DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: uma discussão ambiental e social Carla Montefusco de Oliveira

As discussões em torno da temática da sustentabilidade surgem a partir da necessidade de se repensar uma interação fundamental à existência humana – a relação homem/ natureza. O descompasso existente entre a utilização e a preservação do meio-ambiente gera um modelo de “desenvolvimento” econômico que reflete em problemas sócio-ambientais de grande magnitude.
Na busca pela construção de rumos alternativos para a história, a dimensão de sustentabilidade deve estar presente nas diversas esferas da sociedade, indo desde a preservação ambiental, passando pela defesa da democracia e pela garantia da vida humana.

Palavras- chave: sustentabilidade, desenvolvimento social, preservação
ambiental.

 

https://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos/EixoTematicoI/b181e2fe3f9b7a09d90e_Carla%20Montefusco%20de%20Oliveira.pdf

Utilização de recursos audiovisuais em uma estratégia flexquest sobre radioatividade

O presente estudo apresenta uma pesquisa realizada em uma escola da rede privada da cidade do Recife, com alunos do 1° Ano do Ensino Médio. Um dos focos desta pesquisa é o estudo da incorporação de vídeos televisivos na estratégia FlexQuest „Radioatividade‟. Para a pesquisa inicial foi realizada uma busca por vídeos dispostos em programas de televisão que apresentassem informações baseadas no saber científico. Diante dos dados obtidos foram
realizadas categorias para melhor utilizá-los durante a construção da estratégia. A FlexQuest incorpora, dentro da WebQuest, a Teoria da Flexibilidade Cognitiva (TFC), que é uma teoria de ensino, aprendizagem e representação do conhecimento, objetivando a proposição de estratégias para aquisição de níveis avançados do conhecimento. A partir de uma abordagem qualitativa, com uso de questionários, entrevistas e observações, foram realizadas
intervenções através da aplicação da estratégia FlexQuest „Radiaotividade‟ tendo com eixo norteador, a análise das travessias de paisagem que os alunos conseguiram realizar no decorrer da realização das tarefas solicitadas. Os resultados da pesquisa revelaram que a FlexQuest „Radioatividade‟ comporta recursos audiovisuais; além disso esses recursos possibilitam aprendizagem desde que incorporados em estratégias bem estruturadas dentro de
uma proposta construtivista de ensino e aprendizagem. Neste sentido, constitui-se uma estratégia eficaz para nível introdutório ou estimulador para o entendimento das aplicações da radioatividade.

 

http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/5870/2/Flavia%20Cristina%20Gomes%20Catunda%20de%20Vasconcelos.pdf

O movimento e o imutável: a memória da arte em Sans Soleil

A dissertação se concentra sobre o ensaio fílmico Sans Soleil (1982, Sem Sol), realizado pelo cineasta francês Chris Marker, com o objetivo de estudar as possibilidades do formato audiovisual em intermediar a relação entre o sujeito e diferentes manifestações do passado. Para isso, empreende-se uma análise conjunta de dois aspectos do filme: os
formais e os temáticos. No primeiro, a ênfase recai sobre a estrutura ensaística e os níveis de intertextualidade. No segundo, reflete-se acerca das concepções de história e de espiritualidade que compõem a narrativa. Ao longo do trabalho, mantém-se constante diálogo com outras produções do diretor e de artistas que o influenciaram, tais quais
Alfred Hitchcock e Andrei Tarkovski.

Palavras-chave: Chris Marker; Sans Soleil; Intertextualidade; Ensaio fílmico; História; Espiritualidade; Memória.

 

https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/5610/5337.pdf?sequence=1&isAllowed=y

DOCUMENTÁRIO E MEIO AMBIENTE NO BRASIL: Uma proposta de leitura ecologizante.

Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Multimeios do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, como parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de Mestra em Multimeios.

Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre as representações fílmicas do meio ambiente e suas relações com os organismos que o constituem em suas diversas esferas. Inicialmente nos debruçamos sobre a categoria de cinema ambiental e apresentamos ao leitor a retrospectiva de um vasto leque de documentários brasileiros que, ao longo da história do cinema em nosso país, trazem em sua estrutura narrativa e estética, de maneira explícita ou
tangencial, questões ambientais. Tendo em vista que o conceito de cinema ambiental é bastante impreciso e se rearranja de acordo com critérios e fronteiras estabelecidos por cada autor ou instituição e/ou com o locus em que se dá a exibição do filme, apresentamos como metodologia de investigação dessas questões nossa proposta de leitura ecologizante dos filmes, que pode ser aplicada, a princípio, na análise de qualquer obra audiovisual.
Finalmente, empregamos a leitura ecologizante à análise de três documentários brasileiros: Aboio (2005), de Marília Rocha; Terra deu, terra come (2011), de Rodrigo Siqueira, e As hiper mulheres (2012), dirigido por Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro. Para a leitura de cada um desses documentários buscamos jogar luz sobre
aspectos representativos das questões ambientais que vão além da temática central de cada filme. Em Aboio privilegiamos as relações entre cinema e animal; em Terra deu, terra come os jogos e o feitiço presentes nas tradições e no cinema e, em As hiper mulheres, as relações entre cosmologia e ecologia na comunidade Kuikuro.

https://cinemovimento.files.wordpress.com/2017/05/wellejanaina_m.pdf

Militância política e engajamento social – o cinema de Mario Handler Gustavo Soranz*

Apesar das diferenças que marcam historicamente o cinema dos países sulamericanos e mesmo com a repercussão internacional desigual que filmes e diretores obtiveram ao logo do século XX, há elementos que aproximam de
forma decisiva a experiência cinematográfica nos países do subcontinente em seu período recente.

Mario Handler é um dos principais cineastas uruguaios e segue em atividade desde meados da década de 1960. Apesar de ter iniciado sua filmografia há mais de cinquenta anos, sua obra é relativamente pequena – composta de 9 curtas-metragens e 3 longas-metragens – e de difícil acesso. Seus filmes foram realizados em momentos importantes do Uruguai e, de maneira geral, da América Latina. Por refletirem seus contextos e períodos históricos, eles nos ajudam a compreender os processos culturais que marcaram de modo similar os diferentes países da América do Sul, colocando o cinema como uma forma expressiva importante para a interpretação e compreensão de seus processos social e político.

 

https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5893430.pdf

Climatologia aplicada à geografia

A importância crescente do estudo do clima e da sua aplicação em diferentes áreas do saber fez da Meteorologia uma ciência indispensável na formação acadêmica de várias áreas científicas e, em especial, a de Geografia (Licenciatura e Bacharelado).

A existência de outros livros textos de Meteorologia e/ ou de Climatologia recomendados para outras áreas científicas não elimina a necessidade deste, porque, na sua maioria, exige conhecimento da Física e Matemática que nem sempre é do domínio do estudante de Geografia.

Para facilitar ainda mais o aprendizado da Climatologia, os temas foram descritos e ordenados de forma cronológica, com encadeamento de capítulos, com conteúdos apresentados numa linguagem fácil, descritos, praticamente, passo a passo, e sem exigir nenhuma demonstração de equações clássicas e/ou aplicações na sua forma direta.

 

https://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/13346/1/Climatologia-Aplicada-aCC80-Geografia%20%281%29.pdf

BOAS PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA AGRICULTURA FAMILIAR

Caminhos para a sustentabilidade no Campo

A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, foi um ponto
de inl exão, um marco no entendimento mundial pela busca do crescimento econômico, associado ao
combate à pobreza e à preservação dos recursos naturais. É uma nova visão que agora tem o desai o de
produzir uma agenda que norteará os debates em torno do desenvolvimento e do meio ambiente para os
próximos 20 anos.
O Brasil consolidou na conferência o seu protagonismo nas questões ambientais. O mundo nos vê com grande expectativa, o que é compreensível. No território brasileiro há mais de 12% das reservas de água doce do planeta, quase 50% da cobertura vegetal intacta e algo em torno de 15% de toda a biodiversidade conhecida. Ao mesmo tempo, estamos entre os maiores produtores de alimentos do mundo. Isso nos dá plenas condições para liderar o debate em torno da economia com sustentabilidade. No exterior, já somos vistos como exemplos de soluções equilibradas pela melhoria da qualidade de vida, distribuição de renda e preservação ambiental.

 

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/119637/1/livro-boaspraticas-br.pdf

 

GUANABARA BAÍA DE DESCASO E RESISTÊNCIA

A Baía de Guanabara tem grande significado para todos nós brasileiros.
Não só cariocas e fluminenses, todos estamos tristes com as imagens de sujeira e descaso refletidas mundo afora. Queremos voltar a nos orgulhar dela, vê-la limpa, saudável, mergulhar em suas praias. Para mudar esse cenário é preciso, antes de tudo, analisar seriamente as causas, reconhecer os equívocos e omissões históricas que levaram à tamanha degradação.
Mais: é necessário que observemos erros cometidos durante as recentes tentativas frustradas de reversão dessa nefasta situação. O jovem e já premiado jornalista Emanuel Alencar contribui de forma significativa a esse necessário
processo de análise. Não lhe faltaram inspiração e talento para pesquisar e discorrer cuidadosamente sobre
o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o projeto do pré-sal e muitos outros aspectos relacionados à integridade ameaçada e às tentativas de limpeza da Baía de Guanabara.
A leitura de Baía de Guanabara: descaso e resistência nos leva a conhecer a dimensão e a diversidade dos problemas que ainda teremos que enfrentar para termos a Guanabara que todos queremos e merecemos.

DORA NEGREIROS
PRESIDENTE DO INSTITUTO BAÍA DE GUANABARA

 

https://br.boell.org/pt-br/2016/06/13/baia-de-guanabara-descaso-e-resistencia

Qual é a importância do Brasil no Acordo do clima de Paris?

Em artigo publicado na imprensa brasileira, o especialista sênior do Banco Mundial, Alexandre Kossoy, explica detalhadamente os compromissos que o Brasil assumiu para combater o aquecimento global. O profissional do organismo financeiroalerta que as mudanças climáticas podem levar à pobreza 100 milhões de pessoas em todo o mundo, pelos próximos dez anos. Para o analista, preparar-se para os futuros desastres naturais extremos e ajudar a evitá-los faz sentido economicamente e é também um imperativo moral.

O artigo é de Alexandre Kossoy, especialista financeiro sênior do Grupo de Mudanças Climáticas do Banco Mundial, publicado por Nexo Jornal e reproduzido por EcoDebate, 20-11-2018.

https://cee.fiocruz.br/?q=node/888#:~:text=Com%20o%20acordo%2C%20cada%20pa%C3%ADs,ao%20n%C3%ADvel%20registrado%20em%202005.

30 ANOS DO RELATÓRIO BRUNDTLAND: NOSSO FUTURO COMUM E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO DIRETRIZ CONSTITUCIONAL BRASILEIRA

O presente artigo tem como motivação a discussão sobre as premissas do desenvolvimento
sustentável tendo como base os princípios de dignidade humana, a Declaração do Rio de 1992 e
a Constituição de 1988. A análise estrutura-se, inicialmente, discutindo o direito fundamental ao
meio ambiente equilibrado, com posterior apresentação do Relatório Brundtland e a Declaração
do Rio de 1992. Em seguida, analisa-se a obrigatoriedade do Estado como atuante na defesa do
meio ambiente. Por fim, debate-se a responsabilidade e a proibição de retrocesso ambiental à
luz da Constituição Brasileira de 1988.

Palavras-chave: Dignidade Humana; Direitos Humanos; Meio Ambiente; Relatório Brundtland;
Desenvolvimento Sustentável; Intervenção Estatal; Constituição Brasileira; Proibição de
Retrocesso.

https://www.e-publicacoes.uerj.br/rdc/article/view/30287/23220

A questão ambiental na origem do problema agrário brasileiro e o caso da região Sul

A especificidade do processo de apropriação privada de terras públicas no Brasil, após 1850, é o ponto de origem dos problemas ambientais atuais no espaço rural, isso porque foi desse período em diante que a ausência de limites ambientais se tornou a regra principal da aliança entre a concentração fundiária e o progresso técnico aplicado à agricultura, comprometendo dramaticamente outras formas de acesso, bem como o uso produtivo ou não produtivo das terras e seus recursos naturais. O estudo de caso realizado na região sudoeste do Paraná, no Sul do Brasil, no entanto, demonstra que, apesar de uma estrutura agrária mais democrática, a regra de ausência de limites ambientais também é reiterada. Naquela região, o impulso básico à degradação ambiental deve-se ao fato de as estratégias de reprodução da agricultura familiar estarem estreitamente associadas aos imperativos do mercado exportador de grãos.

Questão agrária; Recursos naturais; Terras públicas; Paraná, Sudoeste

 

https://www.scielo.br/j/ecos/a/BWJWGKdpndQvm8SsF3k9WGS/?lang=pt

A Questão da Hibridação Cultural em Néstor García Canclini*

A questão da representação, ao ser problematizada pela crítica teórica, trouxe à tona a
noção do híbrido, que se impõe na contemporaneidade como um conceito básico no
quadro de referências teóricas dos discursos pós-colonialistas e feministas, bem como
nas teorias da comunicação, da arte e da técnica. Os novos sujeitos híbridos são seres
emergentes, indissociáveis da urgência do presente e da marca que nele vai deixando o
acontecer da diferença. Neste trabalho, apresentam-se as reflexões de Néstor García
Canclini, filósofo e antropólogo argentino radicado no México, acerca do fenômeno da
hibridação cultural, procurando compreender o intenso diálogo entre a cultura erudita, a
cultura popular e a cultura de massas travado nos países latino-americanos, e sua
inserção no cenário mundial.

https://drive.google.com/drive/u/2/folders/1Ir61wqYXN_pMu-FitaibtjvXDzDmQ7ru

El Cine Comunitário en America Latina e Caribe – Alfonso Gumucio Dagron

Esta es la historia de un sueño y una aventura hechos realidad. Otro sueño y otra aventura como los muchos en losque la Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano (FNCL) se ha implicado desde que nació en 1985 con el impulso y la inspiración de su Presidente, Gabriel García Márquez, para llevar adelante su compromiso con el desarrollo, la promoción e integración del cine en América Latina y el Caribe.
Los estudios sobre cine en los países de América Latina datan de muchos años. La mayoría de los países de la región ha publicado historias del cine nacional, realizadas muchas veces por críticos de cine especializados. Son menos frecuentes los estudios comparativos que abarcan la totalidad de la región. Quizás el precedente más importante y el más antiguo es Les Cinémas d’Amérique Latine (París, 1982), un libro de más de 600 páginas, resultado de una indagación dirigida por Alfonso Gumucio Dagron (también autor de Historia del cine boliviano) y por el crítico de cine francés Guy Hennebelle.

Link: https://www.academia.edu/42188457/Cine_comunitario_en_Am%C3%A9rica_Latina_y_el_Caribe_Alfonso_Gumucio_Dagron_et_al_

 

Aula Aberta – Cinema Comunitário entre vínculos e afetos audiovisuais

CONVITE

O Laboratório Terra Mãe NEPAM convida para a aula aberta CINEMA COMUNITÁRIO: entre vínculos e afetos audiovisuais, realizada no dia 14/09/2023, das 09h às 12h, com Andrea Molfetta, pesquisadora e cineasta argentina referência no tema na América Latina. No encontro, Andrea trata das principais estratégias do cinema comunitário e os impactos da vinculação comunitária por meio da linguagem cinematográfica, contribuindo para os debates das questões socioambientais.

A atividade faz parte do curso de extensão MEIO AMBIENTE, QUESTÃO AGRÁRIA E MULTIMEIOS.

O encontro será no auditório Daniel Hogan – NEPAM/UNICAMP. End.: R. João Pandiá Calógeras, 90 – Cidade Universitária.

Sem inscrição prévia, gratuito, aberto, sujeito à lotação do espaço.

Informações: labterramae@gmail.com ou caroca@unicamp.br

(REVISTA) Educação Ambiental, Tecnologia e Cinema: Ensaio Sobre Valores e Sustentabilidade.

Resumo

Este é um ensaio que, por meio de revisão de literatura, buscou refletir
sobre o uso do Cinema, entre as tecnologias de informação e comunicação
(TIC) aplicadas no contexto da Educação Ambiental, como estratégia para
abordar valores e sustentabilidade. O foco recaiu sobre uma abordagem
fundamental para a vida, mas que tem sido preterida por outras abordagens
mais utilitaristas, buscando, acima de tudo, a formação humana para a felicidade
e para a harmonia no convívio com outros, com o ambiente e consigo próprio.
Primeiramente, foi apresentada uma discussão a respeito de valores e
sustentabilidade, destacando-se o papel da Educação Ambiental nesta
abordagem. Em seguida, o foco recaiu sobre as TIC, indicando a possibilidade
de uso do Cinema para a Educação em valores e sustentabilidade. Esta
estratégia foi apontada como eficiente para deflagrar a utilização coerente,
crítica e sensível das TIC para a Educação Ambiental e de valores sustentáveis.

Link: https://www.scielo.br/j/ciedu/a/YLrKDxYpsv8zg5RzJcP5STk/

(ARTIGO) A questão ambiental na origem do problema agrário brasileiro e o caso da região Sul

Resumo
A especificidade do processo de apropriação privada de terras públicas no Brasil, após 1850, é o
ponto de origem dos problemas ambientais atuais no espaço rural, isso porque foi desse período em
diante que a ausência de limites ambientais se tornou a regra principal da aliança entre a
concentração fundiária e o progresso técnico aplicado à agricultura, comprometendo dramaticamente
outras formas de acesso, bem como o uso produtivo ou não produtivo das terras e seus recursos
naturais. O estudo de caso realizado na região sudoeste do Paraná, no Sul do Brasil, no entanto,
demonstra que, apesar de uma estrutura agrária mais democrática, a regra de ausência de limites
ambientais também é reiterada. Naquela região, o impulso básico à degradação ambiental deve-se ao
fato de as estratégias de reprodução da agricultura familiar estarem estreitamente associadas aos
imperativos do mercado exportador de grãos.

Link; https://www.scielo.br/j/ecos/a/BWJWGKdpndQvm8SsF3k9WGS/?lang=pt

(REVISTA) 30 anos do Relatório Brundtland: Nosso Futuro Comum e o Desenvolvimento Sustentável como Diretriz Constitucional Brasileira.

Resumo

O presente artigo tem como motivação a discussão sobre as premissas do desenvolvimento
sustentável tendo como base os princípios de dignidade humana, a Declaração do Rio de 1992 e
a Constituição de 1988. A análise estrutura-se, inicialmente, discutindo o direito fundamental ao
meio ambiente equilibrado, com posterior apresentação do Relatório Brundtland e a Declaração
do Rio de 1992. Em seguida, analisa-se a obrigatoriedade do Estado como atuante na defesa do
meio ambiente. Por fim, debate-se a responsabilidade e a proibição de retrocesso ambiental à
luz da Constituição Brasileira de 1988.

Link; https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rdc/article/view/30287

Atlas Do Uso Agrotóxicos: A geografia do Uso Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia.

Da Autora – Larissa Mies Bombardi. – Laboratório de Geografia Agrária – FFLCH-USP

O notável trabalho, e uma obra de coragem da autora, pois nos permite fazer, no entanto, é apontar uma verdade muitas vezes intangível, escondida e evasiva. Um a verdade que não esá bem, que se infiltra no nosso ar, nos nossos rios, nos nossos solos, nas nossas casas, nas nossas veias e pode ser nomeada. È comercializada e sua venda são impostas aos agricultores pobres. Seus diferentes nomes estão em inglês, francês e alemão. Ao infiltrado por laboratórios em Washington, Londres, Paris e Berlim, a partir dos corredores abertos pal vista grossa de governos e inescrupulosos cientistas treinados para focar em problemas imediatos e não em crises globais.

Patentes que retornam lucros a cada novo produto criado e tem como único propósito matar. Fun- ”cida”, hervi- “cida”, Inseti – ”cida”, pesti-“cida”. O sufixo “Cida” tem como sentido literal “matar”. Devemos agora acrescentar homi – “cidio” , infanti-“cidio” , sui- “cidio” e populi – “cidio” . às façanhas desses produtos químicos? Infiltração a partir de aviões, dos topos das montanhas aos rios, dos ombros dos trabalhadores às roupas, lares e jardins, da cidade à aldeia e das fábricas aos nossos pratos. Condenados por decisões tomadas em continentes distantes.

Um trabalho corajoso, cuidadosamente exposto sobre as verdades e o significado dos avanços dos agronegócios sabidamente perigrosas onde nos fazem acreditar que a fome, as mudanças climáticas e a pobreza podem ser resolvidas pelos mesmos interesses que causaram esses problemas. A autora nos deixa um alerta na necessidade do uso astuto das certificações de mercado para ocultar a dura realidade que emerge do trabalho da autora. As autoridades lavam suas mãos de toxidade, deixando a escorrer para algum outro lugar, infiltrando-se em outras casas distantes.

Leiam e divulguem é URGENTE!

https://drive.google.com/file/d/1ci7nzJPm_J6XYNkdv_rt-nbFmOETH80G/view?fbclid=IwAR1jDOFR1Qirt4Bgh_wMvNUu8YLc_Sjr0041HDhc9xyg13LSyhvUKmTSOI

2.- JORNAL – BRASILDEFATO: Uso do agrotóxico Glifosato é liberado pela Justiça – Pesquisas indicam que o componente químico, principal usado no agronegócio brasileiro, causa diversos problemas de saúde por: Luciana Console.

“A forma como se desenvolveu o modelo de agricultura no Brasil colocou nosso país completamente dependente das empresas transnacionais, tanto das que fornecem as sementes quanto as que fornecem os agrotóxicos”, critica Tygel.

Clique aqui:

https://www.brasildefato.com.br/2018/09/04/uso-do-agrotoxico-glifosato-e-liberado-pela-justica/?utm_source=bdf&utm_medium=referral&utm_campaign=facebook_share&fbclid=IwAR2SmYA1rxcnOTVUbc1JoXFMWMgwC6gmh8my9IMwpx7xG2KNHp5UIYE02sA

3.- JORNAL – BRASILDEFATO: Morre Fabián Tomasi, símbolo da luta contra os agrotóxicos na América Latina. O ex-fumigador argentino sofria de uma doença neurológica causada pela exposição ao glifosato por: Luiza Mançano

Tomasi passou parte de sua vida trabalhando em um avião fumigador nas plantações de soja do agronegócio argentino, sem nenhum tipo de proteção, porque seus patrões não o comunicaram que a exposição contínua poderia ser tão prejudicial, nem sequer ofereceram uma vestimenta adequada para que ele pudesse se proteger dos vapores tóxicos ou respingos de produtos como o glifosato. Este agrotóxico foi categorizado em 2015 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “provavelmente cancerígeno”.

Clique aqui:

https://www.brasildefato.com.br/2018/09/17/morre-fabian-tomasi-simbolo-da-luta-contra-os-agrotoxicos-na-america-latina/?utm_source=bdf&utm_medium=referral&utm_campaign=facebook_share&fbclid=IwAR3wQ1OFtTZGkmtEBupMnKI0xuovA1WjPRf7nCSjDJlc-vd1JZMM1mrZL0U

4.- JORNAL – BRASILDEFATO: Foto jornalista argentino retrata percurso da morte por agrotóxicos. Casos de malformação e aborto espontâneo aumentaram desde a chegada do glifosato na agricultura argentina Por: Nadine Nascimento e Luiza Mançano*

Atrofia muscular, câncer, mutações genéticas, hidrocefalia e retardo mental são algumas das condições que afetam crianças e adultos nas províncias de Misiones, Entre Ríos e Chaco, na Argentina, onde o glifosato, herbicida comercializado pela Monsanto sob o nome comercial de Roundup, é utilizado em grande escala. No documentário O custo humano dos agrotóxicos, o fotógrafo argentino Pablo Piovano, que trabalha no jornal Página 12, retrata o efeito devastador do uso indiscriminado de agroquímicos na agricultura.

Clique aqui:

https://www.brasildefato.com.br/2018/10/23/fotojornalista-argentino-retrata-percurso-da-morte-por-agrotoxicos/?utm_source=bdf&utm_medium=referral&utm_campaign=facebook_share&fbclid=IwAR0476P7OlUoOLFwOVuhKbSo_uspwfvHPS_fgG1RPUSoCiSbLZ6SiG2DlYk

5.- JORNAL – EL PAIS: Sobtensão, Amazônia se curva à linha tênue entre a preservação ambiental e a expansão agrícola. Por: MARINA ROSSI

A bordo de uma caminhonete robusta, Almir Narayamoga Suruí, acelerou. “Segura, tá?”, disse ele à repórter do EL PAÍS, enquanto o veículo atravessava parte da selva amazônica, rumo à Terra Indígena Sete de Setembro. É ali que mora seu povo, que lhe dá o sobrenome, a etnia Suruí Paiter. “Temos medo”, diz Almir, ao mencionar o candidato Jair Bolsonaro, que pode ser o próximo presidente do Brasil. Durante a campanha, o ultradireitista repetiu seguidas vezes que acabará com o “ativismo ambiental xiita” e com a “indústria de demarcação de terras indígenas”. As falas soam descoladas de um país que diminuiu o registro oficial de terras dos povos originais já no Governo de Dilma Rousseff, por pressão de ruralistas, e onde notícias de assassinatos de ativistas têm se multiplicado. “Suas palavras de ódio podem representar um retrocesso para nós”, sentencia.

Clique aqui:

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/26/politica/1540516932_115158.html?fbclid=IwAR0RUKxZJ7pv1j0khMyADJB4Xclu1gSeIHuGKKUibiaw86ZZolwA9WqjSm8

6.- JORNAL – BRASILDEFATO: 5 verdades sobre os agrotóxicos. O que você precisa saber para não cair na conversa dos “defensivos agrícolas” Por: Rafaella Dotta.

Os deputados federais tentam aprovar mais um projeto que é contra os interesses da população. No dia 25 de junho, uma comissão de parlamentares aprovou o Projeto de Lei 6299, conhecido como “Pacote de Venenos”, que libera ainda mais o uso dos agrotóxicos no país. Desde então, o tema passou a ser muito debatido nas redes sociais e na mídia. Você lê aqui cinco argumentos levantados por movimentos populares e estudiosos sobre os perigos desses venenos na agricultura.

Clique aqui:

https://www.brasildefato.com.br/2018/07/24/5-verdades-sobre-os-agrotoxicos/?utm_source=bdf&utm_medium=referral&utm_campaign=facebook_share&fbclid=IwAR3AS-pylP3x2tgzAtcReeWUpD3Ez0AGdHyz8pU-m6KpJqHx7BSm0JFmkSk

7.- JORNAL BRASILDEFATO: Agroecologia popular e camponesa: a chave para acabar com a fome no mundo. 25 de julho, Dia Internacional da Agricultura Familiar, será comemorado por organizações que constroem a agreocologia. Por: Carlos Magno M. Morais*

“A fome é a expressão biológica de males sociológicos” esta frase de Josué de Castro, grande estudioso e ativista pernambucano que dedicou sua vida a estudar a fome, denuncia as raízes da fome no mundo, expondo que por trás de muitos discursos que justificam a existência dela, há uma intencionalidade política, seja pela concentração de terras, dinheiro, tecnologias e/ou poder político nas mãos de poucos.

Clique aqui:

https://www.brasildefato.com.br/2018/07/23/agroecologia-popular-e-camponesa-a-chave-para-acabar-com-a-fome-no-mundo/

8.- JORNAL THE INTERCEPT BRASIL: um aborto a cada Quatro Grávidas. A cidade em que o agrotóxico glifosato contamina o leite materno e mata até quem ainda nem nasceu.

Por: Nayara Felizardo

O mesmo veneno que garante a riqueza dos fazendeiros da cidade, no sul do estado, está provocando uma epidemia de intoxicação com reflexo severo em mães e bebês. Estima-se que uma em cada quatro grávidas da cidade tenha sofrido aborto, que 14% dos bebês nasçam com baixo peso (quase do dobro da média nacional) e que 83% das mães tenham o leite materno contaminado. Os dados são de um levantamento do sanitarista Inácio Pereira Lima, que investigou as intoxicações em Uruçuí na sua tese de mestrado em saúde da mulher pela Universidade Federal do Piauí.

https://theintercept.com/2018/09/17/agrotoxico-aborto-leite/

9.- REVISTA PESQUISA – FAPESP: Agrotóxicos na berlinda. Proposta sobre nova regulamentação de pesticidas acirra debate acerca desses produtos, que permitem agricultura em larga escala mas apresentam riscos ao ambiente e à saúde da população rural.

Relatório divulgado no ano passado por especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) estimou que cerca de 200 mil pessoas morrem anualmente no mundo vítimas de envenenamento agudo por pesticidas – basicamente trabalhadores rurais e moradores do campo. No Brasil, 84,2 mil pessoas sofreram intoxicação após exposição a defensivos agrícolas entre 2007 e 2015, uma média de 25 intoxicações por dia, conforme dados do Relatório Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos 2018, elaborado pelo Ministério da Saúde. Pesquisas sugerem que a exposição de trabalhadores rurais a defensivos agrícolas aumenta o risco do surgimento de diversas formas de câncer, além de distúrbios hormonais e malformações gestacionais. Já estudos associando o consumo de alimentos com resíduos de agrotóxicos ao câncer e a outras doenças são menos conclusivos.

Clique aqui:

http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/09/18/agrotoxicos-na-berlinda/?fbclid=IwAR1k9-XzxArwz2O3hivFoRxTGcplDn1C0gx2FfK-9Dsqfe7hP9kcMRdBKjE

10.- REVISTA PESQUISA – FAPESP: Alternativas na mesa. Adoção de tecnologias baseadas na agricultura 4.0 é o caminho para reduzir o consumo de pesticidas nas lavouras nacionais.

O emprego de elevados volumes de agroquímicos nessas plantações gera impactos diretos no ambiente, com a contaminação do solo e de fontes de água superficiais e subterrâneas, como rios, lagos e lençóis freáticos. A redução desses danos, de acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, passa pela adoção de novas tecnologias pelos grandes produtores agrícolas.

Clique aqui:

http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/09/18/alternativas-na-mesa/

(FILMEDOC) Nós que Aqui Estamos Por Vós Esperamos – um filme de Marcelo Massagão

Nós que Aqui Estamos Por Vós Esperamos -2006

Sinopse: O documentário retrata uma verdadeira volta ao mundo no seu contexto histórico, econômico e cultural. Banaliza a vida e a morte para nos fazer refletir sobre ela, com fragmentos de imagens trágicas do século 20. Um filme-memória sobre o século XX, a partir de uma poética e criativa linguagem de montagem de recortes biográficos reais e ficcionais (como fotografias, filmes clássicos e outros tipos de registros audiovisuais) de pequenos e grandes personagens que viveram neste século, de forma a resumir e definir o espírito dessa época.

O filme usa imagens de arquivo de filmes clássicos (Tchelovek s kinoapparatom, Un Chien Andalou, The General, Le Voyage dans la Lune, Berlin: Die Sinfonie der Großstadt), fotos, pinturas, textos, nos quais o autor viajou a Nova Iorque para conseguir imagens que ligassem fatos acontecidos, e histórias de pessoas normais com toda a revolução e acontecimentos históricos do tempo em que elas emergiram. O filme é considerado um documentário ficcional, segundo o diretor um “filme-memória”, com imagens reais e textos criados por Masagão.

O título do filme vem do letreiro disposto em um cemitério localizado na cidade de Paraibuna, no interior do Estado de São Paulo, onde se lê a mesma frase “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” acontecimentos da vida de pessoas no século XX, com mortes banalizadas mas que de alguma forma contribuíram para a construção da história.

Diretor: Marcelo Masagão

Música composta por: Wim Mertens, André Abujamra

Roteiro: Marcelo Masagão

Produção: Marcelo Masagão

Elenco: Antônio Abujamra, Franz Reichelt

Distribuição: Riofilme

Ano: 2006

Link:

(FILMEDOC) – Lixo Extraordinário – filme documentário de Lucy Walker

Lixo Extraordinário – 2011

Sinopse/Reflexão: Esse documentário é importante para refletirmos sobre vários aspectos de nossas vidas. Primeiramente, acho que devemos olhar para nossos privilégios e agradecer aos nossos pais por nos proporcionarem um mínimo de conforto e oportunidade de estudar. Normalmente quando se tem acesso a tudo isso, mas para algumas pessoas é um sonho ter um local onde morar. Vemos também que precisamos repensar a nossa forma de consumir, pois geramos muito lixo, que polui o meio ambiente e acaba trazendo consequências para a natureza e para nós mesmos.

E vemos também o quanto o profissional catador é desvalorizado, pois notamos que eles trabalham duro, ajudam a diminuir o lixo no planeta e ainda assim mal conseguem sobreviver com o que ganham. Já usei esse documentário para trabalhar com meus alunos a temática da reciclagem e recomendo a qualquer professor de Biologia, História ou Sociologia que queira trabalhar uma aula diferenciada com seus alunos, vale muito a pena esse novo olhar sobre a vida que é mostrado nele. Registro do trabalho do artista plástico Vik Muniz no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina, localizado na cidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.

Ficha Tecnica

Diretora: Lucy Walker

Elenco: Vik Muniz, Isis Rodrigues Garros, Fabio Ghivelder,

Produção: Angus Aynsley, Hank Levine

Ano: 2011

Link do vídeo: https://youtu.be/tgbqz6wy8Eo

 

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