O Laboratório TERRAMÃE é fruto de uma parceria entre três unidades da UNICAMP: O Instituto de Artes/IA – Faculdade de Engenharia Agrícola/FEAGRI e o Núcleo de Estudo e Pesquisas Ambientais/NEPAM. O Laboratório atua na pesquisa de novas linguagens em audiovisual favorecendo um diálogo entre as comunidades ribeirinhas, comunidades quilombolas e populações moradoras em áreas da preservação ambiental. A equipe inclui a participação de estudantes (de graduação e pós-graduação), pesquisadores, professores e profissionais e atores de movimentos sociais vinculados às temáticas. Atividades do Laboratório TERRAMÃE -. Debater e subsidiar a produção de conhecimentos interdisciplinares nas temáticas de ambiente, sociedade e Multimeios, a partir de ações e de projetos de pesquisas de interesses social e científico. -. Apoiar e realizar produções audiovisuais, visando a troca de saberes entre cultura científica e popular. -. Organizar espaços de debates através de eventos de exibição de vídeos, em ações continuadas em diversas comunidades de Campinas com apoio da Pro- Reitoria de Extensão Comunitária da UNICAMP e com parcerias das Redes de Agroecologia da UNICAMP – Sementeia. Org. e o CINE-Socioambiental. -. O Laboratório Multiusuário de Comunicação – TERRAMÃE oferece cursos e disciplinas para estudantes de pós-graduação e de extensão : – AM510 – Pesquisa de Campo e Instrumental Tecnológicos. – AP545 – Questões agrárias, Ambiente e Multimeios. As traves dessas atividades o Laboratório realiza e apoia na elaboração de produções vinculadas a projetos de Iniciação Cientifica, Dissertações, Teses, Palestras e aulas enfatizando os processos comunicativos em geral e em especial entre a Sociedade e a Universidade.
A dissertação se concentra sobre o ensaio fílmico Sans Soleil (1982, Sem Sol), realizado pelo cineasta francês Chris Marker, com o objetivo de estudar as possibilidades do formato audiovisual em intermediar a relação entre o sujeito e diferentes manifestações do passado. Para isso, empreende-se uma análise conjunta de dois aspectos do filme: os
formais e os temáticos. No primeiro, a ênfase recai sobre a estrutura ensaística e os níveis de intertextualidade. No segundo, reflete-se acerca das concepções de história e de espiritualidade que compõem a narrativa. Ao longo do trabalho, mantém-se constante diálogo com outras produções do diretor e de artistas que o influenciaram, tais quais
Alfred Hitchcock e Andrei Tarkovski.
Palavras-chave: Chris Marker; Sans Soleil; Intertextualidade; Ensaio fílmico; História; Espiritualidade; Memória.
Apesar das diferenças que marcam historicamente o cinema dos países sulamericanos e mesmo com a repercussão internacional desigual que filmes e diretores obtiveram ao logo do século XX, há elementos que aproximam de
forma decisiva a experiência cinematográfica nos países do subcontinente em seu período recente.
Mario Handler é um dos principais cineastas uruguaios e segue em atividade desde meados da década de 1960. Apesar de ter iniciado sua filmografia há mais de cinquenta anos, sua obra é relativamente pequena – composta de 9 curtas-metragens e 3 longas-metragens – e de difícil acesso. Seus filmes foram realizados em momentos importantes do Uruguai e, de maneira geral, da América Latina. Por refletirem seus contextos e períodos históricos, eles nos ajudam a compreender os processos culturais que marcaram de modo similar os diferentes países da América do Sul, colocando o cinema como uma forma expressiva importante para a interpretação e compreensão de seus processos social e político.
A importância crescente do estudo do clima e da sua aplicação em diferentes áreas do saber fez da Meteorologia uma ciência indispensável na formação acadêmica de várias áreas científicas e, em especial, a de Geografia (Licenciatura e Bacharelado).
A existência de outros livros textos de Meteorologia e/ ou de Climatologia recomendados para outras áreas científicas não elimina a necessidade deste, porque, na sua maioria, exige conhecimento da Física e Matemática que nem sempre é do domínio do estudante de Geografia.
Para facilitar ainda mais o aprendizado da Climatologia, os temas foram descritos e ordenados de forma cronológica, com encadeamento de capítulos, com conteúdos apresentados numa linguagem fácil, descritos, praticamente, passo a passo, e sem exigir nenhuma demonstração de equações clássicas e/ou aplicações na sua forma direta.
A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, foi um ponto
de inl exão, um marco no entendimento mundial pela busca do crescimento econômico, associado ao
combate à pobreza e à preservação dos recursos naturais. É uma nova visão que agora tem o desai o de
produzir uma agenda que norteará os debates em torno do desenvolvimento e do meio ambiente para os
próximos 20 anos.
O Brasil consolidou na conferência o seu protagonismo nas questões ambientais. O mundo nos vê com grande expectativa, o que é compreensível. No território brasileiro há mais de 12% das reservas de água doce do planeta, quase 50% da cobertura vegetal intacta e algo em torno de 15% de toda a biodiversidade conhecida. Ao mesmo tempo, estamos entre os maiores produtores de alimentos do mundo. Isso nos dá plenas condições para liderar o debate em torno da economia com sustentabilidade. No exterior, já somos vistos como exemplos de soluções equilibradas pela melhoria da qualidade de vida, distribuição de renda e preservação ambiental.
A Baía de Guanabara tem grande significado para todos nós brasileiros.
Não só cariocas e fluminenses, todos estamos tristes com as imagens de sujeira e descaso refletidas mundo afora. Queremos voltar a nos orgulhar dela, vê-la limpa, saudável, mergulhar em suas praias. Para mudar esse cenário é preciso, antes de tudo, analisar seriamente as causas, reconhecer os equívocos e omissões históricas que levaram à tamanha degradação.
Mais: é necessário que observemos erros cometidos durante as recentes tentativas frustradas de reversão dessa nefasta situação. O jovem e já premiado jornalista Emanuel Alencar contribui de forma significativa a esse necessário
processo de análise. Não lhe faltaram inspiração e talento para pesquisar e discorrer cuidadosamente sobre
o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o projeto do pré-sal e muitos outros aspectos relacionados à integridade ameaçada e às tentativas de limpeza da Baía de Guanabara.
A leitura de Baía de Guanabara: descaso e resistência nos leva a conhecer a dimensão e a diversidade dos problemas que ainda teremos que enfrentar para termos a Guanabara que todos queremos e merecemos.
DORA NEGREIROS
PRESIDENTE DO INSTITUTO BAÍA DE GUANABARA
Em artigo publicado na imprensa brasileira, o especialista sênior do Banco Mundial, Alexandre Kossoy, explica detalhadamente os compromissos que o Brasil assumiu para combater o aquecimento global. O profissional do organismo financeiroalerta que as mudanças climáticas podem levar à pobreza 100 milhões de pessoas em todo o mundo, pelos próximos dez anos. Para o analista, preparar-se para os futuros desastres naturais extremos e ajudar a evitá-los faz sentido economicamente e é também um imperativo moral.
O artigo é de Alexandre Kossoy, especialista financeiro sênior do Grupo de Mudanças Climáticas do Banco Mundial, publicado por Nexo Jornal e reproduzido por EcoDebate, 20-11-2018.
O presente artigo tem como motivação a discussão sobre as premissas do desenvolvimento
sustentável tendo como base os princípios de dignidade humana, a Declaração do Rio de 1992 e
a Constituição de 1988. A análise estrutura-se, inicialmente, discutindo o direito fundamental ao
meio ambiente equilibrado, com posterior apresentação do Relatório Brundtland e a Declaração
do Rio de 1992. Em seguida, analisa-se a obrigatoriedade do Estado como atuante na defesa do
meio ambiente. Por fim, debate-se a responsabilidade e a proibição de retrocesso ambiental à
luz da Constituição Brasileira de 1988.
Palavras-chave: Dignidade Humana; Direitos Humanos; Meio Ambiente; Relatório Brundtland;
Desenvolvimento Sustentável; Intervenção Estatal; Constituição Brasileira; Proibição de
Retrocesso.
A especificidade do processo de apropriação privada de terras públicas no Brasil, após 1850, é o ponto de origem dos problemas ambientais atuais no espaço rural, isso porque foi desse período em diante que a ausência de limites ambientais se tornou a regra principal da aliança entre a concentração fundiária e o progresso técnico aplicado à agricultura, comprometendo dramaticamente outras formas de acesso, bem como o uso produtivo ou não produtivo das terras e seus recursos naturais. O estudo de caso realizado na região sudoeste do Paraná, no Sul do Brasil, no entanto, demonstra que, apesar de uma estrutura agrária mais democrática, a regra de ausência de limites ambientais também é reiterada. Naquela região, o impulso básico à degradação ambiental deve-se ao fato de as estratégias de reprodução da agricultura familiar estarem estreitamente associadas aos imperativos do mercado exportador de grãos.
Questão agrária; Recursos naturais; Terras públicas; Paraná, Sudoeste
Resumo
A especificidade do processo de apropriação privada de terras públicas no Brasil, após 1850, é o
ponto de origem dos problemas ambientais atuais no espaço rural, isso porque foi desse período em
diante que a ausência de limites ambientais se tornou a regra principal da aliança entre a
concentração fundiária e o progresso técnico aplicado à agricultura, comprometendo dramaticamente
outras formas de acesso, bem como o uso produtivo ou não produtivo das terras e seus recursos
naturais. O estudo de caso realizado na região sudoeste do Paraná, no Sul do Brasil, no entanto,
demonstra que, apesar de uma estrutura agrária mais democrática, a regra de ausência de limites
ambientais também é reiterada. Naquela região, o impulso básico à degradação ambiental deve-se ao
fato de as estratégias de reprodução da agricultura familiar estarem estreitamente associadas aos
imperativos do mercado exportador de grãos.
O presente artigo tem como motivação a discussão sobre as premissas do desenvolvimento sustentável tendo como base os princípios de dignidade humana, a Declaração do Rio de 1992 e a Constituição de 1988. A análise estrutura-se, inicialmente, discutindo o direito fundamental ao meio ambiente equilibrado, com posterior apresentação do Relatório Brundtland e a Declaração do Rio de 1992. Em seguida, analisa-se a obrigatoriedade do Estado como atuante na defesa do meio ambiente. Por fim, debate-se a responsabilidade e a proibição de retrocesso ambiental à luz da Constituição Brasileira de 1988.
Titulo: GEOPOLÍTICA DOS RECURSOS NATURAIS ESTRATÉGICOS NA AMÉRICA DO SUL
Autor: Bernardo Salgado Rodrigues
Ano: 2015
Resumo: Para que uma inserção internacional soberana de uma nação seja viável, deve-se necessariamente dispor de autonomia elevada para decidir acerca de suas políticas internas e também que envolvam o seu relacionamento com outros países. Para tanto, deve-se buscar independência econômica, política e cultural; ser capaz de fazer e refazer trajetórias, visando reverter processos antigos de inserção subordinada e desenhar sua própria história. A análise histórica da inserção sul-americana no sistema capitalista mundial aponta quais são as alternativas para que haja uma autonomia e soberania plenas dos países da região em sua formulação de políticas públicas, tendo como objeto de análise a geopolítica dos recursos naturais estratégicos. A partir dos ciclos do sistema capitalista, há uma necessidade de se pensar os ciclos da inovação científico-tecnológica com relação ao uso, à transformação, à apropriação, ao consumo e demanda dos recursos naturais, no qual a sua soberania é imprescindível para o rompimento com a dependência tecnológica sul-americana, para sua inserção nos próximos ciclos econômicos e de inovação, promovendo um modelo de desenvolvimento social e econômico com justiça social.
Palavras-chave: Geopolítica. América do Sul. Recursos naturais e estratégicos. Soberania. Desenvolvimento.
AP-545/EG-0770 – Disciplina/ Curso de Extensão -Questões Agrárias, Ambiente e Multimeios.
2º Semestre / 2023.
Professor Responsável: Profa. Dra. Vanilde Ferreira de Souza Esquerdo – FEAGRI
Pesquisadores/Colaboradores: Dr. Diego Riquelme, Doutoranda Janaína Welle, Doutorando Guilherme Rezende Landim, Doutorando Leonardo Gonçalves e Alessandro Poeta Soave Produtor de Conteúdos – PAEPE e Karina Nascimento (Bolsistas/SAE)
Colaboradores e Apoio: Dra. Kellen Junqueira , Dra Márcia Tait, e Dra. Andrea Molfetta
Ementa: Discussão e análise crítica de documentos audiovisuais relacionados as mudanças climáticas produzidas no uso de recursos naturais pela política de conservação da biodiversidade no Brasil e no Mundos e as transformações da agricultura familiar em processos de restruturação agrícola. Processos de capacitação de som e imagem. Análise das características da linguagem de documentários em vídeo. Desenvolvimento da postura crítica, reflexiva e domínio e expressão audiovisual. O curso pauta-se por três pilares do audiovisual: Temática (ambiental, social e política), Linguagem/estética e técnica.
Resumo/Objetivos; proporcionar métodos e recursos técnicos e científicos de narrativas na análise da linguagem dos audiovisuais no campo da pesquisa científica.
Inscrições: DAC ou Extecamp. Os interessados caso sejam estudantes regulares da UNICAMP deverão se inscrever pela DAC, os que tem graduação e não são da UNICAMP podem se inscrever como alunos especiais.
Interessados devem enviar um Curriculum resumidos junto a uma manifestação de Interesse e enviar aos cuidados de Diego I.C. Riquelme – caroca@unicamp.br ou Gastão Bosco – gastao@unicamp.br
Período de inscrições: 01/07/2023 até 31/07/2023.
E-mail: extensao@feagri.unicamp.br
https://www.feagri.unicamp.br/labext
Período de oferecimento: 03/08/2023 até 30/11/2023.
Carga horária total do curso: 56 horas-aula.
Horas Presenciais: 44 horas teóricas e 12 horas práticas.
APRESENTAÇÃO Palestra: Sugestão de nome da palestra: Projeto de Pesquisa (Exemplo) /
Pausade 10 minutos. Atividade – dinâmica –
Cristiana S. Seixas Coordenadora do NEPAM
Aula2 10/08/23
Palestra I – Questão Agrária. Sociologia e Extensão Rural.
Pausa de 10 minutos
Debate
Profa. Vanilde Ferreira de Souza Esquerdo. FEAGRI
Aula 3 17/08/23
Diálogos audiovisuais – Atividade Dinâmica conduzida pelo Aluno da Pôs Graduação de Multimeios.
Pausa de 10 minutos
Criar/Pensar uma imagem (individual), produzida pelos participantes, que represente ao tema a ser proposto para a parte prática do curso/disciplina – Informar recursos materiais e humanos da disciplina
Guilherme Rezende Landim e Diego Riquelme (apoio)
Aula4 24/08/23
PALESTRA/AULA; O Documentário no Ecossistema Audiovisual
Pausa 10 minuto
Debate:
Prof. Gilberto Sobrinho – IA
Aula5 31/08/23
Aula: Processo de Produção e Criação– Como produzir e realizar um Plano de produção audiovisual
Pausa 10 minutos
Exibição de Documentário: produzido pelo Expositor.
Guilherme Rezende Landim Pós-Graduação do IA
Aula 6 14/09/23
Introdução ao roteiro; a arte de narrar histórias
Pausa 10 minutos
Exercícios/Pratica
Leonardo Gonçalves Pós-Graduação do Multimeios
Aula 7 14/09/23
Convidado Especial:– Palestra Cinema comunitário”
Pausa 10 minutos
Debate sobre o te
Andréa Molfetta e Guilherme Rezende Landim
Aula 8 21/09/23
Aula; Edição I – Conhecimentos básicos de software e aplicativos de Edição (Adobe Premier, Final Cut – X – Da Vinci e Blender.
Pausa 10 m.
Exercícios: Filmagem, Enquadramentos, Som e Iluminação. 
Alessandro Poeta Diego Riquelme
Aula 9 28/09/23
Edição II: Roteiro técnico de edição Transcrição, decupagem e organização de material
Pausa10 m.
Postagem na Sementeia.org do Vídeo e do relato de processo.
Leonardo Gonçalves
Diego Riquelme
Aula 10 05/10/23
Aula Pratica/Exercícios; dinâmica de grupo trabalhos coletivo Preparação para Campo de Pesquisa.
Pausa 10 m
Definir Grupos de Trabalhos da turma
Guilherme Rezende e
Diego Riquelme (apoio)
Aula 11 19/10/23
Campo (turma realiza filmagem) Pratica
Todos
Aula 12 26/10/23
Aula/ Encontro: Pendências e questões sobre a edição/montagem. Apresentação do relato de processo dos grupos Relatórios dos grupos
Orientadores de Grupos
Aula 13 09/11/23
Edição/Pratica
Grupo/Turma
Aula 14 16/11/23
Edição/Pratica
Grupo/Turma
Aula 15 23/10/23
Apresentação final dos vídeos por meio da plataforma Sementeia.org e debate com os grupos.
Todos
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS
1.- MULTIMEIOS
ANG, Tom. Vídeo Digital – uma introdução. (Tradução: Assef Nagib Kfouri e Silvana Vieira) .
Editora Senac/São Paulo, 2007.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, RJ:
Civilização Brasileira, 2003.
CARVALHO, N. S. Cinema e representação racial: o cinema negro de Zózimo Bulbul. São
Paulo: USP, 2005.
EISENSTEIN, Sergei. A Forma do Filme. Apresentação, notas e revisão técnica: José Carlos Avellar. Tradução: Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
LEONE, Eduardo; MOURÃO, Maria Dora. Cinema e montagem. São Paulo: Ática, 1993.
LINS, Consuelo e MESQUITA, Claudia. Filmar o Real – Sobre o documentário brasileiro
Contemporâneo. Rio de janeiro: Zahar, 2011
LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho. Rio de janeiro: Zahar, 2011
MELLO, C. Extremidades do vídeo. São Paulo: Senac, 2008.
NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus, 2016.
PUPO, M. V.; TAIT, M. M. L; LACERRA, B. S.; JUNQUEIRA, K; WELLE, J. Plataforma Sementeia: um espaço de diálogo e articulações de resistências no campo e na cidade. Cadernos de Ciência e Tecnologia – Embrapa (aceito maio de 2017).
RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal… O que é mesmo documentário?São Paulo: Editora. SENAC, 2008.
___________________. Teoria Contemporânea do Cinema – Documentário e Narratividade
Ficcional (vol II). São Paulo, SENAC, 2005.
SANTORO, L. F. A imagem nas mãos: o vídeo popular no Brasil. São Paulo: Summus, 1989.
SILVA, L. H. ; JUNQUEIRA, K. ; TAIT, M. M. L. Sementeia: multimídia, educação e resistências
em uma plataforma virtual. Revista ClimaCom, v. 1, 2015
SODRÉ, M. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.
2.- QUESTÕES AGRÁRIAS
BERGAMASCO, Sônia Maria Pessoa Pereira; NORDER, Luiz Antônio Cabello. A Alternativa dos assentamentos rurais: organização social, trabalho e política. São Paulo: Terceira Margem, 2003. Ler: Cap.1 (págs 19-35) e Cap.2 (págs.41-60).
GRAZIANO DA SILVA, (org.). Estrutura Agrária e Produção de Subsistência na Agricultura Brasileira. Ed. Hucitec, 1978. 240p.
GRAZIANO DA SILVA, J. O que é questão agrária. Ed. Brasiliense, 1981. (Coleção Primeiros Passos, 18).
LEITE, Ségio; HEREDIA, Beatriz, MEDEIROS, Leonilde; PALMEIRA, Moacir; CINTRÃO, Rosângela. Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural; São Paulo: Editora UNESP, 2004. 392p. Ler: págs. 37-59.
VEIGA, J.E. O que é reforma agrária. São Paulo, Brasiliense, 1981. 87p. (coleção Primeiros Passos, 33).
3.- AMBIENTE – PATRIMÔNIOS PRESERVAÇÃO
ARAÚJO, M. A. R. (org). Unidades de Conservação no Brasil: da República à Gestão de Classe Mundial. Belo Horizonte: Segrac, 2007.
BRITO, M. C. W. Unidades de conservação – intenções e resultados. 2ª ed. São Paulo:
Annablume: Fapesp, 2003.
CAREY, M. “Latin American Environmental History: Current Trends, Interdisciplinary Insights, and Future Directions” En Environmental History 14, pp. 221-252, 2009.
DUARTE, R. H. História e natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
VARINE, H. As raízes do futuro – o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Editora Medianiz. Porto Alegre: 2012.
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 2001.
SEIXAS, J.A. Percursos de memória em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M.(org.).Memória e (res)sentimento. Campinas: UNICAMP, 2001.
4.- Laboratório Multiusuário de Comunicação – TERRAMÃE
BERNARDET, J. C., Cineastas e imagens do povo, São Paulo, Ed. Brasiliense1985.
CAMPOS, Flavio. Roteiro de Cinema e Televisão.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Editora Atlas, S.A. 2002
LEBEL, Jean – Patrick. Cinema e Ideologia. In:. Formas cinematográficas e ideológicas em si mesmo: sobre a desconstrução do cinema págs. 43-48. Editora Mandacaru. 1972.
ONG, W., Oralidade e cultura escrita – a Tecnologização da palavra, Ed. Papirus, Campinas/SP, 1998.
5.- Referências de Site – Digital
Site voltado a criação de roteiros e técnicas de escrita
Resumo: O projeto Conservador das Águas localizado em Extrema, Minas Gerais, é o primeiro projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no país a ser implementado por um governo local e tem sido usado como um modelo para outras experiências. O projeto paga os agricultores para cumprir a legislação ambiental federal, por meio do reflorestamento de áreas de proteção permanente das nascentes e rios, e para ir além desta legislação. Este estudo de caso analisou se projetos de PSA podem promover uma mudança de comportamento dos stakeholders, internalizando a necessidade provisão dos serviços ambientais na tomada de decisão da gestão da paisagem e uso dos recursos naturais. Esta pesquisa caracterizou o projeto de PSA e seus stakeholders, bem como as suas responsabilidades, e compreensão do projeto Conservador das Águas; identificou as motivações e os fatores que direcionam os tomadores de decisão para estimular, financiar e participar do projeto; investigou como a presença do Conservador das Água influenciou a dinâmica local do uso da terra; analisou se o PSA pode ajudar os produtores rurais a cumprirem a legislação ambiental e como esta ferramenta pode ser usada na governança ambiental. Os dados da pesquisa foram coletados entre julho e agosto de 2014 e em julho de 2015 através de entrevistas com os stakeholders do projeto. O nível de educação e o acesso à informação, bem como a experiência pessoal e os laços sociais foram importantes para o entendimento do projeto e para o processo de tomada de decisões relacionadas ao uso da terra e ao meio ambiente. Os resultados da pesquisa indicam que o projeto melhorou os meios de subsistência, criou oportunidades para aqueles que querem ficar na área rural, e aumentou a consciência sobre a legislação ambiental e as questões ambientais. O Conservador das Águas mudou o comportamento de alguns dos agricultores mostrando que é possível ter uma produção agrícola e conservar as matas ciliares reflorestadas. Além disso, o projeto também influenciou o cumprimento da legislação ambiental.
Titulo: Plano nacional Sobre Mudança do Clima – PNMC – BRASIL
Autores: COMITÊ INTERMINISTERIAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA (Decreto nº 6.263, de 21 de novembro de 2007)
Apesentação: A mudança global do clima é tema que ganha a cada dia maior relevância na agenda de governos, das empresas e da sociedade como um todo. Embora ainda seja marcado
por muita polêmica, o aquecimento do planeta fruto da atividade humana é, hoje, reconhecido pela comunidade científica internacional e demanda grande disposição política para sua mitigação. O Brasil muito tem feito para o enfrentamento do problema, tornando-se uma das principais referências mundiais quanto à conquista de soluções adequadas perante esse gigantesco desafio – a exemplo de nossa matriz energética – e estamos engajados a fazer ainda mais, no âmbito de um esforço verdadeiramente global de combate à mudança do clima. Nesse sentido, atuamos tanto no plano interno, quanto nas negociações internacionais relativas ao tema, nas quais buscamos viabilizar um amplo esforço internacional justo e eqüitativo, para evitar que as populações, especialmente as mais pobres e que nada fizeram para gerar o problema, sofram ainda mais com as conseqüências de padrões insustentáveis de produção e consumo dos países mais ricos.
O Plano Nacional sobre Mudança do Clima que ora apresentamos ao país, constituise em um marco relevante para a integração e harmonização de políticas públicas, seguindo as diretrizes gerais da Política Nacional encaminhada este ano ao Congresso Nacional. É fruto do trabalho do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima e de seu Grupo-Executivo, instituídos há cerca de um ano para cumprir esse propósito, com a colaboração de outros colegiados e instâncias como o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, a III Conferência Nacional do Meio Ambiente, bem como Fóruns Estaduais de Mudanças Climáticas e organizações da sociedade. Os objetivos estabelecidos no Plano são audaciosos, se comparados com os de outros países. O potencial de contribuição para a redução das emissões de gases de efeito estufa dele decorrente é um dos maiores – se não o maior – dentre todas as nações. Ao mesmo tempo em que reconhecemos neste plano um marco relevante para qualificar a elaboração e implementação das políticas públicas no país, assumimos o compromisso
de avaliá-lo e aperfeiçoá-lo regularmente de forma cada vez mais participativa, conceito e prática que fomentamos por considerá-los os mais adequados para integrar, harmonizar,
qualificar e fortalecer os esforços e compromissos dos governos e da sociedade voltados à construção solidária de um futuro melhor para os brasileiros e para a humanidade
como um todo.
Titulo: TOMADA DE DECISÃO E MOTIVAÇÃO PARA CONSERVAÇÃO DE ECOSSISTEMAS : ESTUDO DE CASO DO “CONSERVADOR DAS ÁGUAS”
Autor (a): Marjorie Delgado Alves Rodrigues
Orientador (a): Simone Aparecida Vieira
Data de defesa: 11/02/2016
Resumo: O projeto Conservador das Águas localizado em Extrema, Minas Gerais, é o primeiro projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no país a ser implementado por um governo local e tem sido usado como um modelo para outras experiências. O projeto paga os agricultores para cumprir a legislação ambiental federal, por meio do reflorestamento de áreas de proteção permanente das nascentes e rios, e para ir além desta legislação. Este estudo de caso analisou se projetos de PSA podem promover uma mudança de comportamento dos stakeholders, internalizando a necessidade provisão dos serviços ambientais na tomada de decisão da gestão da paisagem e uso dos recursos naturais. Esta pesquisa caracterizou o projeto de PSA e seus stakeholders, bem como as suas responsabilidades, e compreensão do projeto Conservador das Águas; identificou as motivações e os fatores que direcionam os tomadores de decisão para estimular, financiar e participar do projeto; investigou como a presença do Conservador das Água influenciou a dinâmica local do uso da terra; analisou se o PSA pode ajudar os produtores rurais a cumprirem a legislação ambiental e como esta ferramenta pode ser usada na governança ambiental. Os dados da pesquisa foram coletados entre julho e agosto de 2014 e em julho de 2015 através de entrevistas com os stakeholders do projeto. O nível de educação e o acesso à informação, bem como a experiência pessoal e os laços sociais foram importantes para o entendimento do projeto e para o processo de tomada de decisões relacionadas ao uso da terra e ao meio ambiente. Os resultados da pesquisa indicam que o projeto melhorou os meios de subsistência, criou oportunidades para aqueles que querem ficar na área rural, e aumentou a consciência sobre a legislação ambiental e as questões ambientais. O Conservador das Águas mudou o comportamento de alguns dos agricultores mostrando que é possível ter uma produção agrícola e conservar as matas ciliares reflorestadas. Além disso, o projeto também influenciou o cumprimento da legislação ambiental
Palavras Chave: Meio ambientes – Aspectos sociais Recursos hidricos Pecuária – Extrema (MG) – Aspecto social Reflorestamento Mata Atlântica – Conservação
Titulo: Desastres Naturais : conhecer para Prevenir
Autores: Lidia K. Tominaga, Jair Santoro, Rosangela do Amaral
Ano: 2019 – Instituto Geologico – SMA
APRESENTAÇÃO: Os Desastres Naturais constituem um tema cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, independentemente destas residirem ou não em áreas de risco. Ainda que em
um primeiro momento o termo nos leve a associá-lo com terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, ciclones e furacões, os Desastres Naturais contemplam, também, processos e fenômenos mais localizados tais como deslizamentos, inundações, subsidências e erosão, que podem ocorrer naturalmente ou induzidos pelo homem. Responsáveis por expressivos danos e perdas, de caráter social, econômico e ambiental, os desastres naturais têm tido uma recorrência e impactos cada vez mais intensos, o que os cientistas sugerem já ser resultado das mudanças climáticas globais.
No Estado de São Paulo, e no Brasil de uma forma geral, embora estejamos livres dos fenômenos de grande porte e magnitude como terremotos e vulcões, são expressivos o registro de acidentes e mesmo de desastres associados principalmente a escorregamentos e inundações, acarretando prejuízos e perdas significativas, inclusive de vidas humanas. Embora o tema seja objeto de diversas publicações em várias partes do mundo, no Brasil ainda carecemos de uma obra que reúna a questão de desastres em um mesmo material. A presente publicação constitui, assim, uma primeira contribuição no sentido de reunir, em um único volume, os diversos aspectos que balizam as ações de prevenção de desastres naturais. Para tanto, procurou-se reunir conceitos, terminologias, métodos de análise, e aplicações que possibilitam um entendimento dos cenários potencialmente favoráveis à ocorrência de acidentes e desastres, bem como que sirva para subsidiar os agentes envolvidos na análise, gerenciamento e intervenções de áreas de risco ou potencialmente perigosas.
Além disso, foi dada ênfase aos processos e fenômenos típicos do Estado de São Paulo e do Brasil. A publicação, em seu capitulo inicial, aborda a conceituação e classificação dos desastres naturais e apresenta um panorama geral da ocorrência de desastres naturais no mundo, no Brasil e no Estado de São Paulo. Na sequência, nos capítulos 2 a 8, são apresentados os principais fenômenos geoambientais relacionados aos desastres naturais, seus mecanismos e as medidas de prevenção. No capítulo 9, discorre-se sobre os conceitos básicos de perigo e risco e os métodos empregados na análise e mapeamento de risco, instrumentos técnicos fundamentais na prevenção e na gestão de desastres naturais. Finalizando, no último capítulo, são tratadas as ações de gerenciamento de desastres naturais adotadas em âmbito municipal, estadual e nacional, apresentando as diversas experiências de prevenção e mitigação de desastres no Brasil com destaque aos planosdesenvolvidos e adotados no Estado de São Paulo.
O Livro – Desastres Naturais: conhecer para prevenir – é resultado da experiência de técnicos e pesquisadores do Instituto Geológico, da SMA, que a cerca de vinte anos tem desenvolvido pesquisas e atividades sobre o tema. A atuação do IG no assunto tem se ampliado e consolidado a cada ano, permitindo que a Instituição atue de forma expressiva 32085002 miolo.indd 9 19/1/2010 10:59:08 e aplicada em apoio à prevenção de Desastres no Estado e no País. Os trabalhos associados a escorregamentos já estão consolidados na região da Serra do Mar, na região do ABC, na região de Sorocaba e mais recentemente nas regiões do Vale do Paraiba e Serra da Mantiqueira, no Estado de São Paulo. Além disso, o IG tem desenvolvido ações nos temas erosão, continental e costeira, subsidências, e recentemente associados a inundações nas regiões de Ribeirão Preto e Araraquara.
Esta experiência adquirida, ao longo de 20 anos, permitiu que o Instituto atuasse com destaque no Estado de Santa Catarina, em apoio aos desastres ocorridos em novembro de 2008. Além das ações diretamente relacionadas ao gerenciamento e enfrentamento das situações de riscos e dos acidentes, os trabalhos do IG no tema aplicam-se também às ações e instrumentos de gestão ambiental e de ordenamento territorial do Estado, implementados no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA). Com esta publicação, esperamos contribuir para que, técnicos, gestores e público em geral possam obter uma visão abrangente que envolva os processos perigosos, os impactos possíveis, a forma de análise, os instrumentos de gestão e as ações mitigadoras que se apliquem a prevenção de Desastres Naturais. Ressaltamos, por fim, que esta publicação integra um conjunto de materiais de divulgação sobre o tema e que reflete a experiência acumulada no Instituto Geológico, em trabalhos junto a SMA e a Defesa Civil do Estado de São Paulo.
Francisco Graziano Neto Ricardo Vedovello
Secretário de Estado do Meio Ambiente Diretor do Instituto Geológico
Titulo: CURSO Educação Ambiental e Mudanças no Clima para Gestores – Modulo 1 – O mundo se une contra os efeitos da Mudança do Clima
Autores: Ministerio do Meio Ambiente – (pags. 41)
Apresentação: Olá! Seja muito bem-vindo(a) ao curso Educação Ambiental e Mudanças no Clima para Gestores. Bom, o presente curso de Educação a Distância (EaD) oferecido pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem como público-alvo os gestores estaduais e municipais. Ao priorizar o público-alvo, levamos em consideração que o início dos mandatos dos prefeitos e vereadores eleitos teria como um dos desafios o cumprimento das metas do Acordo de Paris e, como oportunidade, realizar iniciativas inovadoras de adaptação à mudança do clima e medidas políticas que podem gerar novas oportunidades de trabalho. Tem muita coisa sendo feita! Não será possível mostrar todas as iniciativas que os estados e municípios estão implementando dentro da carga horária estabelecida, pois cada instrumento de planejamento urbano e territorial demandaria um curso específico. Vamos procurar dar uma visão geral do que está acontecendo em termos de políticas sobre mudança do clima nos estados bem como os desafios e oportunidades que os municípios enfrentam neste contexto. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho de 2015, a estimativa da população no Brasil era de 204,5 milhões de habitantes distribuídos pelos 5.570 municípios que compõem as 27 Unidades da Federação (UF). Com uma distribuição populacional espacialmente desigual, temos, por exemplo, o estado de São Paulo com 21,7% da população total do país e o estado de Roraima que representa apenas 0,2% deste universo. É necessário distinguir as especificidades regionais, os diferentes conhecimentos, aportes tecnológicos e capacidade de gestão dos municípios brasileiros para implementar políticas públicas de baixo carbono. É com esta perspectiva que vamos oferecer este curso. Inicialmente, mostraremos a você as diretrizes dos documentos internacionais para minimizar os impactos da mudança do clima, como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o Acordo de Paris. Na sequência, vamos mostrar a articulação dos municípios, algumas plataformas que medem emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), alguns instrumentos de planejamento territorial e gestão de risco, o papel das cidades e as especificidades regionais que impõem medidas e políticas diferenciadas de gestão socioambiental. Terminaremos mostrando algumas ações que podem ser inseridas dentro dos planos municipais de gestão ambiental existentes. Em cada módulo, apresentaremos os conteúdos juntamente com vídeos, sugestões de leitura e no final, os exercícios de fixação para você se familiarizar com esta temática. Esperamos que aproveite os conhecimentos disponibilizados neste curso como subsidio à implementação das políticas de desenvolvimento sustentável de seu município. Antes de começarmos nossa caminhada, é importante analisarmos a forma como estruturamos o curso, visando a uma aprendizagem produtiva.
Autores: Ministerio do Meio Ambiente – Secretaria de Mudanças, Climaticas e Qualidade Ambiental.
Ano: 2016 (Pags. 56)
Editorial – Clima de convergência : Para ampliar o conhecimento sobre o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, nós da equipe da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente elaboramos esta revista. Nas páginas a seguir, o leitor terá a oportunidade de conhecer diferentes opiniões relacionadas à adaptação e obter informações atualizadas sobre inciativas em curso. Sobre tudo as considerações do ministro Sarney Filho, que volta à casa pela segunda vez. O conceito de adaptação e uma retrospectiva da história climática são abordados pelo doutorando em Ciências do Sistema Terrestre pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Pedro Ivo Camarinha. Do Recife vem uma reportagem elaborada pela jornalista Alice de Souza, na qual ela apresenta os resultados das análises que a equipe da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) publicou recentemente sobre os impactos que a costa do estado vem sofrendo com a mudança do clima. Essa edição conta, também, com a contribuição de membros do governo federal, provenientes de diversos ministérios, e de outros colaboradores, cujas participações foram importantes para promover a compreensão de conceitos e iniciativas ligadas à temática de Adaptação. Por fim, a revista traz um panorama do processo de construção do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, que foi recentemente lançado, com vistas a orientar iniciativas para a gestão e diminuição do risco climático no país.
Como muito bem lembrou a analista ambiental Jennifer Viezzer, no texto que escreveu aqui para revista, em referência ao escritor inglês H. G. Wells: “Adaptar ou perecer, agora e sempre, é o imperativo inexorável da natureza”. Esta revista também está disponível em versão digital no sítio eletrônico do Ministério do Meio Ambiente.
Titulo: Desastres Naturais : conhecer para Prevenir
Autores: Lidia K. Tominaga, Jair Santoro, Rosangela do Amaral
Ano: 2019 – Instituto Geologico – SMA
APRESENTAÇÃO: Os Desastres Naturais constituem um tema cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, independentemente destas residirem ou não em áreas de risco. Ainda que em
um primeiro momento o termo nos leve a associá-lo com terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, ciclones e furacões, os Desastres Naturais contemplam, também, processos e fenômenos mais localizados tais como deslizamentos, inundações, subsidências e erosão, que podem ocorrer naturalmente ou induzidos pelo homem. Responsáveis por expressivos danos e perdas, de caráter social, econômico e ambiental, os desastres naturais têm tido uma recorrência e impactos cada vez mais intensos, o que os cientistas sugerem já ser resultado das mudanças climáticas globais.
No Estado de São Paulo, e no Brasil de uma forma geral, embora estejamos livres dos fenômenos de grande porte e magnitude como terremotos e vulcões, são expressivos o registro de acidentes e mesmo de desastres associados principalmente a escorregamentos e inundações, acarretando prejuízos e perdas significativas, inclusive de vidas humanas. Embora o tema seja objeto de diversas publicações em várias partes do mundo, no Brasil ainda carecemos de uma obra que reúna a questão de desastres em um mesmo material. A presente publicação constitui, assim, uma primeira contribuição no sentido de reunir, em um único volume, os diversos aspectos que balizam as ações de prevenção de desastres naturais. Para tanto, procurou-se reunir conceitos, terminologias, métodos de análise, e aplicações que possibilitam um entendimento dos cenários potencialmente favoráveis à ocorrência de acidentes e desastres, bem como que sirva para subsidiar os agentes envolvidos na análise, gerenciamento e intervenções de áreas de risco ou potencialmente perigosas.
Além disso, foi dada ênfase aos processos e fenômenos típicos do Estado de São Paulo e do Brasil. A publicação, em seu capitulo inicial, aborda a conceituação e classificação dos desastres naturais e apresenta um panorama geral da ocorrência de desastres naturais no mundo, no Brasil e no Estado de São Paulo. Na sequência, nos capítulos 2 a 8, são apresentados os principais fenômenos geoambientais relacionados aos desastres naturais, seus mecanismos e as medidas de prevenção. No capítulo 9, discorre-se sobre os conceitos básicos de perigo e risco e os métodos empregados na análise e mapeamento de risco, instrumentos técnicos fundamentais na prevenção e na gestão de desastres naturais. Finalizando, no último capítulo, são tratadas as ações de gerenciamento de desastres naturais adotadas em âmbito municipal, estadual e nacional, apresentando as diversas experiências de prevenção e mitigação de desastres no Brasil com destaque aos planosdesenvolvidos e adotados no Estado de São Paulo.
O Livro – Desastres Naturais: conhecer para prevenir – é resultado da experiência de técnicos e pesquisadores do Instituto Geológico, da SMA, que a cerca de vinte anos tem desenvolvido pesquisas e atividades sobre o tema. A atuação do IG no assunto tem se ampliado e consolidado a cada ano, permitindo que a Instituição atue de forma expressiva 32085002 miolo.indd 9 19/1/2010 10:59:08 e aplicada em apoio à prevenção de Desastres no Estado e no País. Os trabalhos associados a escorregamentos já estão consolidados na região da Serra do Mar, na região do ABC, na região de Sorocaba e mais recentemente nas regiões do Vale do Paraiba e Serra da Mantiqueira, no Estado de São Paulo. Além disso, o IG tem desenvolvido ações nos temas erosão, continental e costeira, subsidências, e recentemente associados a inundações nas regiões de Ribeirão Preto e Araraquara.
Esta experiência adquirida, ao longo de 20 anos, permitiu que o Instituto atuasse com destaque no Estado de Santa Catarina, em apoio aos desastres ocorridos em novembro de 2008. Além das ações diretamente relacionadas ao gerenciamento e enfrentamento das situações de riscos e dos acidentes, os trabalhos do IG no tema aplicam-se também às ações e instrumentos de gestão ambiental e de ordenamento territorial do Estado, implementados no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA). Com esta publicação, esperamos contribuir para que, técnicos, gestores e público em geral possam obter uma visão abrangente que envolva os processos perigosos, os impactos possíveis, a forma de análise, os instrumentos de gestão e as ações mitigadoras que se apliquem a prevenção de Desastres Naturais. Ressaltamos, por fim, que esta publicação integra um conjunto de materiais de divulgação sobre o tema e que reflete a experiência acumulada no Instituto Geológico, em trabalhos junto a SMA e a Defesa Civil do Estado de São Paulo.
Francisco Graziano Neto Ricardo Vedovello
Secretário de Estado do Meio Ambiente Diretor do Instituto Geológico
Titulo: Ailton Krenak – O amanhã não está à venda.
Autor: Ailton Krenak
Ano: 2020
Há vários séculos que os povos indígenas do Brasil enfrentam bravamente ameaças que podem levá-los à aniquilação total e, diante de condições extremamente adversas, reinventam seu cotidiano e suas comunidades. Quando a pandemia da Covid-19 obriga o mundo a reconsiderar seu estilo de vida, o pensamento de Ailton Krenak emerge com lucidez e pertinência ainda mais impactantes.
Em páginas de impressionante força e beleza, Krenak questiona a ideia de “volta à normalidade”, uma “normalidade” em que a humanidade quer se divorciar da natureza, devastar o planeta e cavar um fosso gigantesco de desigualdade entre povos e sociedades. Depois da terrível experiência pela qual o mundo está passando, será preciso trabalhar para que haja mudanças profundas e significativas no modo como vivemos.
“Tem muita gente que suspendeu projetos e atividades. As pessoas acham que basta mudar o calendário. Quem está apenas adiando compromisso, como se tudo fosse voltar ao normal, está vivendo no passado […]. Temos de parar de ser convencidos. Não sabemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã.”