Aula Aberta : Cinema Comunitário – entre vínculos e afetos audiovisuais – 26/09/2024 – NEPAM


Cine comunitario, revolución molecular y nuevos comunismos Autor/es: MOLFETTA, A.BALAZOTE, A.; PALERMO, H.
Libro: Estudio de Ciencias Sociales del Trabajo
Editorial: Editorial de la FFyL/UBA – Lugar: Ciudad Autònoma de Buenos Aires; Año: 2023; p. 175 – 207
Resumen:
El texto aplica el concepto de “revolución molecular” (Guattari, 1978) al análisis del cine comunitario argentino, de modo a comprender el alcance de las transformaciones que produce a traves de sus prácticas y procesos, con énfasis en la constitución de nuevos modos del comunismo.

En Argentina, el cine comunitario cobró un fuerte impulso entre los años 2000 y 2015, como producto de la necesidad de abordar problemas sociales invisibilizados, en coincidencia con el aumento de la conflictividad ambiental en el país y la región.

En este marco, numerosas redes de movilización ambientalistas comenzaron a adoptar el cine comunitario como parte de los repertorios de acción colectiva, en asociación con instituciones del cine, la comunicación, la ciencia y las universidades.

Disciplina/Curso – Extensão Turma 2024

 

PROGRAMA – DISCIPLINA/CURSO – EXTENSÃO

AP-545/EG-0770 – MEIO AMBIENTE, QUESTÕES AGRÁRIAS E MULTIMEIOS

2° SEMESTRE 2024

 

AULAS

Conteúdos/Aula

Responsáveis

AULA 1

08/08/24

Apresentação: Orientações do Grupo de Colaboradores e Esclarecimentos do Curso;

Dinâmica das Sementes;

Pausa de 10 minutos;

Palestra Inaugural – Questões emergentes na temática agrária.

Vanilde, Diego, Kellen, Gastão George e Alessandro

AULA 2

15/08/24

Diálogos audiovisuais: Apresentação de filmes de participantes do curso de anos anteriores;

Pausa de 10 minutos;

Fabulações audiovisuais – processos criativos

 

Guilherme Landim, Kellen, Diego e George

AULA 3

22/08/24

Processo de Produção e Criação – Como produzir e realizar um Plano de produção audiovisual;

Pausa 10 minutos;

Dinâmica da imagem – Criar/Pensar uma imagem (individual), produzida pelos participantes, que represente o tema a ser proposto para a parte prática do curso/disciplina – Informar recursos materiais e humanos da disciplina

 

 

Guilherme Landim

 

AULA 4

29/08/24

Palestra III O documentário no Ecossistema –

Pausa de 10 minutos;

Exercícios: Dinâmica de Grupos

 

Gilberto Sobrinho – IA

AULA 5

05/09/24

Palestra II Questões emergentes na temática patrimônio ambiental

Pausa de 10 minutos;

Atividade Dinâmica – Distribuição da água;

AULA 6

12/09/24

Introdução ao roteiro: a arte de narrar histórias;

Pausa 10 minutos;

Atividade prática: organização grupos;

Guilherme Landim

Alfredo Suppia

AULA 7

19/09/24

Convidado Especial: Cinema Comunitário

Pausa 10 minutos;

Debate sobre o tema

 

Andrea Molfetta

AULA 8

26/09/24

Edição I : Roteiro técnico de edição Transcrição, decupagem e organização de material;

Pausa 10 minutos;

Exercícios;

Alessandro Poeta e Diego Caroca
AULA 9

3/10/24

Edição II: Conhecimentos básicos de software e aplicativos de Edição (Adobe Premier, Final Cut – X – Da Vinci e Blender;

Pausa 10 minutos

Exercícios: Filmagem, Enquadramentos, Som e Iluminação

Alessandro Poeta e Diego Caroca
AULA 10

10/10/24

Campo: Preparação para Campo de Pesquisa, planejamento e processos de produção para cada grupo;

Reunião de grupos com orientadores/as e depois compartilhamento em roda de convers

Todos
AULA 11

17/10/24

Campo (turma realiza filmagem)

Grupos/Equipes
AULA 12

24/10/24

Encontro: Pendências e questões sobre a edição/montagem;

Apresentação do relato de processo dos grupos;

Relatórios dos grupos;

odos/Equipes

Orientadores

AULA 13

31/10/24

Edição;
AULA 14

07/11/24

Edição;
AULA 15

14/11/24

Apresentação final dos filmes na Adunicamp e no MIS e disponibilização por meio da plataforma Sementeia.org acervo do MIS e debate com os grupos.

Todos/Convidados

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS

1.- MULTIMEIOS

ANG, Tom. Vídeo Digital – uma introdução. (Tradução: Assef Nagib Kfouri e Silvana Vieira) .Editora Senac/São Paulo, 2007.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira, 2003.

CARVALHO, N. S. Cinema e representação racial: o cinema negro de Zózimo Bulbul. São Paulo: USP, 2005.

EISENSTEIN, Sergei. A Forma do Filme. Apresentação, notas e revisão técnica: José Carlos Avellar. Tradução: Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

LEONE, Eduardo; MOURÃO, Maria Dora. Cinema e montagem. São Paulo: Ática, 1993.

LINS, Consuelo e MESQUITA, Claudia. Filmar o Real – Sobre o documentário brasileiro – Contemporâneo. Rio de janeiro: Zahar, 2011

LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho. Rio de janeiro: Zahar, 201

MELLO, C. Extremidades do vídeo. São Paulo: Senac, 2008.

NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2016.

PUPO, M. V.; TAIT, M. M. L; LACERRA, B. S.; JUNQUEIRA, K; WELLE, J. Plataforma Sementeia: um espaço de diálogo e articulações de resistências no campo e na cidade. Cadernos de Ciência e Tecnologia – Embrapa (aceito maio de 2017).

RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal… O que é mesmo documentário? São Paulo: Editora. SENAC, 2008.

___________________. Teoria Contemporânea do Cinema – Documentário e Narratividade Ficcional (vol II). São Paulo, SENAC, 2005.

SANTORO, L. F. A imagem nas mãos: o vídeo popular no Brasil. São Paulo: Summus, 1989.

SILVA, L. H. ; JUNQUEIRA, K. ; TAIT, M. M. L. Sementeia: multimídia, educação e resistências

em uma plataforma virtual. Revista ClimaCom, v. 1, 2015

SODRÉ, M. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.

2.- QUESTÕES AGRÁRIAS

BERGAMASCO, Sônia Maria Pessoa Pereira; NORDER, Luiz Antônio Cabello. A Alternativa dos assentamentos rurais: organização social, trabalho e política. São Paulo: Terceira Margem, 2003. Ler: Cap.1 (págs 19-35) e Cap.2 (págs.41-60).

GRAZIANO DA SILVA, (org.). Estrutura Agrária e Produção de Subsistência na Agricultura Brasileira. Ed. Hucitec, 1978. 240p.

GRAZIANO DA SILVA, J. O que é questão agrária. Ed. Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros Passos, 18).

LEITE, Ségio; HEREDIA, Beatriz, MEDEIROS, Leonilde; PALMEIRA, Moacir; CINTRÃO, Rosângela. Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural; São Paulo: Editora UNESP, 2004. 392p. Ler: págs. 37-59.

VEIGA, J.E. O que é reforma agrária. São Paulo, Brasiliense, 1981. 87p. (coleção Primeiros Passos, 33).

3.- AMBIENTE – PATRIMÔNIOS PRESERVAÇÃO

ARAÚJO, M. A. R. (org). Unidades de Conservação no Brasil: da República à Gestão de Classe Mundial. Belo Horizonte: Segrac, 2007.

BRITO, M. C. W. Unidades de conservação – intenções e resultados. 2ª ed. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2003.

CAREY, M. “Latin American Environmental History: Current Trends, Interdisciplinary Insights, and Future Directions” En Environmental History 14, pp. 221-252, 2009.

DUARTE, R. H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

VARINE, H. As raízes do futuro – o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Editora Medianiz. Porto Alegre: 2012.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001.

SEIXAS, J.A. Percursos de memória em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M.(org.). Memória e (res)sentimento. Campinas: UNICAMP, 2001.

4.- Laboratório Multiusuário de Comunicação – TERRAMÃE

BERNARDET, J. C., Cineastas e imagens do povo, São Paulo, Ed. Brasiliense1985.

CAMPOS, Flavio. Roteiro de Cinema e Televisão.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, S.A. 2002

LEBEL, Jean – Patrick. Cinema e Ideologia. In:. Formas cinematográficas e ideológicas em si mesmo: sobre a desconstrução do cinema págs. 43-48. Editora Mandacaru. 1972.

ONG, W., Oralidade e cultura escrita – a Tecnologização da palavra, Ed. Papirus, Campinas/SP, 1998.

5.- Referências de Site – Digital

Site voltado a criação de roteiros e técnicas de escrita

http://www.massarani.com.br/Roteiro.html

Site com diversas indicações de publicações sobre cinema documentarios – Ambiente e Multimeios.

https://labterramae.nepam.unicamp.br/

https://www.youtube.com/@CanaldeComunicacaoTERRAMAE

Inscrições até dia 28 de julho: DAC ou Extecamp. As(os) interessadas(os) caso sejam estudantes regulares da UNICAMP deverão se inscrever pela DAC, os que tem graduação e não são da UNICAMP podem se inscrever como alunas(os) especiais. Os que se inscreverão pelo curso de Extensão deverão fazer sua matrícula entre os dias: 01/07/24 até 28/07/24.

Link: https://ins.extecamp.unicamp.br/inscricao/procura_aluno.php?sigla=FEG-0770&ofer=008&cod=4266&m=m1

TODOS/AS INSCRITOS/AS devem enviar um Curriculum resumido junto a uma manifestação de Interesse (máximo 1 página) para e-mail: caroca@unicamp.br.

O CEPECIDOC (Centro de Pesquisas em Cinema Documentário da UNICAMP), junto ao PPGMM (Programa de Pós-Graduação em Multimeios – Instituto de Artes/UNICAMP), inicia uma série de encontros mensais com pesquisadores e professores para que apresentem suas pesquisas atuais ou recém-finalizadas.
O Seminário será coordenado por Fernão Pessoa Ramos juntamente com Patrícia Mourão de Andrade.

Seminários – via remoto (online) – https://meet google.com/vhc-avua-xwx

Pesquisador do PPG Multimeios lança documentário na Comunidade Quilombola do Camburi

O doutorando Guilherme Landim, pesquisador-cineasta e pensador de imagens do PPG Multimeios, lançou em Fevereiro de 2024 o Documentário “Camburi Resiste” juntamente à Comunidade Quilombola no litoral Norte do estado de São Paulo. O projeto faz parte de uma pesquisa transdisciplinar envolvendo pesquisadores(as) e colaboradores(as) do NEPAM/UNICAMP – Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais, Laboratório Terra Mãe/NEPAM, Laboratório de Arqueologia Pública “Paulo Duarte”/UNICAMP, LAPAN – Laboratório de Arqueologia do Pantanal CPAN/UFMS, ICOMOS – Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, Mudclim – Grupo de Trabalho em Mudanças Climáticas e Patrimônio, AMAC – Associação Amigos e Moradores de Camburi, com financiamento do ICCROM – International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property e da FAPESP.

O documentário “Camburi Resiste” trata das memórias afetivas da Comunidade Quilombola em Ubatuba (SP). As narrativas orais e visuais dos(as) habitantes do Camburi são pensadas como o germinar das plantas, atravessadas por dinâmicas de ocupação do território, riscos e mudanças climáticas que afetam seu desenvolvimento. A vulnerabilidade e a injustiça climática, as questões ambientais, o patrimônio cultural, natural e alimentar são alguns dos principais eixos narrativos da pesquisa nesse território resistente e em conflito.

Gravação do Filme – Comunidade Quilombola do Camburi (Ubatuba/SP

No contexto de expansão urbana e das mudanças climáticas globais, os  povos originários e comunidades tradicionais clamam por conquista de espaço nas tomadas de decisão em direção à justiça climática e à garantia da terra. Na Comunidade Quilombola do Camburi (Ubatuba/SP), essa problemática é agravada pelo histórico de intensa repressão exercida por agentes estatais, bem como pela implementação da Rodovia Rio-Santos, que possibilitou o acesso à região, resultando em turismo predatório e transformação dos modos de

vida locais. Ademais, os desastres ambientais têm se intensificado, impactando diretamente na preservação do patrimônio cultural e integridade material do quilombo. Nesse cenário, foi proposto o documentário/pesquisa “Camburi Resiste” como uma das iniciativas do projeto “Net Zero: Heritage for Climate Action” (ICCROM), utilizando a imagem cinematográfica como uma ferramenta da antropologia visual buscando traçar caminhos para mapear questões socioambientais por meio das narrativas dos atores sociais envolvidos. Ao ouvir residentes e lideranças em entrevistas semiestruturadas, filmadas com um método de trabalho específico voltado para o campo, a equipe identificou questões que afetam diretamente esse território, suas dinâmicas de ocupação, potencialidades, riscos e desafios.

Pesquisador do PPG Multimeios lança documentário na Comunidade Quilombola do Camburi

Ao serem exibidos e suscitados olhares de pertencimento e novos agenciamentos a partir da linguagem audiovisual, esse trabalho foi proposto como parte do “etno-desenvolvimento” dessa comunidade na perspectiva de capacitar e fortalecer a visibilidade do Camburi. A sessão de estreia reforçou o debate sobre os processos de violência que as comunidades do entorno historicamente enfrentaram com a implantação dos Parques da Serra do Mar e Serra da Bocaina, além do Turismo predatório, apontando possíveis caminhos para que esta comunidade possa se fortalecer na constante luta por seu território.

Guilherme Landim, juntamente ao grupo transdisciplinar de pesquisadores(as), coordenados(as) pela Profa. Dra. Aline Vieira de Carvalho, pesquisadora no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp (NEPAM), compreende a urgência de novos métodos de trabalho e pesquisa que se “apropriem” de ferramentas alternativas, criativas, inventivas e até mesmo fabuladoras para possibilitarem existências/resistências diante do capitaloceno ecocida. Dessa forma, o pesquisador tem visado em seus estudos a proposta de um cinema-território potente em suas poéticas e estéticas agenciadoras da imagem em defesa de patrimônios culturais em riscos na era do capitaloceno.

PESQUISA 

Aline Vieira de Carvalho

UNICAMP / Coordenação geral

Cinthia Rolim de Albuquerque Meneguel

Universitat de Girona (UdG)

Cristina Fachini

IAC / Colaboradora

Diego Ivan Caroca Riquelme

Laboratório TERRAMÃE (UNICAMP) / Produção audiovisual

Elton Genari

UNICAMP / Revisão de conteúdo

Felipe Bueno Crispim

UNICAMP / Historiador

Guilherme Rezende Landim

UNICAMP / Direção e produção audiovisual

Janaína Welle

UNICAMP / Produção audiovisual

João Paulo Soares Silva

UNICAMP / Coordenação de conteúdo e gerência financeira

João Pedro Otoni Cardoso

UFMG / Mediação

Juliano Sant’Ana dos Santos

Residente da Comunidade Quilombola do Camburi

Luana Cristina da Silva Campos

UFMS / Colaboradora

Queli Lucio Iartelli

Presidente da Associação de Moradores e Amigos de Camburi (AMAC)

Simone Aparecida Vieira

UNICAMP / Colaboradora

Willian Carboni Viana

IFAC / Geógrafo

ROTEIRO

Guilherme Landim e João Paulo Soares Silva

PRODUÇÃO

João Paulo Soares Silva

DIREÇÃO GERAL / DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA / PRODUÇÃO

Guilherme Rezende Landim

MONTAGEM

Guilherme Rezende Landim e Lucca Deliberato Reis (UNICAMP)

Mostra de Cinema Território – Trabalhos Finais – Turma2023

 

CONVITE ABERTO PUBLICO – MOSTRA VIDEOS DOCUMENTARIOS

É com muita alegria que o Laboratório Multiusuário de Comunicação TERRAMÃE – UNICAMP convida para a Mostra Cinema-território. Uma confluência de imagens fílmicas, saberes, pensamentos e microevoluções corajosas para reabitarmos coletivamente o imaginário do capitaloceno. Serão exibidos e debatidos curtas-metragens realizados pelas turma  do segundo semestre de 2023 no âmbito da disciplina Questões agrárias, Ambiente e Multimeios, criados por agentes da resistência e da Justiça Ambiental instigados(as) pela criação e pelos saberes e vivências extensionistas intermediadas pela linguagem do cinema.

🎬 No dia 30 de Novembro de 2023 teremos a sessão REFLORESTAR IMAGINÁRIOS com cine-debate às 09h no Auditório da Adunicamp. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

🎬Na mesma data, 30 de Novembro de 2023, teremos, às 19h30, a sessão de filmes ENTREVIVÊNCIAS AMBIENTAIS no MIS Campinas, na sala Glauber Rocha. (Entrada gratuita, sem inscrição prévia)

As imagens dos filmes revelam uma tomada de posse na luta pela terra e pelo meio ambiente: são demarcações, escutas qualitativas, narrativas orais e visuais sensivelmente esculpidas no tempo e no espaço, recriando paradigmas outros sobre as emergências ambientais. Assim, acreditamos no potencial dessas imagens vibrantes que nos ensinam sobre formas de nos organizarmos coletivamente em nossas confluências, compreendendo o cinema como ferramenta e espaço de agenciamentos de nossas revoluções moleculares.

Contamos com sua participação e ampla divulgação.

REALIZAÇÃO
Equipe TERRAMÃE • SEMENTEIA

 

O Prelúdio do Desenvolvimento Sustentável

Examinadas as circunstâncias concretas em que ocorreu o acréscimo do adjetivo “sustentável” – de uso extremamente restrito até o início dos anos 1980 – ao substantivo “desenvolvimento”, sobressai imenso contraste entre os antecedentes de cada uma dessas duas idéias. Antes de ser usada para questionar a qualidade do desenvolvimento alcançado pelas duas dezenas de países avançados, a noção de “sustentabilidade”
pertencia à Biologia, e se referia tão somente às condições em que a extração de recursos naturais renováveis pode ocorrer sem impedimento à reprodução dos respectivos ecossistemas. Evidentemente, foi bem mais complexa, além de muito mais longa, a evolução das idéias sobre o desenvolvimento das sociedades humanas, ao qual vem sendo
colado, desde 1987, o adjetivo sustentável.
A ambição deste texto é justamente a de sintetizar essa evolução da idéia de desenvolvimento da sociedade desde que ela deixou de ser um simples sinônimo de progresso material, ou enriquecimento. Principalmente porque é o conhecimento dessa pré-história da expressão “desenvolvimento sustentável” que pode evitar que seu uso seja
um simples modismo. E isso exige reflexão cuidadosa sobre três diferentes ordens de problemas, ligados respectivamente a três antecedentes: “desenvolvimento econômico”, “crescimento com distribuição de renda”, e “desenvolvimento humano”.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2514681/mod_resource/content/2/Texto%20_%20desenvolvimento_sustentavel.pdf

Segurança alimentar e nutricional e qualidade de vida em assentamentos rurais

Os assentamentos rurais referem-se a um novo espaço em formação, onde muitos assentados optam inicialmente pelo plantio de gêneros alimentícios para a sua subsistência e depois para o mercado. Assim, a conquista da terra possui significados que vão desde o resgate à cidadania até a melhoria da condição de vida pela aquisição de bens, produtos e serviços. Nesse sentido, este trabalho objetivou analisar a reforma agrária enquanto uma política capaz de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e promoção da Segurança Alimentar e Nutricional das famílias assentadas. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema. São apresentados também os resultados preliminares da pesquisa em andamento “Segurança Alimentar no Campo”. Percebeu-se que a pobreza no meio rural tem uma ligação direta com a concentração fundiária. Apesar da precariedade dos assentamentos rurais, a vida dos assentados, quando comparada a de seus pais, está melhor. Além disso, a vida no assentamento possibilita condições de produção para o sustento da família, podendo assim garantir sua Segurança Alimentar e Nutricional.

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634619

A geografia do Uso Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia

O notável trabalho, e uma obra de coragem da autora, pois nos permite fazer, no entanto, é apontar uma verdade muitas vezes intangível, escondida e evasiva. Um a verdade que não esá bem, que se infiltra no nosso ar, nos nossos rios, nos nossos solos, nas nossas casas, nas nossas veias e pode ser nomeada. Esta marcada. È comercializada e sua venda são impostas aos agricultores pobres. Seus diferentes nomes estão em inglês, francês e alemão. Esses nomes s

Ao infiltrados por laboratórios em Washington, Londres, Paris e Berlim, a partir dos corredores abertos pal vista grossa de governos e inescrupulosos cientistas treinados para focar em problemas imediatos e não em crises globais.

Patentes que retornam lucros a cada novo produto criado e tem como único propósito matar. Fun- ”cida”, hervi- “cida”, Inseti – ”cida”, pesti-“cida”. O sufixo “Cida” tem como sentido literal “matar”. Devemos agora acrescentar homi – “cidio” , infanti-“cidio” , sui- “cidio” e populi – “cidio” . às façanhas desses produtos químicos? infiltração a partir de aviões, dos topos das montanhas aos rios, dos ombros dos trabalhadores às roupas, lares e jardins, da cidade à aldeia e das fabricas aos nossos pratos. Condenados por decisões tomadas em continentes distantes.

Um trabalho corajoso, cuidadosamente exposto sobre as verdades e o significado dos avanços dos agronegócios sabidamente perigrosas onde nos fazem acreditar que a fome, as mudanças climáticas e a pobreza podem ser resolvidas pelos mesmos interesses que causaram esse problemas. A autora nos deixa um alerta na necessidade do uso astuto das certificações de mercado para ocultar a dura realidade que emerge do trabalho da autora. As autoridades lavam suas mãos de toxidade, deixando a escorrer para algum outro lugar, infiltrando-se em outras casas distantes.

https://conexaoagua.mpf.mp.br/arquivos/agrotoxicos/05-larissa-bombardi-atlas-agrotoxico-2017.pdf

REBELIONES INDÍGENAS Y NEGRAS EN AMÉRICA LATINA

A 500 años del llamado “descubrimiento de América”, el gobierno español y sus pares latinoamericanos, apoyados por Estados Unidos y los países de la Comunidad Económica Europea, festejan el gran aniversario. Sin embargo, no
voy a hablar de ese proceso que, iniciado con la llegada de Cristóbal Colón, llevó a la destrucción de culturas, a la usurpación de tierras y riquezas, a la explotación y casi exterminio de los indígenas. Tampoco recordaré que la
conquista se sigue procesando, y que los pueblos latinoamericanos siguen sufriendo la maldición de las riquezas que aún quedan en estas tierras como diría Eduardo Galeano. Que tras el oro, el petróleo, el uranio, se lanzan hambrientas las transnacionales, conquistadoras modernas, descendientes de aquellos que invadieron estos pagos. No quiero recordar eso, ni hablar de los intereses del gobierno español y sus aliados de la OTAN en perpetuar la humillación de nuestro continente utilizando el aniversario como fachada para transformar a España en puerta de entrada de los “inversores” de la CEE hacia América Latina, para lucrar con las privatizaciones. Ni siquiera intentaré rebatir el significado histórico que dan los historiadores colonizados del continente al hecho que denominan “encuentro de dos mundos”.
Prefiero pensar en el Año Uno. El Año Uno es, nada más ni nada menos, el año posterior al del V Centenario. Tal vez el año que comencemos a reconstruir nuestro destino de América Latina, esa gran Patria Grande pluricultural y multiétnica. Avida de soluciones a sus problemas sociales y económicos. Ansiosa de libertades y participación. Con la necesidad imperiosa de transformase en un verdadero nuevo mundo, en el que la solidaridad, la soberanía, y la participación de los pueblos sean reales.
Para que el año uno sea el comienzo transformador, debemos comenzar por rescatar el pasado dormido en las bibliotecas, y contrarrestar una historia resignada de antemano en las escuelas y liceos. Hay que desenterrar la
verdadera historia, liberándola de estatuas, museos y libros empolvados.

http://libreriasdelsur.gob.ve/wp-content/uploads/2023/03/Rebeliones-indiginas.-DIGITAL.pdf

A política nacional de agroecologia e produção orgânica no Brasil : uma trajetória de luta pelo desenvolvimento rural sustentável.

Este livro retrata um pouco da história, dos percalços e das conquistas que mar- caram o processo de construção da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica no Brasil (Pnapo) – uma política que nasceu das demandas e iniciativas da sociedade civil organizada e foi sendo construída aos poucos, de forma participativa.
Aproveitando os espaços de discussão e a permeabilidade proporcionados pela democratização do Estado brasileiro, os movimentos sociais ligados à agroecologia e à produção orgânica começaram a introduzir as suas pautas na agenda das políticas públicas e a estabelecer, assim, uma parceria com o governo na formulação e gestão de uma política voltada à promoção do desenvolvimento rural sustentável.
Os aprendizados obtidos por meio desse processo, aqui registrados, são importantes, pois geram uma reflexão sobre o modelo de desenvolvimento que queremos para o país e podem contribuir para a concretização e o aperfeiçoamento da democracia brasileira.

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1080075/a-politica-nacional-de-agroecologia-e-producao-organica-no-brasil–uma-trajetoria-de-luta-pelo-desenvolvimento-rural-sustentavel

Bioeconomia amazônica: uma navegação pelas fronteiras científicas e potenciais de inovação.

“A floresta tem som e ruídos das plantas, do vento, da Curupira. E tudo é música. Até o silêncio é cheio de ruídos”, já dizia o músico Jorge Mautner, quando estava a bordo do projeto Navegar a Amazônia1, em que atuou junto com inúmeras comunidades tradicionais, indígenas e ribeirinhas deste vasto território. Essa natureza – rica em cores,
sons, aromas, em biodiversidade – sempre foi a grande fonte de atenção e inspiração para o conhecimento humano, seja ele tradicional ou científico.
No Brasil, a natureza foi e continua sendo abundante. Somos, sem dúvida, um dos países mais biodiversos do mundo. O bioma amazônico2 é continental, ocupa quase metade do território do país, é compartilhado com países vizinhos e se destaca como um território de megabiodiversidade. O número total de espécies de animais e plantas ainda é um mistério, mas estima-se que existam pelo menos 30-40 mil espécies apenas de plantas.
Esse território apresenta não apenas vida e sons de árvores e bichos, mas é o local onde vivem comunidades de pessoas, que convivem historicamente com essa biodiversidade. É essa interação entre natureza e conhecimentos amazônicos, entre pessoas e o bioma, que se convencionou chamar de sociobiodiversidade.

https://acervo.socioambiental.org/index.php/acervo/documentos/bioeconomia-amazonica-uma-navegacao-pelas-fronteiras-cientificas-e-potenciais-de

Políticas Agroambientais e Sustentabilidade – desafios, oportunidades e lições aprendidas

O agravamento das mudanças climáticas globais, associado a outros problemas, como perda de biodiversidade, escassez de recursos hídricos e poluição ambiental, tem gerado uma crescente necessidade de que o desenvolvimento econômico seja orientado no sentido de garantir a conservação dos recursos naturais e o equilíbrio
ambiental para o bem-estar das gerações atuais e futuras. O setor agropecuário é responsável por significativa parcela dos bens produzidos na economia brasileira, mas também gera importantes impactos ambientais que precisam ser considerados no processo de formulação das políticas de desenvolvimento da produção. Faz- -se necessária, portanto, uma sinergia entre as políticas agrícola e ambiental para que este desenvolvimento ocorra de maneira adequada. Neste contexto, surge a abordagem agroambiental, a qual abrange iniciativas que buscam integrar estas duas políticas setoriais e promover a sustentabilidade da produção agropecuária. Este livro é fruto de um esforço do Ipea, por meio de sua Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), visando gerar subsídios para o aprimoramento de políticas públicas voltadas para a minimização dos impactos ambientais do setor agropecuário brasileiro. A ideia de produzir esta publicação partiu da necessidade de se discutirem os desafios e as oportunidades relacionados ao crescimento da produção agropecuária com sustentabilidade.
Os textos aqui reunidos têm o objetivo de mostrar a experiência de alguns programas e projetos de caráter agroambiental desenvolvidos por organizações governamentais e não governamentais no Brasil, ressaltando seus principais resultados e lições aprendidas. Com esta publicação, o Ipea reafirma seu compromisso de difundir conhecimentos e fomentar o debate sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentável brasileiro, em busca da melhora da qualidade e da efetividade das políticas públicas.

https://portalantigo.ipea.gov.br/agencia/index.php?option=com_content&view=article&id=22245

Temas ambientais relevantes

Este trabalho, apresentado originalmente no seminário “Brasil: O País no Futuro – 2022”, é uma contribuição específica para que a modelagem proposta de uma previsão do Brasil nos próximos dezessete anos possa ser pensada e enriquecida com os temas da agenda ambiental, cujo impacto, a nosso ver, é crucial e determinante para o futuro. Em nossa análise, o projeto prospectivo deve levar em conta as consequências políticas, econômicas e sociais das transformações globais e dos biomas brasileiros, as quais fatalmente modificarão os vetores de uma análise simplesmente geopolítica.

https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10125

Uso dos recursos hídricos na expansão sucroenergética em áreas de bioma cerrado

A pesquisa identificou impactos sobre os recursos hídricos ocorridos devido à expansão da cultura de cana-de-açúcar destinada à produção de etanol no bioma Cerrado, onde a prática de irrigação se faz necessária em períodos de déficit hídrico. Essa expansão ocorre devido à maior demanda mundial por etanol, que hoje assume posição de alternativa aos combustíveis fósseis, um dos possíveis responsáveis pelo aquecimento global. Como os critérios relacionados ao uso da água e pressões sobre recursos hídricos são incipientes, sobretudo na fase agrícola da produção de etanol, e cenários futuros sobre mudanças climáticas para a região já apontam aumento de temperatura e variação no regime de chuvas na região, há uma grande necessidade de mensurar e discutir a questão do uso da água na expansão do setor sucroalcooleiro. Para isso, utilizou-se a metodologia da “Pegada Hídrica”, tendo como estudo de caso dois municípios do estado de Goiás: Jataí e Quirinópolis. Esses dois municípios, por serem bastante representativos na dinâmica da expansão da cana, fornecem informações importantes sobre a pressão que esta cultura agrícola vem exercendo no uso da água. Os resultados demonstram que o uso da água para irrigação ainda não compromete os recursos hídricos da região. Porém a expansão da área de cultivo, de acordo com os cenários de mudanças climáticas, afetará esse recurso nos próximos 20 anos devido ao aumento expressivo da demanda. Tais informações podem contribuir para a avaliação de critérios de gestão ambiental relacionados ao uso da água na produção de biocombustíveis, na avaliação da pressão da produção de etanol de cana-de-açúcar sobre os recursos hídricos e na proposição de medidas para redução de impactos sobre esses recursos.

https://repositorio.unicamp.br/Acervo/Detalhe/985653

Utopía y Naturaleza. El nuevo movimiento ecológico de los campesinos e indígenas de América Latina

La especie humana se ve obligada a enfrentar por vez primera en la historia lo que parece ser una amenaza de escala planetaria (la crisis ecológica), y los diferentes sectores sociales se ven obligados a definirse en torno de esta nueva lucha por la supervivencia. ¿Cuál es el significado de las luchas del campesinado, especialmente las de los indígenas, en esta nueva batalla global?; y ¿cómo ellas se están desarrollando en las áreas rurales de Latinoamérica?

https://transecos.files.wordpress.com/2017/09/toledo-campesionos.pdf

UM LUGAR NA CAATINGA: CONSUMO, MOBILIDADE E PAISAGEM NO SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO

A região Nordeste do Brasil tem sido vista, ao menos desde finais do século XIX, ora como zona pobre, com base em visões deterministas sustentadas por abordagens simplistas nas quais a desertificação, a seca, a fome e a pobreza são encontradas invariavelmente juntas, ora como região diaspórica, argumentação pautada no fato de incidir, em parte, sob ambiente com características áridas marcado por episódios de seca. Estas tratativas deram forma a um rígido e poderoso corpo discursivo no qual o chamado “sertão” é apresentado como homogêneo, materialmente estático, isolado e degradado. Esta tese busca construir uma narrativa crítica à idéia de estaticidade, pobreza e isolamento dos camponeses do sertão, a partir da análise da materialidade das casas de barro localizadas nos estados de Pernambuco, Piauí e Ceará. Foco é dado às características materiais cotidianas das populações sertanejas ao longo do século XX, ressaltando aspectos relacionados ao consumo, a mobilidade e a paisagem recorrendo a ferramentas da arqueologia do passado contemporâneo, da antropologia rural e da ecologia histórica para mostrar como mudar e continuar o mesmo pode inverter lógicas capitalistas e ter papel fundamental no mundo globalizado.

Palavras Chave: casa, camponeses, sertão, consumo, mobilidade

https://laboratorioterramae.files.wordpress.com/2018/10/souza_rafaeldeabreue_d.pdf

COM O TIME EM CAMPO: MEGAEVENTOS ESPORTIVOS, COPA VERDE E OS CONFLITOS DE UMA AGENDA AMBIENTAL GLOBAL

Este estudo versa sobre os conflitos sociais na arena ambiental da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, no contexto da inclusão do Brasil e do BRIC’s no roteiro de megaeventos de abrangência global, e os sentidos sobre sustentabilidade desencadeados nesse processo. Se por um lado, o projeto desenvolvimentista soube incorporar esse elemento na centralidade da realização do evento, como força legitimadora do país hospedeiro às expectativas de países middle-class, a compreensão sobre os movimentos sociais que se organizaram em torno dos megaeventos corrobora estudos recentes sobre coalizões de grupos que, embora ainda de fundo de resistência neoliberal e mantendo uma grande variedade de objetivos, valores e modelos de organização, têm sido capazes de obter a convergência ideológica e compartilha formas de ação, enfatizadas pelas oportunidades oferecidas pelos eventos internacionais, tais como megaeventos.

Dessa forma, a Copa 2014 marcou uma convergência momentânea de grupos e organizações de diferentes orientações ideológicas e estruturas de movimento em oposição a um adversário comum (neste caso, o capitalismo/neoliberalismo), a partir de diferentes características do que está em primeiro plano por cada movimento, tais como a posição dominante das empresas multinacionais, a exclusão das minorias e a destruição do
ambiente, para dar amplitude às denúncias e reivindicações reformistas e denunciar o caráter top-down da promoção da responsabilidade ambiental corporativa como uma encenação de sustentabilidade, numa arena em que os impactos do eventos e as respostas sociais tornaram as contradições impossíveis de serem encobertas pelo agendamento oficial devido ao uso de estratégias de comunicação e conquista da opinião pública por meio das mídias alternativas criadas para ampliar o poder de crítica dos “atingidos pela Copa”.

Palavras-chave: Copa do Mundo (Futebol) (2014: Brasil), Conflito social, Comunicação, Sustentabilidade.

https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/985175

A PAISAGEM DO LITORAL NORTE PAULISTA: UM ENFOQUE INTERDISCIPLINAR NAS RELAÇÕES ENTRE POPULAÇÃO HUMANA E COBERTURA VEGETAL NATIVA

O objetivo desta tese foi analisar como se relacionam dinâmicas populacionais humanas e cobertura vegetal nativa no Litoral Norte Paulista. Para compreender os processos que ocorrem na região e como se comportaram as principais variáveis que impactam o objeto de estudo foram definidas quatro etapas de análise que enfocaram: i) o perfil histórico de processos de ocupação populacional e conservação da cobertura vegetal nativa; ii) as dinâmicas populacionais e econômicas entre 1990 e 2010; iii) as dinâmicas associadas às paisagens ocorridas entre 1990 e 2010; e iv) a correlação espacial entre dados demográficos e classes de uso e cobertura da terra.
Os resultados mostraram que a região passou por diferentes processos de ocupação tendo como vetores principais dois componentes de mudanças das paisagens: os eventos de desenvolvimento socioeconômico e as iniciativas de conservação. As análises das trajetórias das classes de uso e cobertura da terra indicaram que as principais dinâmicas ocorrem entre áreas urbanas, solo exposto e vegetação secundária.

https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/980678

MICRORREALIDADES TRANSFORMADAS PELO TURISMO EM SÃO MIGUEL DO GOSTOSO – RN

O Turismo é uma área essencialmente interdisciplinar, que busca suporte em outras

ciências para consolidação dos seus estudos. Nesta pesquisa, alinhamos a Micro-História e a Teoria de Sistemas Complexos para entender as transformações das microrrealidades do município de São Miguel do Gostoso (Rio Grande do Norte).
Microrrealidades são histórias de pessoas comuns que traduzem e elucidam aspectos microscópicos de uma realidade. Objetivou-se analisar como o contexto sociocultural, ambiental e econômico de uma localidade, pode ser transformado pelo fenômeno turístico. Como pilar metodológico optou-se pela pesquisa qualitativa. Realizou-se 52 entrevistas semiestruturadas com quatro grupos de atores (Donos de escolas e/ou guarderias de esporte à vela; constituintes do poder público municipal; integrantes de associações, ONG’s e/ou comitês; representação religiosa e grupo de moradores com representatividade na história local). As imersões de campo ocorreram entre 2014 e 2016. Além disso, utilizou-se de observação direta participante, análise documental e material audiovisual. Os resultados da pesquisa ressaltam que houve transformações relevantes nas microrrealidades dos entrevistados.

https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/979522

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