Militância política e engajamento social – o cinema de Mario Handler Gustavo Soranz*

Apesar das diferenças que marcam historicamente o cinema dos países sulamericanos e mesmo com a repercussão internacional desigual que filmes e diretores obtiveram ao logo do século XX, há elementos que aproximam de
forma decisiva a experiência cinematográfica nos países do subcontinente em seu período recente.

Mario Handler é um dos principais cineastas uruguaios e segue em atividade desde meados da década de 1960. Apesar de ter iniciado sua filmografia há mais de cinquenta anos, sua obra é relativamente pequena – composta de 9 curtas-metragens e 3 longas-metragens – e de difícil acesso. Seus filmes foram realizados em momentos importantes do Uruguai e, de maneira geral, da América Latina. Por refletirem seus contextos e períodos históricos, eles nos ajudam a compreender os processos culturais que marcaram de modo similar os diferentes países da América do Sul, colocando o cinema como uma forma expressiva importante para a interpretação e compreensão de seus processos social e político.

 

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