Laboratório -TERRAMAE apresenta MOSTRA CINEMA TERRITORIO

É com muita alegria que o laboratório TERRAMÃE • NEPAM da Unicamp convida para mais uma edição da Mostra Cinema-território. Uma confluência de imagens fílmicas, saberes, pensamentos e microrrevoluções corajosas para re-habitarmos coletivamente imaginários possíveis. Serão exibidos e debatidos curtas-metragens realizados no segundo semestre de 2024 no âmbito da disciplina Meio Ambiente, questões agrárias e Multimeios, criados por agentes da resistência e da Justiça Ambiental instigados(as) pela criação e pelos saberes e vivências extensionistas intermediadas pela linguagem do cinema.

🎬 No dia 19 de Novembro de 2024 teremos a sessão de curtas com cine-debate às 19h30 no Museu de Imagem e Som de Campinas, na sala Glauber Rocha. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

🎬 No dia 21 de Novembro de 2024, às 09h, teremos a mesma sessão de filmes seguida de cine-debate na Adunicamp. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

As imagens dos filmes revelam uma tomada de posse na luta pela terra e pelo meio ambiente: são demarcações, escutas qualitativas, narrativas orais e visuais sensivelmente esculpidas no tempo e no espaço, recriando paradigmas outros sobre as emergências ambientais. Assim, acreditamos no potencial dessas imagens vibrantes que nos ensinam sobre formas de nos organizarmos coletivamente em nossas confluências, compreendendo o cinema como ferramenta e espaço de agenciamentos de nossas revoluções moleculares.

Contamos com sua participação e ampla divulgação.

REALIZAÇÃO
Equipe TERRAMÃE • NEPAM
FEAGRI Unicamp
IA UNICAMP

APOIO
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POR UM CINEMA DE CORDEL – autores Marcius Freire e Andrea Scansani

Por um cinema de cordel, Andréa Scansani e Marcius Freire (org.)

Sobre o livro: Por um cinema de cordel: um livro de Sergio Muniz Sergio Muniz se perguntou sobre este algo tão peculiar que é o sentimento de amizade. Como muitos de nós que o admiramos e o consideramos um amigo, eu diria que ele era e continuará sendo a representação cabal desse sentimento, ademais, conduzida, em nosso caso, pela mão do cinema. Sergio contribuiu para regionalizar o Viña 67, o Festival que inaugura um marco no conhecimento e na relação futura entre os cineastas da América Latina e do Caribe, na perspectiva de organização e integração, em uma plataforma comum de ações com os princípios do Movimento do Nuevo Cine Latinoamericano. Admirador e amigo de Fernando Birri desde seu breve exílio no Brasil, ele se uniu a jovens argentinos e brasileiros com os quais firmou longa amizade e colaboração que podem ser constatadas em suas obras, como é o caso de Edgardo Cacho Pallero, Geraldo Sarno e Thomas Farkas. Ele também faz parte da geração dos primeiros mestres que iniciaram a Escola Internacional de Cinema e Televisão [de San Antonio de los Baños], criada por uma decisão da Fundação do Nuevo Cine Latinoamericano no início de março de 1986, cuja direção inicial foi assumida por Fernando Birri.

8° FESTIVAL INTER-BARRIAL AUDIOVISUAL – FIVAV

É com muita alegria que comunicamos a participação da Unicamp como sede do FIBAV – 8° Festival Inter-Barrial Audiovisual, por meio do curso de extensão Meio Ambiente, Questão Agrária e Multimeios. Convidamos a todas/os/es para essa imersão “por un cine cósmico, delirante y lumpen”, por um cinema coletivo que nos permita sonhar e fabular uma memória por vezes encantada, por vezes ruidosa, mas sempre ressurgente. A imagem cinematográfica e sua experiência coletiva de ver e fazer como território potente e confluente de libertação, compreendendo narrativas diversas e comuns de nossa Abya Yala. Afinal, “Está en nuestras manos modificar la historia, hay que unirnos ¡Podemos!” (Norita Cortiñas).

Teremos uma sessão presencial no dia 07 de Novembro, às 09h, no NEPAM e outra online no dia 13 de Novembro, às 18h. Contamos com sua presença nesses encontros.

Informações: labterramae@gmail.com
Endereço: Local: sala EB 01 – NEPAM/UNICAMP – R. dos Flamboyantes – Cidade Universitária, Campinas – SP, 13083-870

 

Aula Aberta : Cinema Comunitário – entre vínculos e afetos audiovisuais – 26/09/2024 – NEPAM


Cine comunitario, revolución molecular y nuevos comunismos Autor/es: MOLFETTA, A.BALAZOTE, A.; PALERMO, H.
Libro: Estudio de Ciencias Sociales del Trabajo
Editorial: Editorial de la FFyL/UBA – Lugar: Ciudad Autònoma de Buenos Aires; Año: 2023; p. 175 – 207
Resumen:
El texto aplica el concepto de “revolución molecular” (Guattari, 1978) al análisis del cine comunitario argentino, de modo a comprender el alcance de las transformaciones que produce a traves de sus prácticas y procesos, con énfasis en la constitución de nuevos modos del comunismo.

En Argentina, el cine comunitario cobró un fuerte impulso entre los años 2000 y 2015, como producto de la necesidad de abordar problemas sociales invisibilizados, en coincidencia con el aumento de la conflictividad ambiental en el país y la región.

En este marco, numerosas redes de movilización ambientalistas comenzaron a adoptar el cine comunitario como parte de los repertorios de acción colectiva, en asociación con instituciones del cine, la comunicación, la ciencia y las universidades.

Disciplina/Curso – Extensão Turma 2024

 

PROGRAMA – DISCIPLINA/CURSO – EXTENSÃO

AP-545/EG-0770 – MEIO AMBIENTE, QUESTÕES AGRÁRIAS E MULTIMEIOS

2° SEMESTRE 2024

 

AULAS

Conteúdos/Aula

Responsáveis

AULA 1

08/08/24

Apresentação: Orientações do Grupo de Colaboradores e Esclarecimentos do Curso;

Dinâmica das Sementes;

Pausa de 10 minutos;

Palestra Inaugural – Questões emergentes na temática agrária.

Vanilde, Diego, Kellen, Gastão George e Alessandro

AULA 2

15/08/24

Diálogos audiovisuais: Apresentação de filmes de participantes do curso de anos anteriores;

Pausa de 10 minutos;

Fabulações audiovisuais – processos criativos

 

Guilherme Landim, Kellen, Diego e George

AULA 3

22/08/24

Processo de Produção e Criação – Como produzir e realizar um Plano de produção audiovisual;

Pausa 10 minutos;

Dinâmica da imagem – Criar/Pensar uma imagem (individual), produzida pelos participantes, que represente o tema a ser proposto para a parte prática do curso/disciplina – Informar recursos materiais e humanos da disciplina

 

 

Guilherme Landim

 

AULA 4

29/08/24

Palestra III O documentário no Ecossistema –

Pausa de 10 minutos;

Exercícios: Dinâmica de Grupos

 

Gilberto Sobrinho – IA

AULA 5

05/09/24

Palestra II Questões emergentes na temática patrimônio ambiental

Pausa de 10 minutos;

Atividade Dinâmica – Distribuição da água;

AULA 6

12/09/24

Introdução ao roteiro: a arte de narrar histórias;

Pausa 10 minutos;

Atividade prática: organização grupos;

Guilherme Landim

Alfredo Suppia

AULA 7

19/09/24

Convidado Especial: Cinema Comunitário

Pausa 10 minutos;

Debate sobre o tema

 

Andrea Molfetta

AULA 8

26/09/24

Edição I : Roteiro técnico de edição Transcrição, decupagem e organização de material;

Pausa 10 minutos;

Exercícios;

Alessandro Poeta e Diego Caroca
AULA 9

3/10/24

Edição II: Conhecimentos básicos de software e aplicativos de Edição (Adobe Premier, Final Cut – X – Da Vinci e Blender;

Pausa 10 minutos

Exercícios: Filmagem, Enquadramentos, Som e Iluminação

Alessandro Poeta e Diego Caroca
AULA 10

10/10/24

Campo: Preparação para Campo de Pesquisa, planejamento e processos de produção para cada grupo;

Reunião de grupos com orientadores/as e depois compartilhamento em roda de convers

Todos
AULA 11

17/10/24

Campo (turma realiza filmagem)

Grupos/Equipes
AULA 12

24/10/24

Encontro: Pendências e questões sobre a edição/montagem;

Apresentação do relato de processo dos grupos;

Relatórios dos grupos;

odos/Equipes

Orientadores

AULA 13

31/10/24

Edição;
AULA 14

07/11/24

Edição;
AULA 15

14/11/24

Apresentação final dos filmes na Adunicamp e no MIS e disponibilização por meio da plataforma Sementeia.org acervo do MIS e debate com os grupos.

Todos/Convidados

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS

1.- MULTIMEIOS

ANG, Tom. Vídeo Digital – uma introdução. (Tradução: Assef Nagib Kfouri e Silvana Vieira) .Editora Senac/São Paulo, 2007.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira, 2003.

CARVALHO, N. S. Cinema e representação racial: o cinema negro de Zózimo Bulbul. São Paulo: USP, 2005.

EISENSTEIN, Sergei. A Forma do Filme. Apresentação, notas e revisão técnica: José Carlos Avellar. Tradução: Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

LEONE, Eduardo; MOURÃO, Maria Dora. Cinema e montagem. São Paulo: Ática, 1993.

LINS, Consuelo e MESQUITA, Claudia. Filmar o Real – Sobre o documentário brasileiro – Contemporâneo. Rio de janeiro: Zahar, 2011

LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho. Rio de janeiro: Zahar, 201

MELLO, C. Extremidades do vídeo. São Paulo: Senac, 2008.

NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2016.

PUPO, M. V.; TAIT, M. M. L; LACERRA, B. S.; JUNQUEIRA, K; WELLE, J. Plataforma Sementeia: um espaço de diálogo e articulações de resistências no campo e na cidade. Cadernos de Ciência e Tecnologia – Embrapa (aceito maio de 2017).

RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal… O que é mesmo documentário? São Paulo: Editora. SENAC, 2008.

___________________. Teoria Contemporânea do Cinema – Documentário e Narratividade Ficcional (vol II). São Paulo, SENAC, 2005.

SANTORO, L. F. A imagem nas mãos: o vídeo popular no Brasil. São Paulo: Summus, 1989.

SILVA, L. H. ; JUNQUEIRA, K. ; TAIT, M. M. L. Sementeia: multimídia, educação e resistências

em uma plataforma virtual. Revista ClimaCom, v. 1, 2015

SODRÉ, M. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.

2.- QUESTÕES AGRÁRIAS

BERGAMASCO, Sônia Maria Pessoa Pereira; NORDER, Luiz Antônio Cabello. A Alternativa dos assentamentos rurais: organização social, trabalho e política. São Paulo: Terceira Margem, 2003. Ler: Cap.1 (págs 19-35) e Cap.2 (págs.41-60).

GRAZIANO DA SILVA, (org.). Estrutura Agrária e Produção de Subsistência na Agricultura Brasileira. Ed. Hucitec, 1978. 240p.

GRAZIANO DA SILVA, J. O que é questão agrária. Ed. Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros Passos, 18).

LEITE, Ségio; HEREDIA, Beatriz, MEDEIROS, Leonilde; PALMEIRA, Moacir; CINTRÃO, Rosângela. Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural; São Paulo: Editora UNESP, 2004. 392p. Ler: págs. 37-59.

VEIGA, J.E. O que é reforma agrária. São Paulo, Brasiliense, 1981. 87p. (coleção Primeiros Passos, 33).

3.- AMBIENTE – PATRIMÔNIOS PRESERVAÇÃO

ARAÚJO, M. A. R. (org). Unidades de Conservação no Brasil: da República à Gestão de Classe Mundial. Belo Horizonte: Segrac, 2007.

BRITO, M. C. W. Unidades de conservação – intenções e resultados. 2ª ed. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2003.

CAREY, M. “Latin American Environmental History: Current Trends, Interdisciplinary Insights, and Future Directions” En Environmental History 14, pp. 221-252, 2009.

DUARTE, R. H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

VARINE, H. As raízes do futuro – o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Editora Medianiz. Porto Alegre: 2012.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001.

SEIXAS, J.A. Percursos de memória em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M.(org.). Memória e (res)sentimento. Campinas: UNICAMP, 2001.

4.- Laboratório Multiusuário de Comunicação – TERRAMÃE

BERNARDET, J. C., Cineastas e imagens do povo, São Paulo, Ed. Brasiliense1985.

CAMPOS, Flavio. Roteiro de Cinema e Televisão.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, S.A. 2002

LEBEL, Jean – Patrick. Cinema e Ideologia. In:. Formas cinematográficas e ideológicas em si mesmo: sobre a desconstrução do cinema págs. 43-48. Editora Mandacaru. 1972.

ONG, W., Oralidade e cultura escrita – a Tecnologização da palavra, Ed. Papirus, Campinas/SP, 1998.

5.- Referências de Site – Digital

Site voltado a criação de roteiros e técnicas de escrita

http://www.massarani.com.br/Roteiro.html

Site com diversas indicações de publicações sobre cinema documentarios – Ambiente e Multimeios.

https://labterramae.nepam.unicamp.br/

https://www.youtube.com/@CanaldeComunicacaoTERRAMAE

Seminários CEPECIDOC IMAGENS & ALTERIDADES DO REAL

SEMINÁRIO CEPECIDOC IMAGENS & ALTERIDADES

O seminário CEPECIDOC, iniciado em junho de 2024, recebe mensalmente pesquisadores brasileiros para discutirem suas pesquisas atuais ou recém finalizadas.

Organizado junto ao PPGMM (Programa de Pós-Graduação em Multimeios – Instituto de Artes/UNICAMP), o seminário é coordenado por Fernão Pessoa Ramos e Patrícia Mourão de Andrade.

Os encontros, sempre na sexta-feira da última semana do mês, são realizados via Google Meeting, entre 14h30 e 16h30, com 50 minutos de exposição seguidos de debate.

Próximo encontro 02/08, 14h30 – Naara Fontinele (pesquisadora independente)

Recuperar imagens e histórias, imaginar um passado colonial não resolvido

Link : https://meet.google.com/idm-koif-ruy

Organizadores: 

Emails: fernaopramos@gmail.com  ou mourao.pat@gmail.com

Inscrições até dia 28 de julho: DAC ou Extecamp. As(os) interessadas(os) caso sejam estudantes regulares da UNICAMP deverão se inscrever pela DAC, os que tem graduação e não são da UNICAMP podem se inscrever como alunas(os) especiais. Os que se inscreverão pelo curso de Extensão deverão fazer sua matrícula entre os dias: 01/07/24 até 28/07/24.

Link: https://ins.extecamp.unicamp.br/inscricao/procura_aluno.php?sigla=FEG-0770&ofer=008&cod=4266&m=m1

TODOS/AS INSCRITOS/AS devem enviar um Curriculum resumido junto a uma manifestação de Interesse (máximo 1 página) para e-mail: caroca@unicamp.br.

Pesquisador do PPG Multimeios lança documentário na Comunidade Quilombola do Camburi

O doutorando Guilherme Landim, pesquisador-cineasta e pensador de imagens do PPG Multimeios, lançou em Fevereiro de 2024 o Documentário “Camburi Resiste” juntamente à Comunidade Quilombola no litoral Norte do estado de São Paulo. O projeto faz parte de uma pesquisa transdisciplinar envolvendo pesquisadores(as) e colaboradores(as) do NEPAM/UNICAMP – Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais, Laboratório Terra Mãe/NEPAM, Laboratório de Arqueologia Pública “Paulo Duarte”/UNICAMP, LAPAN – Laboratório de Arqueologia do Pantanal CPAN/UFMS, ICOMOS – Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, Mudclim – Grupo de Trabalho em Mudanças Climáticas e Patrimônio, AMAC – Associação Amigos e Moradores de Camburi, com financiamento do ICCROM – International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property e da FAPESP.

O documentário “Camburi Resiste” trata das memórias afetivas da Comunidade Quilombola em Ubatuba (SP). As narrativas orais e visuais dos(as) habitantes do Camburi são pensadas como o germinar das plantas, atravessadas por dinâmicas de ocupação do território, riscos e mudanças climáticas que afetam seu desenvolvimento. A vulnerabilidade e a injustiça climática, as questões ambientais, o patrimônio cultural, natural e alimentar são alguns dos principais eixos narrativos da pesquisa nesse território resistente e em conflito.

Gravação do Filme – Comunidade Quilombola do Camburi (Ubatuba/SP

No contexto de expansão urbana e das mudanças climáticas globais, os  povos originários e comunidades tradicionais clamam por conquista de espaço nas tomadas de decisão em direção à justiça climática e à garantia da terra. Na Comunidade Quilombola do Camburi (Ubatuba/SP), essa problemática é agravada pelo histórico de intensa repressão exercida por agentes estatais, bem como pela implementação da Rodovia Rio-Santos, que possibilitou o acesso à região, resultando em turismo predatório e transformação dos modos de

vida locais. Ademais, os desastres ambientais têm se intensificado, impactando diretamente na preservação do patrimônio cultural e integridade material do quilombo. Nesse cenário, foi proposto o documentário/pesquisa “Camburi Resiste” como uma das iniciativas do projeto “Net Zero: Heritage for Climate Action” (ICCROM), utilizando a imagem cinematográfica como uma ferramenta da antropologia visual buscando traçar caminhos para mapear questões socioambientais por meio das narrativas dos atores sociais envolvidos. Ao ouvir residentes e lideranças em entrevistas semiestruturadas, filmadas com um método de trabalho específico voltado para o campo, a equipe identificou questões que afetam diretamente esse território, suas dinâmicas de ocupação, potencialidades, riscos e desafios.

Pesquisador do PPG Multimeios lança documentário na Comunidade Quilombola do Camburi

Ao serem exibidos e suscitados olhares de pertencimento e novos agenciamentos a partir da linguagem audiovisual, esse trabalho foi proposto como parte do “etno-desenvolvimento” dessa comunidade na perspectiva de capacitar e fortalecer a visibilidade do Camburi. A sessão de estreia reforçou o debate sobre os processos de violência que as comunidades do entorno historicamente enfrentaram com a implantação dos Parques da Serra do Mar e Serra da Bocaina, além do Turismo predatório, apontando possíveis caminhos para que esta comunidade possa se fortalecer na constante luta por seu território.

Guilherme Landim, juntamente ao grupo transdisciplinar de pesquisadores(as), coordenados(as) pela Profa. Dra. Aline Vieira de Carvalho, pesquisadora no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp (NEPAM), compreende a urgência de novos métodos de trabalho e pesquisa que se “apropriem” de ferramentas alternativas, criativas, inventivas e até mesmo fabuladoras para possibilitarem existências/resistências diante do capitaloceno ecocida. Dessa forma, o pesquisador tem visado em seus estudos a proposta de um cinema-território potente em suas poéticas e estéticas agenciadoras da imagem em defesa de patrimônios culturais em riscos na era do capitaloceno.

PESQUISA 

Aline Vieira de Carvalho

UNICAMP / Coordenação geral

Cinthia Rolim de Albuquerque Meneguel

Universitat de Girona (UdG)

Cristina Fachini

IAC / Colaboradora

Diego Ivan Caroca Riquelme

Laboratório TERRAMÃE (UNICAMP) / Produção audiovisual

Elton Genari

UNICAMP / Revisão de conteúdo

Felipe Bueno Crispim

UNICAMP / Historiador

Guilherme Rezende Landim

UNICAMP / Direção e produção audiovisual

Janaína Welle

UNICAMP / Produção audiovisual

João Paulo Soares Silva

UNICAMP / Coordenação de conteúdo e gerência financeira

João Pedro Otoni Cardoso

UFMG / Mediação

Juliano Sant’Ana dos Santos

Residente da Comunidade Quilombola do Camburi

Luana Cristina da Silva Campos

UFMS / Colaboradora

Queli Lucio Iartelli

Presidente da Associação de Moradores e Amigos de Camburi (AMAC)

Simone Aparecida Vieira

UNICAMP / Colaboradora

Willian Carboni Viana

IFAC / Geógrafo

ROTEIRO

Guilherme Landim e João Paulo Soares Silva

PRODUÇÃO

João Paulo Soares Silva

DIREÇÃO GERAL / DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA / PRODUÇÃO

Guilherme Rezende Landim

MONTAGEM

Guilherme Rezende Landim e Lucca Deliberato Reis (UNICAMP)

Mostra de Cinema Território – Trabalhos Finais – Turma2023

 

CONVITE ABERTO PUBLICO – MOSTRA VIDEOS DOCUMENTARIOS

É com muita alegria que o Laboratório Multiusuário de Comunicação TERRAMÃE – UNICAMP convida para a Mostra Cinema-território. Uma confluência de imagens fílmicas, saberes, pensamentos e microevoluções corajosas para reabitarmos coletivamente o imaginário do capitaloceno. Serão exibidos e debatidos curtas-metragens realizados pelas turma  do segundo semestre de 2023 no âmbito da disciplina Questões agrárias, Ambiente e Multimeios, criados por agentes da resistência e da Justiça Ambiental instigados(as) pela criação e pelos saberes e vivências extensionistas intermediadas pela linguagem do cinema.

🎬 No dia 30 de Novembro de 2023 teremos a sessão REFLORESTAR IMAGINÁRIOS com cine-debate às 09h no Auditório da Adunicamp. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

🎬Na mesma data, 30 de Novembro de 2023, teremos, às 19h30, a sessão de filmes ENTREVIVÊNCIAS AMBIENTAIS no MIS Campinas, na sala Glauber Rocha. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

As imagens dos filmes revelam uma tomada de posse na luta pela terra e pelo meio ambiente: são demarcações, escutas qualitativas, narrativas orais e visuais sensivelmente esculpidas no tempo e no espaço, recriando paradigmas outros sobre as emergências ambientais. Assim, acreditamos no potencial dessas imagens vibrantes que nos ensinam sobre formas de nos organizarmos coletivamente em nossas confluências, compreendendo o cinema como ferramenta e espaço de agenciamentos de nossas revoluções moleculares.

Contamos com sua participação e ampla divulgação.

REALIZAÇÃO
Equipe TERRAMÃE • SEMENTEIA

 

El Cine Comunitário en America Latina e Caribe – Alfonso Gumucio Dagron

Esta es la historia de un sueño y una aventura hechos realidad. Otro sueño y otra aventura como los muchos en losque la Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano (FNCL) se ha implicado desde que nació en 1985 con el impulso y la inspiración de su Presidente, Gabriel García Márquez, para llevar adelante su compromiso con el desarrollo, la promoción e integración del cine en América Latina y el Caribe.
Los estudios sobre cine en los países de América Latina datan de muchos años. La mayoría de los países de la región ha publicado historias del cine nacional, realizadas muchas veces por críticos de cine especializados. Son menos frecuentes los estudios comparativos que abarcan la totalidad de la región. Quizás el precedente más importante y el más antiguo es Les Cinémas d’Amérique Latine (París, 1982), un libro de más de 600 páginas, resultado de una indagación dirigida por Alfonso Gumucio Dagron (también autor de Historia del cine boliviano) y por el crítico de cine francés Guy Hennebelle.

Link: https://www.academia.edu/42188457/Cine_comunitario_en_Am%C3%A9rica_Latina_y_el_Caribe_Alfonso_Gumucio_Dagron_et_al_

 

Aula Aberta – Cinema Comunitário entre vínculos e afetos audiovisuais

CONVITE

O Laboratório Terra Mãe NEPAM convida para a aula aberta CINEMA COMUNITÁRIO: entre vínculos e afetos audiovisuais, realizada no dia 14/09/2023, das 09h às 12h, com Andrea Molfetta, pesquisadora e cineasta argentina referência no tema na América Latina. No encontro, Andrea trata das principais estratégias do cinema comunitário e os impactos da vinculação comunitária por meio da linguagem cinematográfica, contribuindo para os debates das questões socioambientais.

A atividade faz parte do curso de extensão MEIO AMBIENTE, QUESTÃO AGRÁRIA E MULTIMEIOS.

O encontro será no auditório Daniel Hogan – NEPAM/UNICAMP. End.: R. João Pandiá Calógeras, 90 – Cidade Universitária.

Sem inscrição prévia, gratuito, aberto, sujeito à lotação do espaço.

Informações: labterramae@gmail.com ou caroca@unicamp.br

[DIVULGAÇÃO) Programa – Disciplina e Curso de Extensâo – Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios

Titulo:  Disciplina e Curso de Extensão – Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios.
1o Semestre / 2019
Professor Responsável:  Profa. Dra. Sonia Bergamasco
Professores Convidados:  Profa. Dra. Aline Vieira de Carvalho e Prof. Dr. Gilberto Sobrinho
Colaboradores/Pesquisadores:  Dr. Diego Riquelme, Dra. Kellen Junqueira, Dr. Marcelo Pupo, Doutoranda. Janaína Welle, Dra. Jennifer Jane Serra, Dra. Márcia Maria Tait, Alesandro Poeta e Luciana Henrique da Silva
Local:  Nepam/UNICAMP

Resumo/Objetivos: Proporcionar métodos e recursos técnicos e teóricos para a análise crítica da linguagem audiovisual e para a construção de narrativas audiovisuais. O programa privilegia questões relativas às narrativas e linguagem cinematográfica sobre o filme documentário, por meio da abordagem de conteúdos, realização de análises fílmicas e de exercícios práticos. As análises fílmicas e discussões realizadas durante o curso/disciplina serão baseadas em estratégias voltadas à produção coletiva sobre temas como movimentos sociais, cultura e política, meio ambiente e questões agrárias, promovendo também uma reflexão mais abrangente em torno de identidades coletivas populares e práticas audiovisuais engajadas.

A abordagem adotada parte de uma concepção da práxis como fundamento para os processos pedagógicos, o que implica na incorporação das expectativas e trajetórias pessoais dos participantes. Por isto, propõem-se momentos de reflexão-ação durante todo curso/disciplina e a divisão em grupos para definição e o desenvolvimento de projetos de realização audiovisual. Os projetos deverão estar alinhados com o formato e temas abordados durante o período e as condições objetivas de tempo-realização, ou seja, serão esperadas propostas de projeto de documentário em curta-metragem, com foco nas relações entre meio ambiente e sociedade, questões agrárias, movimentos sociais do campo e da cidade e outras temáticas levantadas durante o curso/disciplina.

Participação convidada Especial:
Apresentação de Alunos da Pós- Graduação: Experiências de produção e realização
Palestra aberta a Universidade em forma de Seminário.

 

PROGRAMAÇÃO – 1° Semestre 2019

Aulas Conteúdo Responsável
Aula 1

27/02/20192

 

 

Aula de Apresentação

Histórico e proposta curso

Apresentação da disciplina

Apresentação participante

Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina:

Multimeios e Sementeia: Márcia Tait

 

Kellen Junqueira

Diego Riquelme

Márcia Tait

 

Aula 2

06/03/2018

Introdução à linguagem audiovisual: na pesquisa e Extensão.

 

Janaína Welle

 

 

Aula 3

13/03/2019

 

Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina:

Questão Agrária: Profa. Sonia Bermasco

 

Sonia Bergamasco

 

Aula 4

20/03/2019

Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina: Profa. Aline

Tarefa 1 : Tema/Criar/Pensar uma imagem (individual)

Aline Carvalho

 

 

Aula 5

27/03/2019

Apresentação Tarefa N° 1. Escolha dos temas e divisão dos grupos Informar recursos materiais e humanos da disciplina.

Tarefa N° 2: Pesquisa sobre o tema com base na aula de produção

Tarefa N° 3: Argumento em grupo

Kellen Junqueira

Diego Riquelme

 

Aula 6

03/04/2019

Documentário, sub-representações e formas de empoderamento- como se dá a apropriação do audiovisual pelos movimentos sociais. Gilberto Sobrinho
Aula 7

10/04/2019

Introdução e Conceitos Básicos dos Processos de Produção do Audiovisual

 

Janaína Welle

 

Aula 8

17/04/2019

Introdução e Conceitos da Fotografia e Som

 

 

Diego Riquelme

Alessandro Poeta

 

 

 

Aula 9

24/04/2019

 

Metodologias do documentário

1.- Teoria da Montagem

2.- Apresentação tarefa: 05 minutos cada grupo.

3.- Discussão em grupo 10 minutos.

4.-Tarefa : Planejamento por grupo para os dias de gravação

 

 

Jennifer Serra

Kellen Junqueira

 

 

Aula

08/05/2019

 

Edição I – Teórica – Pratica

Aula prática-Software de edição:

– Proprietário (Premiere e Final Cut)

– Livre (Blender)

 

Alessandro Poeta

Diego Riquelme

 

Aula 11

15/05/2019

 

Gravações – Externas Estudantes com apoio professores
Aula 12

22/05/2019

 

Edição II – Pratica

Roteiro técnico de edição

Transcrição, decupagem e roteiro de edição.

 

Diego Riquelme

Alessandro Poeta

Aula 13

29/05/21019

Edição – Estudantes com apoio professores
Aula 14

05/06/2019

Edição Estudantes com apoio professores
Aula 15

12/06/2019

 

Pendências e questões sobre a edição/montagem

Avaliação do curso.

 

 

 

Apresentação Relato de processo dos grupos

Tarefa 5: Postagem na Sementeia.org do Vídeo e do relato de processo.

 

Todos
Aula 16

19/06/2019

 

Apresentação final: dos vídeos pela

Sementeia.org

 

Todos

(CURSO) – Educação Ambiental e Mudanças no Clima para Gestores – Modulo 1 – O mundo se une contra os efeitos da Mudança do Clima para Gestores.

Titulo: CURSO Educação Ambiental e Mudanças no Clima para Gestores – Modulo 1 – O mundo se une contra os efeitos da Mudança do Clima

Autores: Ministerio do Meio Ambiente – (pags. 41)

Apresentação: Olá! Seja muito bem-vindo(a) ao curso Educação Ambiental e Mudanças no Clima para Gestores. Bom, o presente curso de Educação a Distância (EaD) oferecido pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem como público-alvo os gestores estaduais e municipais. Ao priorizar o público-alvo, levamos em consideração que o início dos mandatos dos prefeitos e vereadores eleitos teria como um dos desafios o cumprimento das metas do Acordo de Paris e, como oportunidade, realizar iniciativas inovadoras de adaptação à mudança do clima e medidas políticas que podem gerar novas oportunidades de trabalho. Tem muita coisa sendo feita! Não será possível mostrar todas as iniciativas que os estados e municípios estão implementando dentro da carga horária estabelecida, pois cada instrumento de planejamento urbano e territorial demandaria um curso específico. Vamos procurar dar uma visão geral do que está acontecendo em termos de políticas sobre mudança do clima nos estados bem como os desafios e oportunidades que os municípios enfrentam neste contexto. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho de 2015, a estimativa da população no Brasil era de 204,5 milhões de habitantes distribuídos pelos 5.570 municípios que compõem as 27 Unidades da Federação (UF). Com uma distribuição populacional espacialmente desigual, temos, por exemplo, o estado de São Paulo com 21,7% da população total do país e o estado de Roraima que representa apenas 0,2% deste universo. É necessário distinguir as especificidades regionais, os diferentes conhecimentos, aportes tecnológicos e capacidade de gestão dos municípios brasileiros para implementar políticas públicas de baixo carbono. É com esta perspectiva que vamos oferecer este curso. Inicialmente, mostraremos a você as diretrizes dos documentos internacionais para minimizar os impactos da mudança do clima, como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o Acordo de Paris. Na sequência, vamos mostrar a articulação dos municípios, algumas plataformas que medem emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), alguns instrumentos de planejamento territorial e gestão de risco, o papel das cidades e as especificidades regionais que impõem medidas e políticas diferenciadas de gestão socioambiental. Terminaremos mostrando algumas ações que podem ser inseridas dentro dos planos municipais de gestão ambiental existentes. Em cada módulo, apresentaremos os conteúdos juntamente com vídeos, sugestões de leitura e no final, os exercícios de fixação para você se familiarizar com esta temática. Esperamos que aproveite os conhecimentos disponibilizados neste curso como subsidio à implementação das políticas de desenvolvimento sustentável de seu município. Antes de começarmos nossa caminhada, é importante analisarmos a forma como estruturamos o curso, visando a uma aprendizagem produtiva.

Vamos lá?

https://www.passeidireto.com/arquivo/62953614/o-mundo-se-une-contra-os-efeitos-da-mudanca-do-clima/5

https://ead.mma.gov.br/mod/page/view.php?id=73&forceview=1

(AUDIOVISUAL) Cinco curtas – videos documentários Brasileiros – Tematicas: Indigenas, Ambiental e Historia

Apresentação: Cnco curta – metragem. Videos – documenatrios que abordam os principais problemas e controversas da atualidade do ambiente e desmanche da floresta. O esforço  titânico dos defensores da terra mãe, indígenas sem armas mais guerreiros da terra brasileira.

1.- Titulo: À Sombra de um Delírio Verde

Sinopse: Na região Sul do Mato Grosso do Sul, fronteira com Paraguai, o povo indígena com a maior população no Brasil trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território. Expulsos pelo contínuo processo de colonização, mais de 40 mil Guarani Kaiowá vivem hoje em menos de 1% de seu território original. Sobre suas terras encontram-se milhares de hectares de cana-de-açúcar plantados por multinacionais que, juntamente com governantes, apresentam o etanol para o mundo como o combustível “limpo” e ecologicamente correto.

Sem terra e sem floresta, os Guarani Kaiowá convivem há anos com uma epidemia de desnutrição que atinge suas crianças. Sem alternativas de subsistência, adultos e adolescentes são explorados nos canaviais em exaustivas jornadas de trabalho. Na linha de produção do combustível limpo são constantes as autuações feitas pelo Ministério Público do Trabalho que encontram nas usinas trabalho infantil e trabalho escravo. Em meio ao delírio da febre do ouro verde (como é chamada a cana-de-açúcar), as lideranças indígenas que enfrentam o poder que se impõe muitas vezes encontram como destino a morte encomendada por fazendeiros.

Ficha Técnica

Tempo: 29 min

Países: Argentina, Bélgica e Brasil

Narração: Fabiana Cozza

Direção: An Baccaert, Cristiano Navarro, Nicola Mu

Ano: 2011

Link: http://www.ecodebate.com.br – http://www.funai.gov.br/index.php/ascom/475-filmes-sugeridos/165-segundo-exemplo-de-video

https://www.youtube.com/watch?v=c2_JXcD97DI

 

2.- Titulo: Povos indígenas e práticas de ensino no Brasil

Sinopse: Programa da disciplina D21, Conteúdos e Didática da História, do Curso de Pedagogia Unesp/Univesp: De que maneira a história dos povos indígenas é tratada na História da civilização? O programa debate essa questão ao mesmo tempo em que mostra como o artigo 210 da Constituição de 1988 obriga a discussão sobre a diversidade étnico-cultural do país, ajudou na criação de escolas indígenas. A experiência da aldeia indígena Tenondeporã , onde em 2001 foi implantada a Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó é exemplo e fio condutor do programa. Bloco 2 – Didatica dos Conteudos – Disciplina 21: Conteudos e Didatica da Historia.

Ficha Tecnica:

Duração: 15 minutos.

Direção/Produção: Tereza Malatiam – TV – Cultura.

Pais: São Paulo/Brasil.

Ano: 2012

Link: https://tvcultura.com.br/videos/36868_d-21-povos-indigenas-e-praticas-de-ensino-no-brasil.html

https://www.youtube.com/watch?v=VNanwYCDEsY

 

3.- Titulo: “A Lei da Água (Novo Código Florestal)

Sinopse “A Lei da Água – Novo Código Florestal” esclarece as mudanças promovidas pelo novo Código Florestal e a polêmica sobre a sua elaboração e implantação. O documentário mostra como a lei impacta diretamente a floresta e, assim, a água, o ar, a fertilidade do solo, a produção de alimentos e a vida de cada cidadão. Produzida ao longo de 16 meses, a obra baseia-se em pesquisa e 37 entrevistas com ambientalistas, ruralistas, cientistas e agricultores. Retrata ainda casos concretos de degradação ambiental e técnicas agrícolas sustentáveis que podem conciliar os
interesses de conservação e produção da sociedade.

Ficha Técnica:

Duração: 75 min

Direção: André D’Elia e Fernando Meirelles.

Montagem: Raoni Reis.

Direção de Som: Diego Depane.

Cinematografia: Federico Dueñas

Direção de Arte: Vital Pasquale

Ano:

Link:  https://vimeo.com/123222594 –  https://vimeo.com/146848768

https://www.youtube.com/watch?v=jgq_SXU1qzc

 

4.- Titulo: A Batalha de Belo Monte

Sinopse: A Batalha de Belo Monte”, reportagem de fôlego que explica a maior e mais controversa obra de infraestrutura dos governos Lula e Dilma. No dia 12 de janeiro de 2014, o programa TV Folha levou ao ar o especial “A Batalha de Belo Monte”, reportagem de fôlego que explica a maior e mais controversa obra de infra estrutura dos governos Lula e Dilma. Este vídeo é uma compilação no formato curta metragem dos três blocos do programa: “O Canteiro” (http://youtu.be/sR0rTLLsRtY); “Altamira” (http://youtu.be/oNU0s-DK2Tw) e “Os Impactados” (http://youtu.be/9zU5_-HlaBA). Em dezembro de 2013 foi ao ar um especial multimídia com fotos, vídeos, e mais de 20 páginas de texto que ajudam a compreender as polêmicas que envolvem a obra. Para saber mais acesse: www.folha.com/belomonte

Ficha tecnica:

Direção: Douglas Lambert, Marcelo Leite e Lalo de Almeida

Reportagem: Marcelo Leite, Dimmi Amora e Morris Kachani

Fotografia: Lalo de Almeida e Rodrigo Machado

Arte: Demétrius Daffara Edição: Douglas Lambert

Link: https://www.youtube.com/watch?v=CUqGWNYzSIQ – www.folha.com/belomonte

 

5.- Baré, Povo do Rio

Sinopse:  O documentário Baré, povo do rio retrata o cotidiano, costumes e lendas da etnia. Os Baré vivem ao longo do Rio Xié e alto curso do Rio Negro, na Amazônia. Oriundos da família linguística aruak, hoje falam o nheengatu, língua difundida pelos carmelitas no período colonial, e integram a área cultural conhecida como Noroeste Amazônico. O documentário acompanha os principais usos e costumes do grupo, e seus ritos ancestrais, como o dabucuri, ritual de troca, e o kariamã, ritual de iniciação para a vida adulta, no qual são repassados aos mais jovens conselhos e ensinamentos sobre como viver na floresta.

Ficha Tecnica: 

Direção: Tatiana Toffoli

Produção: Tatiana ToffoliDainara Toffoli

Duração: 63 minutos:

Ano: 2015

Link: https://www.youtube.com/watch?v=nd69jnE35uA

[DIVULGAÇÃO) Programa – Disciplina e Curso de Extensâo – Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios

Titulo:  Disciplina e Curso de Extensão – Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios.
1o Semestre / 2019
Professor Responsável:  Profa. Dra. Sonia Bergamasco
Professores Convidados:  Profa. Dra. Aline Vieira de Carvalho e Prof. Dr. Gilberto Sobrinho
Colaboradores/Pesquisadores:  Dr. Diego Riquelme, Dra. Kellen Junqueira, Dr. Marcelo Pupo, Doutoranda. Janaína Welle, Dra. Jennifer Jane Serra, Dra. Márcia Maria Tait, Alesandro Poeta e Luciana Henrique da Silva
Local:  Nepam/UNICAMP

Resumo/Objetivos: Proporcionar métodos e recursos técnicos e teóricos para a análise crítica da linguagem audiovisual e para a construção de narrativas audiovisuais. O programa privilegia questões relativas às narrativas e linguagem cinematográfica sobre o filme documentário, por meio da abordagem de conteúdos, realização de análises fílmicas e de exercícios práticos. As análises fílmicas e discussões realizadas durante o curso/disciplina serão baseadas em estratégias voltadas à produção coletiva sobre temas como movimentos sociais, cultura e política, meio ambiente e questões agrárias, promovendo também uma reflexão mais abrangente em torno de identidades coletivas populares e práticas audiovisuais engajadas.

A abordagem adotada parte de uma concepção da práxis como fundamento para os processos pedagógicos, o que implica na incorporação das expectativas e trajetórias pessoais dos participantes. Por isto, propõem-se momentos de reflexão-ação durante todo curso/disciplina e a divisão em grupos para definição e o desenvolvimento de projetos de realização audiovisual. Os projetos deverão estar alinhados com o formato e temas abordados durante o período e as condições objetivas de tempo-realização, ou seja, serão esperadas propostas de projeto de documentário em curta-metragem, com foco nas relações entre meio ambiente e sociedade, questões agrárias, movimentos sociais do campo e da cidade e outras temáticas levantadas durante o curso/disciplina.

Participação convidada Especial:
Apresentação de Alunos da Pós- Graduação: Experiências de produção e realização
Palestra aberta a Universidade em forma de Seminário.

 

PROGRAMAÇÃO – 1° Semestre 2019

Aulas Conteúdo Responsável
Aula 1

27/02/20192

 

 

Aula de Apresentação

Histórico e proposta curso

Apresentação da disciplina

Apresentação participante

Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina:

Multimeios e Sementeia: Márcia Tait

 

Kellen Junqueira

Diego Riquelme

Márcia Tait

 

Aula 2

06/03/2018

Introdução à linguagem audiovisual: na pesquisa e Extensão.

 

Janaína Welle

 

 

Aula 3

13/03/2019

 

Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina:

Questão Agrária: Profa. Sonia Bermasco

 

Sonia Bergamasco

 

Aula 4

20/03/2019

Apresentação dos temas específicos que integram a temática da disciplina: Profa. Aline

Tarefa 1 : Tema/Criar/Pensar uma imagem (individual)

Aline Carvalho

 

 

Aula 5

27/03/2019

Apresentação Tarefa N° 1. Escolha dos temas e divisão dos grupos Informar recursos materiais e humanos da disciplina.

Tarefa N° 2: Pesquisa sobre o tema com base na aula de produção

Tarefa N° 3: Argumento em grupo

Kellen Junqueira

Diego Riquelme

 

Aula 6

03/04/2019

Documentário, sub-representações e formas de empoderamento- como se dá a apropriação do audiovisual pelos movimentos sociais. Gilberto Sobrinho
Aula 7

10/04/2019

Introdução e Conceitos Básicos dos Processos de Produção do Audiovisual

 

Janaína Welle

 

Aula 8

17/04/2019

Introdução e Conceitos da Fotografia e Som

 

 

Diego Riquelme

Alessandro Poeta

 

 

 

Aula 9

24/04/2019

 

Metodologias do documentário

1.- Teoria da Montagem

2.- Apresentação tarefa: 05 minutos cada grupo.

3.- Discussão em grupo 10 minutos.

4.-Tarefa : Planejamento por grupo para os dias de gravação

 

 

Jennifer Serra

Kellen Junqueira

 

 

Aula

08/05/2019

 

Edição I – Teórica – Pratica

Aula prática-Software de edição:

– Proprietário (Premiere e Final Cut)

– Livre (Blender)

 

Alessandro Poeta

Diego Riquelme

 

Aula 11

15/05/2019

 

Gravações – Externas Estudantes com apoio professores
Aula 12

22/05/2019

 

Edição II – Pratica

Roteiro técnico de edição

Transcrição, decupagem e roteiro de edição.

 

Diego Riquelme

Alessandro Poeta

Aula 13

29/05/21019

Edição – Estudantes com apoio professores
Aula 14

05/06/2019

Edição Estudantes com apoio professores
Aula 15

12/06/2019

 

Pendências e questões sobre a edição/montagem

Avaliação do curso.

 

 

 

Apresentação Relato de processo dos grupos

Tarefa 5: Postagem na Sementeia.org do Vídeo e do relato de processo.

 

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Aula 16

19/06/2019

 

Apresentação final: dos vídeos pela

Sementeia.org

 

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(AUDIOVISUAL) – SÉRIES – Documentários Essenciais: das Questões da Terra, Ambiente e Multimeios.

Titulo: SERIE – Documentários Essenciais das Questões da Terra, Ambiente e Multimeios.

Autores: Diretores, Produtores – Diversos – .

Resumo:

ILHA DAS FLORES (1999) é um curta que mostra o ciclo do tomate desde o cultivo até a chegada à mesa do consumidor e o seu descarte, indo parar no lixão. Faz uma crítica ao processo de geração de riqueza e desigualdades que surgem em seu caminho.

ESTAMIRA (2005) é um documentário sobre uma mulher esquizofrênica de 63 anos que trabalhou por mais 20 anos em um lixão do Rio de Janeiro.

CHICKEN A LA CARTE (2006) é um curta sobre fome e pobreza causadas pela distribuição desigual de renda.

UMA VERDADE INCONVENIENTE (2006) é um documentário que mostra uma análise da questão do aquecimento global, assinalando os mitos e equívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas. O documentário idealizado pelo ex-vice-presidente dos EUA Al Gore fez tanto sucesso que ganhou o Oscar de Melhor Documentário em 2007. Muito embora alguns cientistas discordem sobre as reais causas do aquecimento global, o filme traz uma análise da atual situação do clima na Terra com números importantes e algumas constatações “inconvenientes”. Al Gore propõe um olhar mais preocupado ao que está acontecendo em relação às mudanças climáticas. Uma citação do filme: “Nossa habilidade para viver no planeta Terra para ter um futuro como civilização é um problema moral.” [Dirigido por Davis Guggenheim].

A ÚLTIMA HORA (2007) é um documentário, narrado e produzido por Leonardo DiCaprio, que aborda os desastres naturais causados pela própria humanidade. Mostra como o ecossistema tem sido destruído e o que é possível fazer para reverter esse quadro. Entrevistas com mais de 50 renomados cientistas e líderes, como Stephen Hawking e o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev, ajudam a esclarecer essas importantes questões, assim como indicar alternativas possíveis à sustentabilidade.

A HISTÓRIA DAS COISAS (2007) é um documentário sobre todas as etapas de produção de produtos que afetam nossa vida e comunidades em diversos países – desde a extração, produção, até a venda, consumo e descarte.

MATARAM IRMÃ DOROTHY (2008) é um documentário americano sobre a missionária e ativista ambiental Dorothy Stang, que foi assassinada a mando de madeireiros da Amazônia em 2005. O documentário, lançado em 2007, é mais do que atual. Mostra o desafio de se colocar em prática projetos de desenvolvimento sustentável na região da Amazônia. Como pano de fundo, é explorada a morte da missionária norte-americana Dorothy Mae Stang, que escolheu viver no Pará para ajudar a colocar em prática o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) na região. Criado em 1999, ele divide terras públicas ou desapropriadas em lotes destinados a comunidades e incentiva a produção auto-sustentável. Um dos objetivos é dar condições de trabalho e moradia às famílias, sem que, para isso, seja necessário o estímulo ao uso inconsequente da terra. Uma citação do filme: “Como podemos chamar a atenção para o que está acontecendo, para que as pessoas tenham a chance de viver e aproveitar as belezas da magnitude da floresta?” [Dirigido por Daniel Junge]

LIXO EXTRAORDINÁRIO (2009) mostra uma análise sobre o trabalho do artista plástico Vik Muniz no Jardim Gramacho, localizado na cidade de Duque de Caxias (RJ), que é um dos maiores aterros sanitários do mundo. O trabalho de Vik Muniz, artista plástico brasileiro que vive nos EUA, chegou a Jardim Gramacho, um dos maiores aterros de lixo do mundo, localizado no Rio de Janeiro. A ideia era conhecer a realidade em que viviam os catadores do lugar e mostrar como o elemento básico com o qual trabalham todos os dias – o lixo – pode se transformar em arte. O interessante do projeto é que a renda acumulada com a venda de obras produzidas no local foi revertida para a própria comunidade de catadores, o que mudou a vida de muita gente. O filme expõe os impactos sociais e ambientais dos desperdícios gerados diariamente em toda a sociedade. Foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2010. Uma citação do filme: “É tanto excesso que a coisa se transforma até em arte.” [Dirigido por João Jardim, Lucy Walker e Karen Harley.]

A ENSEADA – THE COVE (2009) é um documentário que mostra a matança dos golfinhos no Japão, onde cerca de 23 mil são mortos anualmente e muitos outros são capturados para serem enviados para parques de diversões. Premiado em vários festivais de cinema pelo mundo e vencedor do Oscar 2010 como Melhor Documentário, o filme denuncia a matança de golfinhos na costa do Japão com imagens e dados que chocam. A maior parte é filmada na cidade de Taiji, onde a equipe enfrenta todos os tipos de perseguições e proibições para fazer imagens e coletar informações sobre o assunto. A estimativa é que 23 mil animais são mortos por ano no país. As autoridades japonesas sugerem que os golfinhos (que comem peixes) são responsáveis pelo declínio da pesca mundial e, portanto, a caça “é controle de pragas”. Uma citação do filme: “O sorriso de um golfinho é a maior enganação da natureza. Cria a ilusão de que estão sempre felizes. Você tem que vê-los na natureza para compreender porque o cativeiro não funciona.”  [Dirigido por Louie Psihoyos e Fisher Stevens].

TERRA – DISNEY NATURE (2009) é um documentário que demorou 5 anos para ser filmado, e conta a história de três famílias: Uma família de ursos polares, uma manada de elefantes e uma baleia jubarte com seu filhote. Durante a narração da história, há uma viagem pelos mais diferentes lugares do planeta: Desde lugares inóspitos como desertos, até as terras mais férteis de florestas tropicais.

A ERA DA ESTUPIDEZ (2009) mostra a que ponto chegou a destruição ambiental no mundo e alerta para a responsabilidade de cada indivíduo em impedir a anunciada catástrofe global. O filme se passa em 2055 e conta uma história que mistura elementos de ficção, animações ilustrativas e realidade. Em um grande arquivo isolado no Ártico está guardado todo o conhecimento produzido pela humanidade. O arquivista que conduz a narrativa do filme, interpretado por Pete Postlethwaite, questiona nossa capacidade de ação. Nos dias de hoje, a trama mostra histórias paralelas – e reais – sobre a indústria de combustíveis fósseis, desperdício, pobreza, crianças que convivem com as guerras no Oriente Médio e derretimento de geleiras. Uma citação do filme: “Muitas ideias tentaram conquistar o mundo, mas só uma prosperou: o consumismo. Três mil propagandas nos bombardeiam diariamente dizendo que seremos mais felizes, mais atraentes.” [Dirigido por Franny Armstrong].

HOME – NOSSO PLANETA, NOSSA CASA (2009) é um documentário filmado inteiramente do ponto de vista de cima, pelo consagrado fotógrafo Yann Arthus-Bertrand. Visa sensibilizar, educar e conscientizar o mundo sobre a fragilidade de nosso lar, ao demonstrar que tudo que é vivo e belo sobre nosso planeta está interligado.

ALIMENTOS S.A. [FOOD,Inc.] “O tomate não é mais um tomate, é um conceito de tomate.” Essa é uma das muitas passagens do filme Food, Inc que tenta desconstruir a imagem que temos (ou que não temos) sobre os alimentos que consumimos. A cadeia de produção, as viagens que os alimentos fazem ao redor do mundo até chegar ao prato dos consumidores, as patentes de sementes, os alimentos transgênicos, o sistema alimentar industrial, as condições de trabalho nas fábricas e os mecanismos da indústria e de preços são alguns dos assuntos abordados no filme. Uma citação do filme: “Queremos pagar o mínimo possível pelos nossos alimentos, mas não entendemos que isso tem um custo. (…) Comer bem ficou mais caro que comer mal. São necessárias políticas para que a cenoura fique mais barata que as batatas fritas.” [Dirigido por Robert Kenner.]

WAll – E  (2008) Ruídos eletrônicos são a principal linguagem dos personagens robôs dessa animação que quase não têm diálogos convencionais. Depois que a Terra ficou inabitável, os seres humanos passaram a viver em uma nave espacial e deixaram robôs fazendo o serviço de limpeza na Terra. Wall-E funciona com energia solar e tem como função principal recolher e compactar lixo. De forma lúdica, traz à tona a problemática da geração de resíduos em todos os cantos do planeta – e será que um dia, com tanto lixo, seres humanos não conseguirão mais viver aqui? O filme ganhou o Oscar 2009 como Melhor Animação. Uma citação do filme: “O número de toxinas encontradas tornou a vida na Terra impossível de se sustentar”. [Dirigido por Andrew Stanton]

A HISTORIA DAS COISAS [The Story of Stuff] A História das Coisas já foi visto por mais de 7 milhões de pessoas, em 200 países. O projeto é resultado de mais de 10 anos de pesquisa sobre sistemas de produção de bens de consumo feita pela ativista ambiental Annie Leonard. Ela viajou por cerca de 40 países para entender a nossa lógica de consumo, que vai desde a extração de matérias-primas até o descarte. Annie se disse motivada a entender “um sistema baseado na destruição dos recursos naturais e na geração de lixo” e, no vídeo, passa as informações de forma bastante didática. A História das Coisas dura pouco mais de 20 minutos e está disponível na internet. Uma citação do filme: “Estamos estragando este lugar tão rapidamente, que estamos deteriorando a própria capacidade do planeta de ter gente morando aqui.”

FLOW (2008) Vencedor de diversos prêmios, Flow foi apresentado na ONU como parte do 60º Aniversário da Declaração dos Direitos Humanos. O filme mostra todos os problemas originados na sociedade a partir da perspectiva do consumo de água, elemento básico para a vida humana. O documentário deixa claro que o problema de abastecimento e a lógica desse mercado não são problemas distantes: estão acontecendo agora em todo o mundo. A pergunta que o filme não cala é: Quem é o dono da água? Quem tem poder sobre ela? Uma citação do filme: “Água é um recurso natural, é um recurso comum. Não é uma propriedade.” [Dirigido por Irena Salina]

HOME (2009) O documentário é inteiro filmado “de cima”. As impagáveis vistas aéreas dialogam com os mais variados assuntos relacionados ao “lar” onde vivemos: a evolução dos seres humanos na escala de tempo geológica, a industrialização, a agricultura (citada no filme como a nossa primeira grande revolução), a descoberta do petróleo, as extrações de minerais, a troca de produtos entre países, os hábitos de consumo criados ao longo do tempo e os impactos que estamos vivendo com tudo isso. É um resumo da civilização humana que reúne informações como a de que, desde 1950, alteramos mais a terra do que em 200 mil anos da nossa história. O documentário foi lançado em 2009. Uma citação do filme: “O nosso ecossistema não tem fronteiras. Onde quer que estejamos, as nossas ações terão repercussões.” [Dirigido por Yann Arthus-Bertrand].

LIVRO] O Ensino da Comunicação frente às novas diretrizes curriculares

Titulo: O Ensino da Comunicação frente às novas diretrizes curriculares

Autores : Fernando Ferreira Almeida, Robson Bastos da Silva e Marcelo Briseno Marques de Melo. – São Paulo:

Ano: 2015

APRESENTAÇÃO: O livro reúne artigos dos mais conceituados pesquisadores e professores da área do País. A obra é a soma de conhecimentos dos diversos segmentos da Comunicação Social. Faz parte do Projeto desenvolvido pelo INTERCOM há anos, quando foi criado o Fórum para o Seminário de Ensino em Comunicação (ENSICOM). Tem como objetivo estimular o debate acadêmico e a reflexão sobre as mudanças que neste início de século, a Comunicação está passando no campo tecnológico e profissional. O livro poderá servir como apoio didático em sala de aula, ou futuras pesquisas aos docentes, profissionais e alunos.

Fernando Ferreira Almeida, Robson Bastos da Silva
e Marcelo Briseno Marques de Melo.

Palavras Chaves: Teorias da Comunicação, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Comunicação organizacional, Cinema, Rádio e Televisão, Ensino e Pesquisa.

Artigo Completo: Ensino-de-Comunicação-frente-às-Diretrizes-Curriculares

[ARTIGO] – INCT Energia & Ambiente estuda impacto ambiental de diesel e biodiesel

Titulo: INCT – Energia & Ambiente estuda o Impacto Ambiental de Diesel e Biodiesel

Autor: Universidade Federal da Bahia – UFBA

Ano: 2017

A feia fumaça que sobe, apagando as estrelas, das descargas de caminhões e ônibus movidos a diesel, é um veneno à saúde humana – isso todo mundo sabe. Mas talvez pouca gente imagine que as partículas mais perigosas para o organismo humano não são as que dão a cor cinza-escura da fumaça automotiva – que são as maiores -, mas sim as chamadas “particulas finas” e “nanopartículas” – que, de tão imperceptíveis, não chegam sequer a manchar um filtro branco; mas são terríveis, porque podem atingir os alvéolos pulmonares.

Estudar a forma, o tamanho e os danos causados por esses inimigos invisíveis tem sido, desde 2009, uma das muitas ações desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Energia & Ambiente (INCT E&A), a rigor, menos um instituto e mais uma rede bastante visível de grupos de pesquisa de grandes universidades brasileiras liderada pela Universidade Federal da Bahia, sob a coordenação do professor Jailson Bittencourt de Andrade, do Instituto de Química e do Centro Interdisciplinar de Energia e Ambiente da UFBA. Desde março de 2015, o Professor Jailson é o Secretario Nacional de Politicas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC. É também o atual presidente da Academia de Ciências da Bahia.

O foco do Instituto é o estudo da preparação e certificação de combustíveis fósseis e biocombustíveis, e a análise dos impactos dos gases e partículas gerados pela combustão em motores, na atmosfera dos centros urbanos brasileiros. Em maio do ano passado, o INCT E&A foi bem avaliado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e, com isso, ficou entre os 252 institutos aptos a serem apoiados pelo governo federal em cooperação com as fundações estaduais de amparo à pesquisa. Em novembro, foi confirmado entre os 100 que seriam de imediato financiados – um dos seis INCTs da UFBA nessa condição.

 

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Na safra de recentes trabalhos produzidos no âmbito do E&A, o estudo sobre “morfologia e dimensão fractal” da fuligem emitida por veículos movidos a diesel e biodiesel, no prelo do periódico Journal of the Brazilian Chemical Society, da Sociedade Brasileira de Química, analisou as fumaças emitidas por três diferentes tipos de diesel (com percentuais de 4%, 50% e 100% de biodiesel, derivado da soja) e descobriu que são justamente as partículas finas e as nanopartículas (ciscos microscópicos da ordem do bilionésimo do metro) as mais perigosas à saúde humana.

A observação de amostras em um microscópio eletrônico de transmissão mostrou que, pelo tamanho, as nanopartículas podem penetrar até os alvéolos pulmonares de uma pessoa; e também que, pelo formato da superfície, elas têm maior probabilidade de se agregar, física e quimicamente, a outros compostos tóxicos ao organismo humano. O estudo indicou ainda que, quanto maior a concentração de biodiesel no combustível, mais dessas partículas venenosas sua combustão produz.

O mais grave é que as amostras de material particulado testadas são muito semelhantes ao ar que respiramos, por exemplo, em uma estação de ônibus soteropolitana. “Essas partículas estão por aí, viajando, em todo canto. Permanecem no ar e se depositam no solo, em corpos d’água, na vegetação. Muitas vezes, aquela horta caseira, que pensamos que é mais limpa… não é tão mais limpa assim”, diz o professor Jailson, co-autor do estudo junto com mais duas pesquisadoras da UFBA, Aline Guariero e Gisele Rocha, e um pesquisador da Universidade da Califórnia – UCLA, Arantzazu Eiguren-Fernandez.

Articulação

O estudo é uma pequena mostra da forma como o INCT E&A funciona: trabalho coletivo, em articulação interinstitucional e em diálogo com o mercado – além da UCLA, Eiguren-Fernandez também representa a empresa californiana Aerosol Dynamics.

Liderado pela UFBA, o E&A engloba pesquisadores e/ou laboratórios e grupos de pesquisa das federais do Recôncavo Baiano, do ABC paulista, de Sergipe, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul (respectivamente, UFRB, UFABC, UFS, UFMG, UFRJ, UFP, UFSC e UFRGS); das estaduais de Campinas, do Sudoeste baiano, em Vitória da Conquista, de Santa Cruz, em  Ilhéus, e de Feira de Santana (Unicamp, UESB, UESC e UEFS), além do Senai/Cimatec, em Salvador, e da Universidade Tiradentes, privada, de Sergipe. Entre as empresas parceiras estão Petrobrás, Braskem, Repsol Ypf, Politeno e Bahiagás.

Na verdade, os pesquisadores que fazem parte do INCT E&A formam juntos uma extensa malha de colaboração científica com pesquisadores de diversas partes do mundo: além de universidades e empresas dos Estados Unidos, a teia alcança a Europa (Alemanha, Espanha, Portugal e Bélgica), a América Latina (Venezuela e Argentina), África (África do Sul e Tanzânia) e Ásia (Índia). Nacionalmente, o E&A articula-se ainda com outros quatro INCTs voltados a temáticas próximas (que formam o grupo I5+), e também atua conjuntamente com o INCT em Geofísica do Petróleo (INCT-GP), da UFBA (ver http://www.edgardigital.ufba.br/?cat=23). O Instituto ainda é parceiro de sociedades científicas e órgãos públicos, como a Sociedade Brasileira de Química, a Polícia Técnica e a Secretaria de Educação da Bahia.

Essa articulação tem se traduzido em resultados expressivos: computados os trabalhos dos pesquisadores ligados ao E&A em todo o Brasil, foram 63 publicações de papers em revistas nacionais e 428 em revistas internacionais, 8 livros e 37 capítulos de livros publicados, 138 apresentações de trabalhos em congressos nacionais e 181 em congressos internacionais, além de 62 doutores e 108 mestres formados – isso apenas no período entre 2009 e 2013 avaliado pelo CNPq.

Também houve incremento da estrutura de laboratórios, como, por exemplo, a instalação e operação de um túnel de diluição a volume constante, um ambiente controlado projetado por grupos do INCT E&A para ensaiar emissões veiculares na Escola Politécnica da UFBA. Posteriormente, o túnel de diluição foi miniaturizado pelo SENAI/CIMATEC para uso em inspeção veicular  a nova versão do túnel foi vencedora de um prêmio de inovação. A convite do E&A, dois prêmios Nobel de química vieram a Salvador para conferências: Martin Chalfie e Harry Kroto, ambos em 2011.

Manter toda essa máquina funcionando requer “muita confiança”, resume o professor Jailson. “É uma articulação que nasceu de relações profissionais de mais de 20 anos. É gratificante interagir com os orientandos que se tornaram pesquisadores, ver nossos orientandos se articulando entre eles, ver os orientandos dos orientandos..”

Origem

Um projeto dessa magnitude não nasce grande. Nesse sentido, pode-se dizer que a criação do INCT E&A é o desdobramento de dois outros projetos interinstitucionais e interdisciplinares anteriores, também liderados pelo professor Jailson: o Núcleo de Pesquisa em Química Analítica da Bahia (NQA), uma rede que envolve universidades baianas iniciada em 2004, no âmbito do Programa de Núcleos de Excelência, coordenado pelo CNPq, com contraparte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), e o Programa de Pesquisa Kirimurê/Baía de Todos os Santos (BTS), um abrangente programa de pesquisa sobre os aspectos físico-químicos e também histórico-culturais desse ecossistema baiano. “Os grandes desafios do milênio são segurança hídrica, a segurança energética e a segurança alimentar”, observa o professor Jailson, explicando a costura entre os diferentes projetos – paralelamente ao INCT, os outros dois seguem seus cursos.

O NQA surgiu com o objetivo de analisar a composição química dos alimentos tradicionalmente consumidos na Bahia. Um dos resultados foi a criação de um sistema de avaliação de alimentos, com base na composição química identificada, permitindo a verificação da origem e das propriedades de carnes e leites, por exemplo, com testes simples de laboratório. Dos peixes do litoral baiano, passou-se a saber mais sobre os compostos químicos (ácidos graxos e bromofenóis) que lhes dão o “gosto marinado e/ou iodado”. As propriedades de vinhos e aguardentes produzidos na Bahia também foram estudadas. De todas essas análises resultou o “Atlas da culinária na Baía de Todos os Santos”, lançado em 2013 pela Edufba, organizado por Vanessa Hatje e Gal Meirelles (UFBA), Núbia Ribeiro (Instituto Federal da Bahia – IFBA) e pelo professor Jailson.

Mais amplo, o programa Baía de Todos os Santos realizou um estudo multidisciplinar sobre a vida nessa região. Também financiado pela Fapesb, o estudo tem um eixo oceanográfico – que analisa os fluxos de água, sedimentos e contaminantes da baía – um eixo de recursos naturais e biodiversidade – que busca caracterizar as comunidades biológicas (algas e peixes) e humanas – e os eixos de artes, educação e história e cultura – que se propõem a realizar uma interação cultural e histórica com as populações locais, com foco na formação de talentos e na preservação da memória. Entre as ações desenvolvidas – que envolvem cartilhas educativas sobre preservação ambiental, semanas científicas em escolas e comunidades e livros e artigos publicados – destacam-se as publicações do livro “Baía de Todos os Santos” em dois volumes: “Aspectos Oceanográficos”, organizado por Jailson Andrade e Vanessa Hatje, da Oceanografia; e “Aspectos Humanos”, organizado por Carlos Caroso, Fátima Tavares e Cláudio Pereira, da Antropologia.

 

Fonte: Universidade Federal da Bahia – UFBA

http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/5626706

 

 

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