[TESE] AGROECOLOGIA E MOVIMENTOS SOCIAIS: ENTRE O DEBATE TEÓRICO E SUA CONSTRUÇÃO PELOS AGRICULTORES CAMPONESES

AGROECOLOGIA E MOVIMENTOS SOCIAIS: ENTRE O DEBATE TEÓRICO E SUA CONSTRUÇÃO PELOS AGRICULTORES CAMPONESES

Aluno: Wilon Mazalla Neto

Orientadora: Profa. Dra. Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco

RESUMO

O campo brasileiro tem enfrentado, nos últimos 50 anos, sinais de crise ambiental e social cada vez mais significativos, que vêm se consolidando desde a segunda metade do século XX no bojo da revolução verde, modelo que segue se fortalecendo no que hoje se denomina agronegócio. Neste contexto, a Agroecologia aliada à trajetória de luta e resistência camponesa por meio dos movimentos sociais, passou a chamar atenção como formas organizativas, tecnológicas e culturais com potencial de superar o agravamento dos problemas sociais e ecológicos. A abordagem dessa pesquisa foi investigar as experiências teóricas e práticas em Agroecologia, vividas e construídas pelos agricultores camponeses dentro dos assentamentos e acampamentos de reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como novas formas de relação com o trabalho e com a natureza. Identificou-se iniciativas de transformação cultural, nas quais as experiências concretas no mundo da vida e da cultura se constituem como embriões de renovadas relações sociais que superem as anteriores de opressão, exploração e destruição da natureza. Desta forma, foi possível identificar uma série de aspectos emancipadores do trabalho e da cultura nas experiências agroecológicas dos agricultores camponeses, com destaque para o controle do processo e do tempo de trabalho, as múltiplas significações da natureza e ação ideológica na relação campo cidade.

Palabras Chaves: Reforma agrária, Campesinato, Movimentos sociais, Ecologia

Link: TESE 4

http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/257120

[TESE] REFORMA AGRÁRIA E SEGURANÇA ALIMENTAR EM ASSENTAMENTOS RURAIS: O caso do Horto Vergel, Mogi Mirim/SP

REFORMA AGRÁRIA E SEGURANÇA ALIMENTAR EM ASSENTAMENTOS RURAIS: O caso do Horto Vergel, Mogi Mirim/SP

Aluna: Iris Cecilia Ordoñez Guerrero

Orientadora: Profa. Dra. Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco

RESUMO

Diante do iminente processo de emergência do Brasil e a existência de milhões de famílias que ficaram fora deste processo, conhecer e entender a Reforma Agrária do País converte-se num fato de considerável importância social e científica. Diante disto, este trabalho tem como objetivo principal contribuir na promoção e no melhor entendimento da multidimensionalidade da política de Reforma Agrária a partir do olhar dos beneficiários. Busca conhecer e analisar a Reforma Agrária do Brasil por meio de sua materialização em Assentamentos rurais e junto às famílias assentadas; analisar o caminhar desta política por meio da sua implementação no Assentamento Horto Vergel, pondo em evidência, em nível local, os diferentes aspectos desta. Além disto, analisa a interrelação que existe, em nível familiar, entre os diferentes aspectos pelos quais perpassa a Reforma Agrária e a (In)segurança Alimentar sob enfoque da Escala Brasileira de (In)segurança Alimentar – EBIA. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, de caráter descritiva- explicativa, baseada em entrevistas semiestruturadas com questões abertas e fechadas, incluindo a metodologia da Escala Brasileira de (In)segurança alimentar – EBIA. Os resultados demonstram que a Reforma Agrária é uma importante política estruturante que deve ser analisada em seu caráter multidimensional. É uma Política que promove a segurança alimentar, fortalece a produção, renda, qualidade de vida, direitos e dignidade, contudo, existem caminhos a rever e parcerias a consolidar em prol da maior efetividade desta. A Reforma Agrária dialoga positivamente com a Segurança Alimentar e é evidentemente necessária tanto na vida das pessoas que passaram e que aguardam por ela assim como no desenvolvimento integral do País.

Tese Completa: TESE 5

http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/257117

[TESE] AGROECOLOGIA E MOVIMENTOS SOCIAIS: ENTRE O DEBATE TEÓRICO E SUA CONSTRUÇÃO PELOS AGRICULTORES CAMPONESES

AGROECOLOGIA E MOVIMENTOS SOCIAIS: ENTRE O DEBATE TEÓRICO E SUA CONSTRUÇÃO PELOS AGRICULTORES CAMPONESES

Aluno: Wilon Mazalla Neto

Orientadora: Profa. Dra. Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco

RESUMO

O campo brasileiro tem enfrentado, nos últimos 50 anos, sinais de crise ambiental e social cada vez mais significativos, que vêm se consolidando desde a segunda metade do século XX no bojo da revolução verde, modelo que segue se fortalecendo no que hoje se denomina agronegócio. Neste contexto, a Agroecologia aliada à trajetória de luta e resistência camponesa por meio dos movimentos sociais, passou a chamar atenção como formas organizativas, tecnológicas e culturais com potencial de superar o agravamento dos problemas sociais e ecológicos. A abordagem dessa pesquisa foi investigar as experiências teóricas e práticas em Agroecologia, vividas e construídas pelos agricultores camponeses dentro dos assentamentos e acampamentos de reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como novas formas de relação com o trabalho e com a natureza. Identificou-se iniciativas de transformação cultural, nas quais as experiências concretas no mundo da vida e da cultura se constituem como embriões de renovadas relações sociais que superem as anteriores de opressão, exploração e destruição da natureza. Desta forma, foi possível identificar uma série de aspectos emancipadores do trabalho e da cultura nas experiências agroecológicas dos agricultores camponeses, com destaque para o controle do processo e do tempo de trabalho, as múltiplas significações da natureza e ação ideológica na relação campo cidade.

Palabras Chaves: Reforma agrária, Campesinato, Movimentos sociais, Ecologia

Link: TESE 4

http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/257120

[ARTIGO] Reforma Agrária e Assentamentos Rurais: Perspectivas e Desafios

Titulo: REFORMA AGRÁRIA E ASSENTAMENTOS RURAIS: PERSPECTIVAS E DESAFIOS

Autores:  Vanilde Ferreira de Souza Esquerdo e Sonia M. Pessoa Pereira Bergamasco

Ano:

Paginas: 23

1. Introdução
Embora com número limitado e com uma grande população ainda demandante por terra, os assentamentos são centros estratégicos no quadro das transformações da questão agrária brasileira desde os anos 60. Fazem parte de uma nova forma de integração da população rural, num contexto de redistribuição da propriedade fundiária partindo da transferência da população beneficiária, e conseqüentemente, sua readaptação num novo espaço de vida e de trabalho (BERGAMASCO; BLANC-PAMARD; CHONCHOL, 1997). Antuniassi et al. (1993) acreditam que os estudos têm mostrado que apesar das descontinuidades das políticas públicas, os assentamentos vêm apresentando resultados positivos, colocando-se como uma estratégia de políticas de integração social, já que possui uma potencialidade na geração de empregos e aumento do nível de renda das famílias assentadas (ROMEIRO et al., 1994). Tendo em vista as dificuldades que a população urbana enfrenta em seu meio, tais como: desemprego, habitação, condições de vida bastante precárias, entre outras, as unidades de produção familiar na agricultura têm a função de conter o avanço da migração rural para as cidades (LAMARCHE, 1993). E mais, a idealização da agricultura familiar, na qual se inserem os assentamentos rurais, supõe uma lógica específica de reprodução da unidade familiar de produção dentro do universo capitalista. Assim, os assentamentos podem estabelecer locais privilegiados de experiências tecnológicas pouco rentáveis em termos contábeis de empresas capitalistas, mas perfeitamente rentáveis em termos da economia familiar dos agricultores. A agricultura familiar, segundo Abramovay e Carvalho Fº (1994), desempenha um importante papel no desenvolvimento brasileiro tornando-se o centro do debate sobre reforma agrária.

O assentamento rural é uma das formas objetivas de se fazer uma reforma agrária. Bergamasco e Norder (1996, p. 7) acreditam que: “de maneira genérica, os assentamentos rurais podem ser definidos como a criação de novas unidades de produção agrícola, por meio de políticas governamentais visando o reordenamento do uso da terra, em benefício de trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra.” No contexto da reforma agrária brasileira, o termo assentamento está relacionado a um espaço preciso em que uma população será instalada é, portanto, uma transformação do espaço físico, cujo objetivo é a sua exploração agrícola (BERGAMASCO; BLANCPAMARD; CHONCHOL, 1997). Como o seu significado remete à fixação do trabalhador na agricultura, envolve também a disponibilidade de condições adequadas para o uso da terra e o incentivo à organização social e à vida comunitária. Aliado a isto, está o fortalecimento e ampliação da agricultura familiar, que consiste na exploração de uma parcela de terra tendo como trabalho direto a mão-de-obra familiar. Diante disto, este texto se propõe a fazer um balanço da reforma agrária nas duas
últimas décadas e apresentar algumas perspectivas e desafios que estão presentes nos discursos e propostas do atual governo.

Link: Reforma -Agrária-ASesstamentos-Rurais-Perpecivas -Desafios-

http://transformatoriomargaridas.org.br/sistema/wp-content/uploads/2015/02/1406231456wpdm_Texto-REFORMA-AGR%C3%81RIA-E-ASSENTAMENTOS-RURAIS-PERSPECTIVAS-E-DESAFIOS-.pdf

[ARTIGO] Reforma Agrária e Desenvolvimento Sustentável – Uma Conjugação Necessária

Titulo: REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – UMA CONJUGAÇÃO NECESSÁRIA

Autor: Adelmar Santos de Araújo – PPGE/FE-UFG

Ano:

Paginas: 07

RESUMO: O texto discute reforma agrária e desenvolvimento sustentável como questões imbricadas. Para tanto percorreu-se pela historiografia da questão agrária no Brasil e buscou-se sua relação com a sustentabilidade dos recursos naturais e humanos. No geral as discussões ocorrem sobre reforma agrária ou sobre desenvolvimento sustentável, predominantemente em separado. As alusões a ambos conjuntamente são raras. Portanto, pretende-se colaborar com o debate chamando a atenção para o problema. Acredita-se que há um “recomeço” da reforma agrária no Brasil a partir do início dos anos 1990, o que torna premente seu estudo, investigar proporções e projeções. Cabe lembrar que esse recomeço é gerado por contradições no interior da sociedade capitalista que impulsionam a atuação dos movimentos sociais, no campo ou na cidade. A produção conforme a atual racionalidade capitalista altera gravemente o meio ambiente. E, como dentre as preocupações do mercado geralmente não se encontram os devidos cuidados com a preservação das espécies e dos recursos naturais, ocorre a depressão e contaminação da natureza. Em suma, compreende-se que a conjugação Reforma Agrária e Desenvolvimento Sustentável, embora alcance uma ampla dimensão histórica, econômica, ecológica, cultural e social, não tem recebido a devida atenção.

Palavras-chave: reforma agrária; desenvolvimento sustentável; terra.

Artigo Completo: Reforma Agraria e Desenvolvimento Sustentavel – uma cojugaçao necessaria – Adelmar Santos

[ARTIGO] O desenvolvimento, a reforma agrária e os assentamentos – Espaços para a contribuição de todos

Titulo: O desenvolvimento, a reforma agrária e os assentamentos – Espaços para a contribuição de todos

Autor: Melgarejo, Leonardo – Emater/RS.

Ano: 2001

Paginas: 11

RESUMO: Em termos de relevância política, em nível nacional, a luta pela reforma agrária pode ser comparada à luta pela soberania e autonomia, ou à que Tiradentes e outros grandes cidadãos empreenderam pela liberdade. Para que a reforma agrária ocorra, cada um deve encontrar seu papel, sendo da responsabilidade de todos fortalecer elementos que potencializem resultados do interesse da sociedade. Entre esses destacam-se: a organização popular, a agricultura familiar, as matrizes produtivas e tecnológicas de base agroecológica, e outros aspectos discutidos ao longo do texto. Algumas características da agricultura familiar em geral, e dos agricultores assentados em particular, que constituem vantagens comparativas a serem estimuladas como instrumentos potencializadores de um processo de desenvolvimento includente e sustentável, são destacadas ao final do artigo. Estudos demonstram que todos os países hoje chamados de desenvolvidos realizaram, em algum momento de sua história, alterações em suas estruturas fundiárias, resolvendo problemas causados por distorções semelhantes às existentes no Brasil.

Palavras-chave: reforma agrária, assentamento

Link: O desenvolvimento a reforma agraria e os assentamentos_Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, v.2, n.4, out.dez.2001

Revista – Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, v.2, n.4, out./dez.2001

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