e à saúde da população rural.
Relatório divulgado no ano passado por especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) estimou que cerca de 200 mil pessoas morrem anualmente no mundo vítimas de envenenamento agudo por pesticidas – basicamente trabalhadores rurais e moradores do campo. No Brasil, 84,2 mil pessoas sofreram intoxicação após exposição a defensivos agrícolas entre 2007 e 2015, uma média de 25 intoxicações por dia, conforme dados do Relatório Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos 2018, elaborado pelo Ministério da Saúde. Pesquisas sugerem que a exposição de trabalhadores rurais a defensivos agrícolas aumenta o risco do surgimento de diversas formas de câncer, além de distúrbios hormonais e malformações gestacionais. Já estudos associando o consumo de alimentos com resíduos de agrotóxicos ao câncer e a outras doenças são menos conclusivos.
10.- REVISTA PESQUISA – FAPESP: Alternativas na mesa. Adoção de tecnologias baseadas na agricultura 4.0 é o caminho para reduzir o consumo de pesticidas nas lavouras nacionais.
O emprego de elevados volumes de agroquímicos nessas plantações gera impactos diretos no ambiente, com a contaminação do solo e de fontes de água superficiais e subterrâneas, como rios, lagos e lençóis freáticos. A redução desses danos, de acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, passa pela adoção de novas tecnologias pelos grandes produtores agrícolas.
Sinopse: O documentário retrata uma verdadeira volta ao mundo no seu contexto histórico, econômico e cultural. Banaliza a vida e a morte para nos fazer refletir sobre ela, com fragmentos de imagens trágicas do século 20. Um filme-memória sobre o século XX, a partir de uma poética e criativa linguagem de montagem de recortes biográficos reais e ficcionais (como fotografias, filmes clássicos e outros tipos de registros audiovisuais) de pequenos e grandes personagens que viveram neste século, de forma a resumir e definir o espírito dessa época.
O filme usa imagens de arquivo de filmes clássicos (Tchelovek s kinoapparatom, Un Chien Andalou, The General, Le Voyage dans la Lune, Berlin: Die Sinfonie der Großstadt), fotos, pinturas, textos, nos quais o autor viajou a Nova Iorque para conseguir imagens que ligassem fatos acontecidos, e histórias de pessoas normais com toda a revolução e acontecimentos históricos do tempo em que elas emergiram. O filme é considerado um documentário ficcional, segundo o diretor um “filme-memória”, com imagens reais e textos criados por Masagão.
O título do filme vem do letreiro disposto em um cemitério localizado na cidade de Paraibuna, no interior do Estado de São Paulo, onde se lê a mesma frase “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” acontecimentos da vida de pessoas no século XX, com mortes banalizadas mas que de alguma forma contribuíram para a construção da história.
Sinopse/Reflexão: Esse documentário é importante para refletirmos sobre vários aspectos de nossas vidas. Primeiramente, acho que devemos olhar para nossos privilégios e agradecer aos nossos pais por nos proporcionarem um mínimo de conforto e oportunidade de estudar. Normalmente quando se tem acesso a tudo isso, mas para algumas pessoas é um sonho ter um local onde morar. Vemos também que precisamos repensar a nossa forma de consumir, pois geramos muito lixo, que polui o meio ambiente e acaba trazendo consequências para a natureza e para nós mesmos.
E vemos também o quanto o profissional catador é desvalorizado, pois notamos que eles trabalham duro, ajudam a diminuir o lixo no planeta e ainda assim mal conseguem sobreviver com o que ganham. Já usei esse documentário para trabalhar com meus alunos a temática da reciclagem e recomendo a qualquer professor de Biologia, História ou Sociologia que queira trabalhar uma aula diferenciada com seus alunos, vale muito a pena esse novo olhar sobre a vida que é mostrado nele. Registro do trabalho do artista plástico Vik Muniz no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina, localizado na cidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
Titulo: GEOPOLÍTICA DOS RECURSOS NATURAIS ESTRATÉGICOS NA AMÉRICA DO SUL
Autor: Bernardo Salgado Rodrigues
Ano: 2015
Resumo: Para que uma inserção internacional soberana de uma nação seja viável, deve-se necessariamente dispor de autonomia elevada para decidir acerca de suas políticas internas e também que envolvam o seu relacionamento com outros países. Para tanto, deve-se buscar independência econômica, política e cultural; ser capaz de fazer e refazer trajetórias, visando reverter processos antigos de inserção subordinada e desenhar sua própria história. A análise histórica da inserção sul-americana no sistema capitalista mundial aponta quais são as alternativas para que haja uma autonomia e soberania plenas dos países da região em sua formulação de políticas públicas, tendo como objeto de análise a geopolítica dos recursos naturais estratégicos. A partir dos ciclos do sistema capitalista, há uma necessidade de se pensar os ciclos da inovação científico-tecnológica com relação ao uso, à transformação, à apropriação, ao consumo e demanda dos recursos naturais, no qual a sua soberania é imprescindível para o rompimento com a dependência tecnológica sul-americana, para sua inserção nos próximos ciclos econômicos e de inovação, promovendo um modelo de desenvolvimento social e econômico com justiça social.
Palavras-chave: Geopolítica. América do Sul. Recursos naturais e estratégicos. Soberania. Desenvolvimento.
Titulo: TECNOLOGIAS DE MULTIMEIOS APLICADAS À EDUCA(ÇAO PARA CRIANÇAS DE QUATRO A OITO ANOS
Autor: Marcus Garcia de Almeida – UTP
Ano: 2003
RESUMO : Este trabalho apresenta o resultado de uma pesquisa envolvendo a aplicação das novas tecnologias da informação e comunicação (NTIC) à educação, com ênfase nos recursos baseados em computadores com software multimídia. São apresentadas as teorias de ensino-aprendizagem e da psicologia da aprendizagem sob o ponto de vista educacional; uma taxonomia dos softwares educacionais para facilitar o entendimento e relacionamento das diferente teorias; uma proposta de atualização da taxonomia de software educacional; uma proposta de estudo para aplicação em escolas do Ensino Fundamental com alunos da 2ª série com seu respectivo ensaio e, o processo adotado para o desenvolvimento e a estruturação do software utilizado para estudo proposto. Fica explicitado nesse trabalho que cada realidade educativa deve ser considerada em separado pela própria escola e seus atores, porque o processo de utilização de recursos baseados em computadores nas escolas é irreversível. Não devem ser as dificuldades pelas quais possam passar os educadores e as próprias instituições, o motivo pelo qual não se possa desenvolver uma forma própria de aplicar novas tecnologias de maneira proveitosa no processo ensino-aprendizagem.
AP-545/EG-0770 – Disciplina/ Curso de Extensão -Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios.
2º Semestre / 2023.
Professor Responsável: Profa. Dra. Vanilde Ferreira de Souza Esquerdo – FEAGRI
Pesquisadores/Colaboradores: Dr. Diego Riquelme, Doutoranda Janaína Welle, Doutorando Guilherme Rezende Landim, Doutorando Leonardo Gonçalves e Alessandro Poeta Soave Produtor de Conteúdos – PAEPE e Karina Nascimento (Bolsistas/SAE)
Colaboradores e Apoio: Dra. Kellen Junqueira , Dra Márcia Tait, e Dra. Andrea Molfetta
Ementa: Discussão e análise crítica de documentos audiovisuais relacionados as mudanças climáticas produzidas no uso de recursos naturais pela política de conservação da biodiversidade no Brasil e no Mundos e as transformações da agricultura familiar em processos de restruturação agrícola. Processos de capacitação de som e imagem. Análise das características da linguagem de documentários em vídeo. Desenvolvimento da postura crítica, reflexiva e domínio e expressão audiovisual. O curso pauta-se por três pilares do audiovisual: Temática (ambiental, social e política), Linguagem/estética e técnica.
Resumo/Objetivos; proporcionar métodos e recursos técnicos e científicos de narrativas na análise da linguagem dos audiovisuais no campo da pesquisa científica.
Inscrições: DAC ou Extecamp. Os interessados caso sejam estudantes regulares da UNICAMP deverão se inscrever pela DAC, os que tem graduação e não são da UNICAMP podem se inscrever como alunos especiais.
Interessados devem enviar um Curriculum resumidos junto a uma manifestação de Interesse e enviar aos cuidados de Diego I.C. Riquelme – caroca@unicamp.br ou Gastão Bosco – gastao@unicamp.br
Período de inscrições: 01/07/2023 até 31/07/2023.
E-mail: extensao@feagri.unicamp.br
https://www.feagri.unicamp.br/labext
Período de oferecimento: 03/08/2023 até 30/11/2023.
Carga horária total do curso: 56 horas-aula.
Horas Presenciais: 44 horas teóricas e 12 horas práticas.
APRESENTAÇÃO Palestra: Sugestão de nome da palestra: Projeto de Pesquisa (Exemplo) /
Pausade 10 minutos. Atividade – dinâmica –
Cristiana S. Seixas Coordenadora do NEPAM
Aula2 10/08/23
Palestra I – Questão Agrária. Sociologia e Extensão Rural.
Pausa de 10 minutos
Debate
Profa. Vanilde Ferreira de Souza Esquerdo. FEAGRI
Aula 3 17/08/23
Diálogos audiovisuais – Atividade Dinâmica conduzida pelo Aluno da Pôs Graduação de Multimeios.
Pausa de 10 minutos
Criar/Pensar uma imagem (individual), produzida pelos participantes, que represente ao tema a ser proposto para a parte prática do curso/disciplina – Informar recursos materiais e humanos da disciplina
Guilherme Rezende Landim e Diego Riquelme (apoio)
Aula4 24/08/23
PALESTRA/AULA; O Documentário no Ecossistema Audiovisual
Pausa 10 minuto
Debate:
Prof. Gilberto Sobrinho – IA
Aula5 31/08/23
Aula: Processo de Produção e Criação– Como produzir e realizar um Plano de produção audiovisual
Pausa 10 minutos
Exibição de Documentário: produzido pelo Expositor.
Guilherme Rezende Landim Pós-Graduação do IA
Aula 6 14/09/23
Introdução ao roteiro; a arte de narrar histórias
Pausa 10 minutos
Exercícios/Pratica
Leonardo Gonçalves Pós-Graduação do Multimeios
Aula 7 14/09/23
Convidado Especial:– Palestra Cinema comunitário”
Pausa 10 minutos
Debate sobre o te
Andréa Molfetta e Guilherme Rezende Landim
Aula 8 21/09/23
Aula; Edição I – Conhecimentos básicos de software e aplicativos de Edição (Adobe Premier, Final Cut – X – Da Vinci e Blender.
Pausa 10 m.
Exercícios: Filmagem, Enquadramentos, Som e Iluminação. 
Alessandro Poeta Diego Riquelme
Aula 9 28/09/23
Edição II: Roteiro técnico de edição Transcrição, decupagem e organização de material
Pausa10 m.
Postagem na Sementeia.org do Vídeo e do relato de processo.
Leonardo Gonçalves
Diego Riquelme
Aula 10 05/10/23
Aula Pratica/Exercícios; dinâmica de grupo trabalhos coletivo Preparação para Campo de Pesquisa.
Pausa 10 m
Definir Grupos de Trabalhos da turma
Guilherme Rezende e
Diego Riquelme (apoio)
Aula 11 19/10/23
Campo (turma realiza filmagem) Pratica
Todos
Aula 12 26/10/23
Aula/ Encontro: Pendências e questões sobre a edição/montagem. Apresentação do relato de processo dos grupos Relatórios dos grupos
Orientadores de Grupos
Aula 13 09/11/23
Edição/Pratica
Grupo/Turma
Aula 14 16/11/23
Edição/Pratica
Grupo/Turma
Aula 15 23/10/23
Apresentação final dos vídeos por meio da plataforma Sementeia.org e debate com os grupos.
Todos
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS
1.- MULTIMEIOS
ANG, Tom. Vídeo Digital – uma introdução. (Tradução: Assef Nagib Kfouri e Silvana Vieira) .
Editora Senac/São Paulo, 2007.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, RJ:
Civilização Brasileira, 2003.
CARVALHO, N. S. Cinema e representação racial: o cinema negro de Zózimo Bulbul. São
Paulo: USP, 2005.
EISENSTEIN, Sergei. A Forma do Filme. Apresentação, notas e revisão técnica: José Carlos Avellar. Tradução: Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
LEONE, Eduardo; MOURÃO, Maria Dora. Cinema e montagem. São Paulo: Ática, 1993.
LINS, Consuelo e MESQUITA, Claudia. Filmar o Real – Sobre o documentário brasileiro
Contemporâneo. Rio de janeiro: Zahar, 2011
LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho. Rio de janeiro: Zahar, 2011
MELLO, C. Extremidades do vídeo. São Paulo: Senac, 2008.
NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2016.
PUPO, M. V.; TAIT, M. M. L; LACERRA, B. S.; JUNQUEIRA, K; WELLE, J. Plataforma Sementeia: um espaço de diálogo e articulações de resistências no campo e na cidade. Cadernos de Ciência e Tecnologia – Embrapa (aceito maio de 2017).
RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal… O que é mesmo documentário?São Paulo: Editora. SENAC, 2008.
___________________. Teoria Contemporânea do Cinema – Documentário e Narratividade
Ficcional (vol II). São Paulo, SENAC, 2005.
SANTORO, L. F. A imagem nas mãos: o vídeo popular no Brasil. São Paulo: Summus, 1989.
SILVA, L. H. ; JUNQUEIRA, K. ; TAIT, M. M. L. Sementeia: multimídia, educação e resistências
em uma plataforma virtual. Revista ClimaCom, v. 1, 2015
SODRÉ, M. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.
2.- QUESTÕES AGRÁRIAS
BERGAMASCO, Sônia Maria Pessoa Pereira; NORDER, Luiz Antônio Cabello. A Alternativa dos assentamentos rurais: organização social, trabalho e política. São Paulo: Terceira Margem, 2003. Ler: Cap.1 (págs 19-35) e Cap.2 (págs.41-60).
GRAZIANO DA SILVA, (org.). Estrutura Agrária e Produção de Subsistência na Agricultura Brasileira. Ed. Hucitec, 1978. 240p.
GRAZIANO DA SILVA, J. O que é questão agrária. Ed. Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros Passos, 18).
LEITE, Ségio; HEREDIA, Beatriz, MEDEIROS, Leonilde; PALMEIRA, Moacir; CINTRÃO, Rosângela. Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural; São Paulo: Editora UNESP, 2004. 392p. Ler: págs. 37-59.
VEIGA, J.E. O que é reforma agrária. São Paulo, Brasiliense, 1981. 87p. (coleção Primeiros Passos, 33).
3.- AMBIENTE – PATRIMÔNIOS PRESERVAÇÃO
ARAÚJO, M. A. R. (org). Unidades de Conservação no Brasil: da República à Gestão de Classe Mundial. Belo Horizonte: Segrac, 2007.
BRITO, M. C. W. Unidades de conservação – intenções e resultados. 2ª ed. São Paulo:
Annablume: Fapesp, 2003.
CAREY, M. “Latin American Environmental History: Current Trends, Interdisciplinary Insights, and Future Directions” En Environmental History 14, pp. 221-252, 2009.
DUARTE, R. H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
VARINE, H. As raízes do futuro – o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Editora Medianiz. Porto Alegre: 2012.
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001.
SEIXAS, J.A. Percursos de memória em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M.(org.).Memória e (res)sentimento. Campinas: UNICAMP, 2001.
4.- Laboratório Multiusuário de Comunicação – TERRAMÃE
BERNARDET, J. C., Cineastas e imagens do povo, São Paulo, Ed. Brasiliense1985.
CAMPOS, Flavio. Roteiro de Cinema e Televisão.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, S.A. 2002
LEBEL, Jean – Patrick. Cinema e Ideologia. In:. Formas cinematográficas e ideológicas em si mesmo: sobre a desconstrução do cinema págs. 43-48. Editora Mandacaru. 1972.
ONG, W., Oralidade e cultura escrita – a Tecnologização da palavra, Ed. Papirus, Campinas/SP, 1998.
5.- Referências de Site – Digital
Site voltado a criação de roteiros e técnicas de escrita
Resumo: O projeto Conservador das Águas localizado em Extrema, Minas Gerais, é o primeiro projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no país a ser implementado por um governo local e tem sido usado como um modelo para outras experiências. O projeto paga os agricultores para cumprir a legislação ambiental federal, por meio do reflorestamento de áreas de proteção permanente das nascentes e rios, e para ir além desta legislação. Este estudo de caso analisou se projetos de PSA podem promover uma mudança de comportamento dos stakeholders, internalizando a necessidade provisão dos serviços ambientais na tomada de decisão da gestão da paisagem e uso dos recursos naturais. Esta pesquisa caracterizou o projeto de PSA e seus stakeholders, bem como as suas responsabilidades, e compreensão do projeto Conservador das Águas; identificou as motivações e os fatores que direcionam os tomadores de decisão para estimular, financiar e participar do projeto; investigou como a presença do Conservador das Água influenciou a dinâmica local do uso da terra; analisou se o PSA pode ajudar os produtores rurais a cumprirem a legislação ambiental e como esta ferramenta pode ser usada na governança ambiental. Os dados da pesquisa foram coletados entre julho e agosto de 2014 e em julho de 2015 através de entrevistas com os stakeholders do projeto. O nível de educação e o acesso à informação, bem como a experiência pessoal e os laços sociais foram importantes para o entendimento do projeto e para o processo de tomada de decisões relacionadas ao uso da terra e ao meio ambiente. Os resultados da pesquisa indicam que o projeto melhorou os meios de subsistência, criou oportunidades para aqueles que querem ficar na área rural, e aumentou a consciência sobre a legislação ambiental e as questões ambientais. O Conservador das Águas mudou o comportamento de alguns dos agricultores mostrando que é possível ter uma produção agrícola e conservar as matas ciliares reflorestadas. Além disso, o projeto também influenciou o cumprimento da legislação ambiental.
Titulo: Plano nacional Sobre Mudança do Clima – PNMC – BRASIL
Autores: COMITÊ INTERMINISTERIAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA (Decreto nº 6.263, de 21 de novembro de 2007)
Apesentação: A mudança global do clima é tema que ganha a cada dia maior relevância na agenda de governos, das empresas e da sociedade como um todo. Embora ainda seja marcado
por muita polêmica, o aquecimento do planeta fruto da atividade humana é, hoje, reconhecido pela comunidade científica internacional e demanda grande disposição política para sua mitigação. O Brasil muito tem feito para o enfrentamento do problema, tornando-se uma das principais referências mundiais quanto à conquista de soluções adequadas perante esse gigantesco desafio – a exemplo de nossa matriz energética – e estamos engajados a fazer ainda mais, no âmbito de um esforço verdadeiramente global de combate à mudança do clima. Nesse sentido, atuamos tanto no plano interno, quanto nas negociações internacionais relativas ao tema, nas quais buscamos viabilizar um amplo esforço internacional justo e eqüitativo, para evitar que as populações, especialmente as mais pobres e que nada fizeram para gerar o problema, sofram ainda mais com as conseqüências de padrões insustentáveis de produção e consumo dos países mais ricos.
O Plano Nacional sobre Mudança do Clima que ora apresentamos ao país, constituise em um marco relevante para a integração e harmonização de políticas públicas, seguindo as diretrizes gerais da Política Nacional encaminhada este ano ao Congresso Nacional. É fruto do trabalho do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima e de seu Grupo-Executivo, instituídos há cerca de um ano para cumprir esse propósito, com a colaboração de outros colegiados e instâncias como o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, a III Conferência Nacional do Meio Ambiente, bem como Fóruns Estaduais de Mudanças Climáticas e organizações da sociedade. Os objetivos estabelecidos no Plano são audaciosos, se comparados com os de outros países. O potencial de contribuição para a redução das emissões de gases de efeito estufa dele decorrente é um dos maiores – se não o maior – dentre todas as nações. Ao mesmo tempo em que reconhecemos neste plano um marco relevante para qualificar a elaboração e implementação das políticas públicas no país, assumimos o compromisso
de avaliá-lo e aperfeiçoá-lo regularmente de forma cada vez mais participativa, conceito e prática que fomentamos por considerá-los os mais adequados para integrar, harmonizar,
qualificar e fortalecer os esforços e compromissos dos governos e da sociedade voltados à construção solidária de um futuro melhor para os brasileiros e para a humanidade
como um todo.
O DIREITO À MORADIA NO MEIO RURAL: SIGNIFICADOS, ENTRAVES E POTENCIALIDADES PARA SUA CONQUISTA
Aluna: Taís Marotta Brosler
Orientadora: Profa. Dra. Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco
RESUMO
A questão da habitação no meio rural passa por modificações através de políticas públicas específicas, buscando sanar problemas constantemente encontrados como a falta de moradia ou a sua precariedade. Uma habitação de qualidade faz parte da luta diária dos agricultores familiares, principalmente quando se trata da garantia a uma moradia digna. Ao considerar que a conquista da moradia está estreitamente vinculada ao acesso à terra, a inobservância do seu direito estará fortemente presente no meio rural brasileiro, como consequência histórica da exclusão e marginalização desses agricultores no processo de formação do País. Porém, os financiamentos e recursos direcionados à moradia no meio rural são escassos e as políticas públicas habitacionais se consolidam tendo como base diretrizes vinculadas aos problemas e necessidades observados no meio urbano. Assim, a pesquisa teve por objetivo diagnosticar entraves e potencialidades para a conquista do direito à moradia digna no meio rural, analisando o significado e a função da moradia dentro da unidade familiar. O trabalho de campo foi realizado em um assentamento de reforma agrária, localizado em Tremembé-SP, no qual houve a atuação do Estado na construção das casas, e em um bairro rural, localizado em Pindamonhangaba-SP, onde há ausência do Estado na garantia da moradia, totalizando 336 famílias participantes. O estudo foi feito através de questionários estruturados formulados a partir das diretrizes apontadas pela ONU para um direito à moradia adequada, tendo como proposta a elaboração de indicadores gerados a partir de análise multivariada, com o intuito de avaliar os fatores que influenciavam a conquista desse direito nas comunidades. Realizaram- se, também, entrevistas semiestruturadas e histórias de vida com famílias de ambas as comunidades e observações em um grupo familiar do Assentamento. Os fatores de saída dos indicadores apresentaram pequenas variações entre as comunidades, apesar de ter havido a atuação do Estado no Assentamento. Foi possível identificar os arranjos familiares para a constituição da moradia, tanto em seu aspecto físico como nas representações subjetivas da mesma, identificando-a como representativa do passado desses agricultores, com influências presentes e significadas a partir de um grupo familiar que extrapola os limites da própria comunidade. Todavia, o direito à moradia não estava garantido para as famílias de ambas as comunidades, onde a ausência do Estado e a insegurança de posse relacionada à precariedade do acesso à terra são os principais elementos que determinam esta realidade.
Palavras chaves: Assentamentos rurais, Comunidades rurais, Habitação rural – Brasil, Indicadores sociais e Observação participante
AGROECOLOGIA E MOVIMENTOS SOCIAIS: ENTRE O DEBATE TEÓRICO E SUA CONSTRUÇÃO PELOS AGRICULTORES CAMPONESES
Aluno: Wilon Mazalla Neto
Orientadora: Profa. Dra. Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco
RESUMO
O campo brasileiro tem enfrentado, nos últimos 50 anos, sinais de crise ambiental e social cada vez mais significativos, que vêm se consolidando desde a segunda metade do século XX no bojo da revolução verde, modelo que segue se fortalecendo no que hoje se denomina agronegócio. Neste contexto, a Agroecologia aliada à trajetória de luta e resistência camponesa por meio dos movimentos sociais, passou a chamar atenção como formas organizativas, tecnológicas e culturais com potencial de superar o agravamento dos problemas sociais e ecológicos. A abordagem dessa pesquisa foi investigar as experiências teóricas e práticas em Agroecologia, vividas e construídas pelos agricultores camponeses dentro dos assentamentos e acampamentos de reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como novas formas de relação com o trabalho e com a natureza. Identificou-se iniciativas de transformação cultural, nas quais as experiências concretas no mundo da vida e da cultura se constituem como embriões de renovadas relações sociais que superem as anteriores de opressão, exploração e destruição da natureza. Desta forma, foi possível identificar uma série de aspectos emancipadores do trabalho e da cultura nas experiências agroecológicas dos agricultores camponeses, com destaque para o controle do processo e do tempo de trabalho, as múltiplas significações da natureza e ação ideológica na relação campo cidade.
Titulo: DOCUMENTÁRIO E MEIO AMBIENTE NO BRASIL: Uma proposta de leitura ecologizante.
Autora: Janaína Welle
Ano 1982
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre as representações fílmicas do meio ambiente e suas relações com os organismos que o constituem em suas diversas esferas. Inicialmente nos debruçamos sobre a categoria de cinema ambiental e apresentamos ao leitor a retrospectiva de um vasto leque de documentários brasileiros que, ao longo da história do cinema em nosso país, trazem em sua estrutura narrativa e estética, de maneira explícita ou tangencial, questões ambientais. Tendo em vista que o conceito de cinema ambiental é bastante impreciso e se rearranja de acordo com critérios e fronteiras estabelecidos por cada autor ou instituição e/ou com o locus em que se dá a exibição do filme, apresentamos como metodologia de investigação dessas questões nossa proposta de leitura ecologizante dos filmes, que pode ser aplicada, a princípio, na análise de qualquer obra audiovisual. Finalmente, empregamos a leitura ecologizante à análise de três documentários brasileiros: Aboio (2005), de Marília Rocha; Terra deu, terra come (2011), de Rodrigo Siqueira, e As hiper mulheres (2012), dirigido por Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro. Para a leitura de cada um desses documentários buscamos jogar luz sobre aspectos representativos das questões ambientais que vão além da temática central de cada filme. Em Aboio privilegiamos as relações entre cinema e animal; em Terra deu, terra come os jogos e o feitiço presentes nas tradições e no cinema e, em As hiper mulheres, as relações entre cosmologia e ecologia na comunidade Kuikuro.
Titulo: DE COPENHAGUE A PARIS: A POLÍTICA AGRÍCOLA DE MUDANÇA DO CLIMA NO BRASIL E A FUNÇÃO DA ADAPTAÇÃO COMO AGENTE TRANSFORMACIONAL
Autor (a): Gustavo Barbosa Mozzer
Orientador (a): Simone Aparecida Vieira
Data de defesa: 03/10/2016
Resumo: Este trabalho discute a adequabilidade da política brasileira de mudança do clima, como promotora de ações estruturantes de adaptação. Analisamos, no contexto do processo de implementação da UNFCCC, a relação Norte-Sul, no que se refere ao suporte para o desenvolvimento de políticas públicas. Argumentamos que a política internacional tem contribuído para criar distorções, induzindo países em desenvolvimento a priorizarem agendas focadas em mitigação de emissões de gases de efeito estufa em detrimento de investimentos estruturantes de longo prazo em adaptação. Estudamos o caso brasileiro com a implementação do Plano ABC, e nesse contexto, avaliamos como técnicos em extensão rural e pecuaristas de Minas Gerais têm percebido benefícios decorrentes da implementação da tecnologia de recuperação de pastagens degradadas, incentivada por meio da linha ABC-Recuperação, em especial possíveis efeitos associados à produtividade e capacidade adaptativa dos sistemas produtivos. O estado de Minas Gerais foi selecionado para esse estudo em função do elevado nível de adoção do Plano ABC observado até o ano de 2013. O estudo foi executado em duas etapas, abrangendo nove mesorregiões de MG. Inicialmente, foi avaliado como técnicos em extensão rural percebem a mudança do clima e seus efeitos sobre a atividade de produção pecuária, além do impacto da adoção da linha ABC-Recuperação. Na segunda etapa do estudo, pecuaristas que já haviam adotado a linha ABC-Recuperação foram entrevistados com o objetivo de avaliar sua intenção comportamental de manter ou incrementar a recuperação de pastagens degradadas a médio/longo prazo. De modo complementar, séries históricas de dados meteorológicos colhidos entre 1960 e 2010 nas mesorregiões estudadas foram avaliadas quanto ao padrão de flutuação de temperatura, precipitação e umidade relativa.
Palavras Chave: Mudança do clima, PNMC, adaptação, Programa ABC, Pecuária, Risco.
Titulo: TOMADA DE DECISÃO E MOTIVAÇÃO PARA CONSERVAÇÃO DE ECOSSISTEMAS : ESTUDO DE CASO DO “CONSERVADOR DAS ÁGUAS”
Autor (a): Marjorie Delgado Alves Rodrigues
Orientador (a): Simone Aparecida Vieira
Data de defesa: 11/02/2016
Resumo: O projeto Conservador das Águas localizado em Extrema, Minas Gerais, é o primeiro projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no país a ser implementado por um governo local e tem sido usado como um modelo para outras experiências. O projeto paga os agricultores para cumprir a legislação ambiental federal, por meio do reflorestamento de áreas de proteção permanente das nascentes e rios, e para ir além desta legislação. Este estudo de caso analisou se projetos de PSA podem promover uma mudança de comportamento dos stakeholders, internalizando a necessidade provisão dos serviços ambientais na tomada de decisão da gestão da paisagem e uso dos recursos naturais. Esta pesquisa caracterizou o projeto de PSA e seus stakeholders, bem como as suas responsabilidades, e compreensão do projeto Conservador das Águas; identificou as motivações e os fatores que direcionam os tomadores de decisão para estimular, financiar e participar do projeto; investigou como a presença do Conservador das Água influenciou a dinâmica local do uso da terra; analisou se o PSA pode ajudar os produtores rurais a cumprirem a legislação ambiental e como esta ferramenta pode ser usada na governança ambiental. Os dados da pesquisa foram coletados entre julho e agosto de 2014 e em julho de 2015 através de entrevistas com os stakeholders do projeto. O nível de educação e o acesso à informação, bem como a experiência pessoal e os laços sociais foram importantes para o entendimento do projeto e para o processo de tomada de decisões relacionadas ao uso da terra e ao meio ambiente. Os resultados da pesquisa indicam que o projeto melhorou os meios de subsistência, criou oportunidades para aqueles que querem ficar na área rural, e aumentou a consciência sobre a legislação ambiental e as questões ambientais. O Conservador das Águas mudou o comportamento de alguns dos agricultores mostrando que é possível ter uma produção agrícola e conservar as matas ciliares reflorestadas. Além disso, o projeto também influenciou o cumprimento da legislação ambiental
Palavras Chave: Meio ambientes – Aspectos sociais Recursos hidricos Pecuária – Extrema (MG) – Aspecto social Reflorestamento Mata Atlântica – Conservação
Titulo: Agroecologia: uma ciencia do campo da complexidade.
Autores: Francisco R. Caporal (Orgs) – Gervacio Paulus e Jo´se A. Costabeber.
Ano: 2009 – (Pags. 110)
Apresentação: Os dois artigos que o leitor tem em suas mãos, reunidos neste livreto, são fruto de um processo de acúmulo do pensamento sobre a Agroecologia como ciência do campo da complexidade. Desde o início da década passada, temos dedicado parte de nosso tempo, fora da experiência ativista de nossas ações extensionistas cotidianas, para aprofundar nossas reflexões sobre Agroecologia, como contribuição para a construção de um paradigma agroecológico. Inúmeros textos, alguns citados na bibliografia e outros disponíveis em diferentes páginas da web
testemunham esta trajetória, que é intelectual, mas que é também referenciada pelo nosso “que-como-fazer” na práxis extensionista. Iniciamos com nossas teses de mestrado e doutorado, explorando um campo ainda muito obscuro e movediço da ciência agroecológica. Em seguida, nossas responsabilidades na direção da EMATERRS exigiram que trabalhássemos no sentido de fazer mais visível a aplicabilidade dos conceitos e princípios da Agroecologia como orientadores de uma prática diferenciada de extensão rural, que nestes textos conceituamos como Extensão Rural Agroecológica.
Titulo: Agroecologia e tecnologia social como caminhos para o desenvolvimento rural integral: uma aproximação
Autores: Marcia M. Tait, Ednaiva F. Neves, Gabriel Gonçalves.
Resumo: Tanto sob a perspectiva empírica, como teórico-conceitual, a Tecnologia Social (TS) pode ser entendida como aquela tecnologia que melhor se alinha à proposta de resolver os problemas sociais: primeiro, a TS possibilita o processo de construção social da tecnologia, isto é, os atores sociais que utilizarão a tecnologia participam da construção da mesma. Além disso, ao invés de garantir os objetivos de geração de lucro, ela é voltada para resolver problemas sociais e, dentre estes, a exclusão social. A TS se alinha à temática do desenvolvimento rural, tanto pela crítica aos problemas sociais gerados pelo capitalismo, como, pela crítica a sua insustentabilidade ambiental. Além disso, as discussões sobre o desenvolvimento rural, durante a década de 1990 marcaram a diferenciação entre a agricultura familiar (geralmente, pequena) e a grande agricultura – elemento essencial para mostrar a importância de se desenvolver políticas públicas para a agricultura familiar. A Agroecologia também se posiciona criticamente contra os problemas gerados pelo capitalismo, destacado que o modelo da grande agricultura, com seus objetivos de lucro, não se alinha à proposta de sustentabilidade. Em contraposição, é são os pequenos agricultores familiares que vêm se dedicando a desenvolver práticas agrícolas alternativas, que se alinham à proposta de uma sociedade sustentável (sob a perspectiva econômica, ambiental, social, etc.).
Titulo: Gestao em Sistemas Agroextrativistas para Territorios de uso comum na Amazônia – DOSSIÊ
Autores: Carlos V. A. Gomes. Angela M. Steward, Luis M.S. Silva (Orgs)
Ano: 2019 – Universidade Federal do Pará – UFPA – Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares – INEAF
Paginas: 283
A Revista Agricultura Familiar: Pesquisa, Formação e Desenvolvimento é um periódico científico vinculado ao Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares da Universidade Federal do Pará. Criada em 1996, funciona como meio de comunicação científica voltado para a comunidade acadêmica nacional e internacional e também se dirige aos atores que se interessam pelos debates e reflexões em torno da Agricultura Familiar em suas mais diversas dimensões. Os próprios agricultores familiares, suas organizações, movimentos sociais, gestores públicos, povos e comunidades tradicionais, pesquisadores, formuladores de políticas públicas, dentre outros sujeitos, são estimulados a apreciar este empreendimento científico-pedagógico elaborado com todo esmero por nossa equipe. Com efeito, nossa revista pretende alcançar a maior diversidade de público com vistas a dar a conhecer as experiências, conhecimentos, abordagens teóricas e metodológicas e resultados de pesquisa. Muito embora o foco sejam os estudos levados a cabo no território amazônico, nos últimos volumes observamos o crescente interesse de pesquisadores e autores em socializar experiências do campesinato em outros biomas e contextos regionais brasileiros e internacionais. Como ressaltamos, a origem da Revista se confunde com a história de nossa unidade acadêmica dentro da UFPA. Ela nasce como um periódico impresso, funcionando assim até o ano de 2009. Até esse período, os processos avaliativos não exigiam com tanto rigor a
periodicidade dos números. Quem buscar a memória do periódico em sua página web, irá perceber as descontinuidades ocorridas nessa primeira fase. Os desafios naquela altura eram outros. Em termos editoriais, necessitávamos de recursos para impressão dos números físicos e sua distribuição ocorria via correspondência enviada para as Instituições Brasil afora. Contudo, seu foco sempre foi o mesmo: a Agricultura Familiar. Apesar desses pormenores, comuns à época, a RAF (Revista Agricultura Familiar), como hoje apelidamos carinhosamente este periódico, sempre foi pulsante e dinâmica.
Hoje ela integra o sistema periódicos da UFPA, estando vinculada a diversas bases de indexação. Pelo fato de ter inaugurado, desde 2014, sua versão eletrônica, ganhou outro ISSN (International Standard Serial Number, em português “Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas”), o chamado ISSN-e (menção a versão eletrônica), passando a ser publicada na página da UFPA, portanto, expandindo seu raio de inserção. Dessa nova fase de vida para cá, a equipe editorial vem trabalhando para ampliar o quadro de avaliadores ad hoc, aperfeiçoando seu projeto editorial, aumentando a capacidade de acolhimento de contribuições e renovando o conselho científico. Além de William Santos de Assis, Flávio Barros e Gutemberg Guerra, contamos agora com a colaboração da Professora Angela May Steward que, juntos, constituem os editores-chefes. Moacir José Moraes Pereira, na condição de editor-gerente, tem sido fundamental para a dinamização
da revista, pois é dele a função de normatização, editoração e secretariado. Outra novidade é a geração do DOI (Digital Object Identifier, em português Identificador Digital de Objetos) de cada artigo, um avanço importante, pois tem como finalidade auxiliar a localização e o acesso de materiais na web, facilitando a autenticação de documentos. A periodicidade é semestral, contudo, o conselho editorial estimula a publicação de números especiais e dossiês temáticos.
Outra informação importante é que, desde que fora implantado o sistema webqualis, da Capes, a RAF vem integrando a plataforma, sendo avaliada nas áreas de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo; Ciências Agrárias I; Ciências Ambientais; Interdisciplinar e Linguística e Literatura. Na medida em que nossa revista vai crescendo, esperamos que ela possa integrar mais áreas de conhecimento para que, então, possa atrair ainda mais profissionais que valorizam o foco da Agricultura Familiar nas suas mais diversificadas abordagens. Nosso periódico é, por natureza, interdisciplinar e tem forte apreço pelas epistemologias heterodoxas.
A RAF publica em suas edições artigos de pesquisa e de revisão que sejam inéditos, resenhas de livros, entrevistas, relatos de experiências, e resumos de teses e dissertações. Neste número especial temos contribuições oriundas das pesquisas e intervenções dos pesquisadores e estudantes vinculados ao INEAF/UFPA por meio do Curso de Especialização em Gestão em Sistemas Agroextrativistas para Territórios de Uso Comum da Amazônia (GESAM), pós-graduação Lato Sensu que vem atraindo público de diversas áreas do conhecimento, como Ciências Agrárias, Ciências Sociais e Humanas, Ciências Ambientais e Ciências Naturais. Os manuscritos versam sobre temas diversos. Partindo do eixo central “Sistemas agroextrativistas e territórios de uso comum na Amazônia: Reflexões sobre transformações e continuidades”, discutem questões sobre trabalho, gênero, territorialidade, sistemas agroflorestais, afetações por grandes projetos de desenvolvimento, parentesco, políticas públicas, segurança alimentar, práticas de manejo, dentre outros. Agradecemos vivamente a cada autor e cada autora que confiou seu manuscrito a este periódico. Esperamos que a leitura estimule o pensamento crítico, a aprendizagem e o contato com as várias faces do mundo rural amazônico, cujas tramas entre natureza e sociedade acontecem nos rios, nas florestas, nos assentamentos rurais, nas unidades de conservação, nas aldeias, nos projetos de assentamentos agroextrativistas, nos territórios quilombolas, no litoral, nos mangues, e também nas cidades. Que estas páginas sejam luz e possam chegar aos confins da Hileia. Excelente leitura!
Angela May Steward
Flávio Bezerra Barros
Gutemberg Armando Diniz Guerra
William Santos de Assis
Titulo: FORMATOS DE PROGRAMAS DE TV: utopia ou Realidade
Autor: Gustavo H. Piva Luiz de Andrade
Ano: 2005
Paginas: 30
Introdução: A indústria da televisão nos dias atuais é extremamente competitiva. Na intensa disputa pela preferência do telespectador, reality shows, quiz shows, game shows e talent shows têm assumido um papel cada vez mais relevante na programação das emissoras. Seguindo esta tendência, empresas de todo o mundo vêm buscando inserir programas do gênero em suas grades e optam muitas vezes pelo licenciamento de formatos de programas já testados em outros países. O licenciamento de formatos de programas televisivos é uma indústria que atualmente movimenta muitos milhões de dólares. Programas como Who Wants to Be a Millionaire?1, da inglesa Celador Productions, Survivor, da também inglesa Castaway Television Productions, e Big Brother2, da holandesa Endemol, já tiveram seus formatos licenciados para emissoras de dezenas de países, transformando-se em extraordinárias fontes de renda para seus respectivos idealizadores. E a receita auferida não se limita ao licenciamento em si. Atualmente, muitos destes programas são acompanhados de forte carga de merchandising e são decididos pelo público por meio de ligações, o que maximiza ainda mais o enorme valor comercial dos seus formatos. Um mercado de tal magnitude, claro, atrai a atenção de concorrentes que, muitas vezes, ao invés de optarem pelo licenciamento dos formatos e pagarem os royalties correspondentes, desenvolvem programas semelhantes que passam a concorrer diretamente com os programas originais.
Tal conduta naturalmente colide com os interesses das empresas produtoras dos formatos e dos seus licenciados, sendo precisamente nesse contexto que surge um dos temas mais atuais e controversos da área de propriedade intelectual: a proteção dos formatos de programas de televisão. Com efeito, até onde vai a idéia e começa a expressão? Até que ponto um programa baseado nos mesmos elementos do programa de um concorrente é uma infração e, como tal, deve ser reprimida pelos aplicadores do direito?
O objetivo do presente trabalho é examinar a questão da proteção dos formatos de programas de TV e de todas as dificuldades a ela inerentes. Como veremos, tribunais de diversos países têm hesitado em reconhecer que formatos de programas estão inseridos no rol das obras intelectuais legalmente protegidas. Outros tribunais, contudo, recentemente se posicionaram de maneira distinta, aquecendo ainda mais a já grande discussão sobre a matéria.
Palavras Chaves: TV-Competitiva, Discussão e Conflito, Merchandising, Formatos licenciados
Titulo: O CINEMA AMBIENTAL CONTEMPORÂNEO EM QUESTÃO: CRÔNICA DA LUTA POR RECONHECIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS DE TERCEIRA GERAÇÃO
Autor: Paulo César Da Costa Heméritas
Ano: 2011
RESUMO
Defesa de dissertação apresentada ao Centro de Ciências do Homem da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro como requisito parcial à obtenção do título de mestre em
Cognição e Linguagem A presente dissertação versa sobre a trajetória das produções de cinema sob viés ambiental realizadas a partir dos anos 60, gênese dos movimentos sociais “verdes”. O trabalho apresenta o diálogo entre as produções fílmicas e os conceitos de luta por reconhecimento e direitos humanos de terceira geração, reivindicações relativas à integridade do Ambiente.
Titulo: Disciplina e Curso de Extensão – Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios.
1o Semestre / 2019 Professor Responsável: Profa. Dra. Sonia Bergamasco Professores Convidados: Profa. Dra. Aline Vieira de Carvalho e Prof. Dr. Gilberto Sobrinho Colaboradores/Pesquisadores: Dr. Diego Riquelme, Dra. Kellen Junqueira, Dr. Marcelo Pupo, Doutoranda. Janaína Welle, Dra. Jennifer Jane Serra, Dra. Márcia Maria Tait, Alesandro Poeta e Luciana Henrique da Silva Local: Nepam/UNICAMP
Resumo/Objetivos: Proporcionar métodos e recursos técnicos e teóricos para a análise crítica da linguagem audiovisual e para a construção de narrativas audiovisuais. O programa privilegia questões relativas às narrativas e linguagem cinematográfica sobre o filme documentário, por meio da abordagem de conteúdos, realização de análises fílmicas e de exercícios práticos. As análises fílmicas e discussões realizadas durante o curso/disciplina serão baseadas em estratégias voltadas à produção coletiva sobre temas como movimentos sociais, cultura e política, meio ambiente e questões agrárias, promovendo também uma reflexão mais abrangente em torno de identidades coletivas populares e práticas audiovisuais engajadas.
A abordagem adotada parte de uma concepção da práxis como fundamento para os processos pedagógicos, o que implica na incorporação das expectativas e trajetórias pessoais dos participantes. Por isto, propõem-se momentos de reflexão-ação durante todo curso/disciplina e a divisão em grupos para definição e o desenvolvimento de projetos de realização audiovisual. Os projetos deverão estar alinhados com o formato e temas abordados durante o período e as condições objetivas de tempo-realização, ou seja, serão esperadas propostas de projeto de documentário em curta-metragem, com foco nas relações entre meio ambiente e sociedade, questões agrárias, movimentos sociais do campo e da cidade e outras temáticas levantadas durante o curso/disciplina.
Participação convidada Especial:
Apresentação de Alunos da Pós- Graduação: Experiências de produção e realização
Palestra aberta a Universidade em forma de Seminário.
PROGRAMAÇÃO – 1° Semestre 2019
Aulas
Conteúdo
Responsável
Aula 1
27/02/20192
Aula de Apresentação
Histórico e proposta curso
Apresentação da disciplina
Apresentação participante
Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina:
Multimeios e Sementeia: Márcia Tait
Kellen Junqueira
Diego Riquelme
Márcia Tait
Aula 2
06/03/2018
Introdução à linguagem audiovisual: na pesquisa e Extensão.
Janaína Welle
Aula 3
13/03/2019
Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina:
Questão Agrária: Profa. Sonia Bermasco
Sonia Bergamasco
Aula 4
20/03/2019
Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina: Profa. Aline
Tarefa 1 : Tema/Criar/Pensar uma imagem (individual)
Aline Carvalho
Aula 5
27/03/2019
Apresentação Tarefa N° 1. Escolha dos temas e divisão dos grupos Informar recursos materiais e humanos da disciplina.
Tarefa N° 2: Pesquisa sobre o tema com base na aula de produção
Tarefa N° 3: Argumento em grupo
Kellen Junqueira
Diego Riquelme
Aula 6
03/04/2019
Documentário, sub-representações e formas de empoderamento- como se dá a apropriação do audiovisual pelos movimentos sociais.
Gilberto Sobrinho
Aula 7
10/04/2019
Introdução e Conceitos Básicos dos Processos de Produção do Audiovisual
Janaína Welle
Aula 8
17/04/2019
Introdução e Conceitos da Fotografia e Som
Diego Riquelme
Alessandro Poeta
Aula 9
24/04/2019
Metodologias do documentário
1.- Teoria da Montagem
2.- Apresentação tarefa: 05 minutos cada grupo.
3.- Discussão em grupo 10 minutos.
4.-Tarefa : Planejamento por grupo para os dias de gravação
Jennifer Serra
Kellen Junqueira
Aula
08/05/2019
Edição I – Teórica – Pratica
Aula prática-Software de edição:
– Proprietário (Premiere e Final Cut)
– Livre (Blender)
Alessandro Poeta
Diego Riquelme
Aula 11
15/05/2019
Gravações – Externas
Estudantes com apoio professores
Aula 12
22/05/2019
Edição II – Pratica
Roteiro técnico de edição
Transcrição, decupagem e roteiro de edição.
Diego Riquelme
Alessandro Poeta
Aula 13
29/05/21019
Edição –
Estudantes com apoio professores
Aula 14
05/06/2019
Edição
Estudantes com apoio professores
Aula 15
12/06/2019
Pendências e questões sobre a edição/montagem
Avaliação do curso.
Apresentação Relato de processo dos grupos
Tarefa 5: Postagem na Sementeia.org do Vídeo e do relato de processo.